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Novo Guia Alimentar deve ser lançado neste semestre

Para orientar a população brasileira a ter uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde deve lançar no segundo semestre deste ano uma nova versão do Guia Alimentar. Publicado em 2006, o guia traz, por exemplo, dicas nutricionais, instruções sobre o número adequado de refeições por dia e testes sobre a qualidade da alimentação e peso ideal. Nos últimos anos, a publicação passou por algumas mudanças para se adequar ao hábito alimentar do brasileiro, conforme explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

“Os organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a FAO, que é a Organização para Alimentação e Agricultura, sempre recomendam que os países revejam de tempos em tempos os guias alimentares. É um instrumento de educação alimentar e nutricional para levar informação para a população sobre práticas alimentares saudáveis. No Brasil houve uma redução importante da desnutrição, por outro lado um aumento da obesidade. Então o tom das mensagens, a ênfase, ela vai se alterando de acordo com esse perfil de saúde e nutrição da população”.

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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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Anemia no Brasil – a importância da prevenção e controle

O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na formação de células vermelhas do sangue, no transporte do oxigênio no organismo e também está envolvido na função imunológica e no desenvolvimento cognitivo das crianças. Você sabia que a anemia por deficiência de ferro no organismo é a carência nutricional de maior magnitude no mundo? Este é um problema que atinge países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os principais afetados pela deficiência de ferro são crianças, mulheres em idade fértil e gestantes.

Por isso, o Ministério da Saúde recomenda uma série de ações voltadas para a prevenção e controle da anemia, tais como: o incentivo à amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida da criança; a promoção da alimentação complementar saudável; a suplementação profilática com ferro para crianças de seis a 24 meses de idade, gestantes e mulheres no pós-parto. Na atenção básica, os suplementos de ferro são distribuídos para crianças e gestantes desde 2005, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Ferro.

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Estudo incentiva prática da dieta crudívora na alimentação

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa teve como objetivo verificar a adequação nutricional de uma dieta crudívora, composta por vegetais, grãos germinados, alimentos de diferentes fontes lipídicas e submetidas a três temperaturas de processamento (25ºC, 40ºC e 80ºC).

O estudo Efeito da germinação de grão e temperatura de processamento na composição nutricional de dietas crudívoras é o tema da dissertação de mestrado de Carolina Bonfanti Fiori, iniciada em 2012 e que está prestes a ser defendida.
O crudivorismo, também conhecido por alimentação viva ou alimentação crua (raw food), destaca-se entre as demais dietas vegetarianas devido aos seus fundamentos, princípios e estilo de vida. Na verdade, os crudívoros se abstêm de aplicação térmica, pois argumentam que as comidas cruas submetidas a temperaturas acima de 42ºC inativam enzimas digestivas que facilitam a digestão dos alimentos no organismo. Porém, para evitar possíveis deficiências e interferências nutricionais e manter dieta predominantemente crua, os adeptos necessitam de planejamento adequado e seleção de alimentos apropriados.

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Farinha de chia na panificação proporciona produto saudável

Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, a pesquisa  Caracterização nutricional e funcional da farinha de chia e sua aplicação no desenvolvimento de pães, realizada por Tânia Baroni Ferreira Dutra, identificou os parâmetros de nutrição da semente de chia. O estudo do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos desenvolveu pães utilizando farinha desta semente em detrimento à farinha branca de trigo, com várias concentrações de aplicação, sendo rica em proteína, fibras, ômega 3 e outros micronutrientes.

“O estudo foi idealizado para que pudéssemos aumentar o suporte científico à literatura disponível e aos órgãos regulatórios no que tangem a segurança alimentar, composição nutricional e utilização da semente de chia no desenvolvimento de novos produtos”, afirma. A ciência já provou: a farinha de semente de chia é rica em proteína, fibras, ômega 3 e outros micronutrientes. No entanto, Jocelem Mastrodi Salgado, professora do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq, afirma que o problema está na farinha branca, a mais utilizada no mercado de alimentos. “A farinha branca é composta basicamente apenas de carboidrato, sem nenhum valor nutricional para o organismo”, explica. De acordo com Jocelem, os estudos do LAN apontam que, teoricamente, se uma pessoa consumir 3,5 unidades por dia do pão desenvolvido com 9% de farinha de semente de chia, o consumo de ácido graxo ômega 3 pode aumentar até 1% em sua dieta. “Isso é muito favorável para a saúde, uma vez estudos demonstraram que o aumento de 1% no consumo de ômega 3 pode reduzir até 40% o risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana não fatal”.

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Projeto Nudritiva divulga dicas práticas sobre nutrição

Multiplicar boas informações. Essa é a ideia que guiou a aluna Adriana Carrieri, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP,  ao criar o projeto Nudritiva, uma página no Facebook que divulga assuntos relacionados a alimentação de forma dinâmica e acessível. Estudante do último ano do curso de Nutrição, Adriana percebeu durante sua formação o desconhecimento da população sobre o assunto, principalmente enquanto participava da Liga de Obesidade Infantil no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FMUSP).

“As pessoas, em geral, sabem o básico. ‘Ah, tem que comer salada’, mas não sabem muito bem como, qual salada, como pode variar, que vitaminas aquilo tem ou como aquilo vai agir no corpo”, conta. “E aqui na universidade a gente vê muita ciência e tem muita informação. Este projeto é uma forma de retribuir tudo isso para a sociedade”.

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Hipertensão Arterial: confira os cuidados necessários para combater a pressão alta

Quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no último sábado, 26 de abril, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários com a pressão arterial.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Imagens podem influenciar os hábitos alimentares

Usando imagens de impacto e técnica de memorização, pesquisadoras do Curso de Nutrição da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP conseguiram, em apenas 60 dias, mudar alimentação de 100% das mulheres que participaram do estudo. Além disso, criaram um novo instrumento capaz de veicular mensagens para orientação alimentar e nutricional.

Estudos sobre métodos de educação em saúde mostram que o uso de imagens, associadas à informação escrita ou verbal, pode favorecer processos cognitivos, como atenção, memória e adesão às informações. Assim, a nutricionista Flávia Gonçalves Micali, decidiu testar o efeito dessa técnica em um grupo com 33 mulheres; 18 magras e 15 obesas, todas classificadas segundo o Índice de Massa Corpórea (IMC).

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É possível fazer refeições saudáveis mesmo fora de casa

Você costuma almoçar fora de casa? Saiba que mesmo fazendo as refeições em restaurantes durante a semana, dá para manter a alimentação saudável e a saúde em dia. É o que afirma a nutricionista Raquel Sanchez Franz, da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor do Ministério da Saúde. “O ideal é montar um prato equilibrado em nutrientes, proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais e fibras”, comenta a profissional. Veja algumas dicas para manter uma alimentação saudável mesmo almoçando fora de casa:

Sirva metade do prato de hortaliças – isso garante a quantidade adequada de vitaminas, minerais e fibras;

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NutriSUS: os micronutrientes que fortalecem as crianças

Os primeiros anos de vida de uma pessoa são de intenso desenvolvimento do corpo. Por isso, a falta de alguns nutrientes na alimentação prejudica o crescimento dos pequenos. A carência de ferro, zinco, vitamina A, entre outros, pode levar ao adoecimento das crianças, causando anemia, doenças infecciosas ou respiratórias, cárie dental, desnutrição ou excesso de peso.

Para combater com mais intensidade a falta de alguns nutrientes na alimentação de crianças de seis meses a 3 anos e 11 meses, o Ministério da Saúde lança o programa NutriSUS – Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó. O objetivo é garantir o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle de doenças causadas pela falta de vitaminas e minerais.

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