Tag Archives: Nutrição

Crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas, revela estudo. Obesidade infantil é preocupante, diz responsável pela pesquisa

As crianças brasileiras estão mais altas e mais obesas. É o que mostra estudo conduzido por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz Bahia), em colaboração com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a University College London.

Os resultados do estudo indicaram que, entre 2001 e 2014, a estatura infantil, em média, aumentou 1 centímetro. A prevalência de excesso de peso e obesidade também teve aumento considerável entre os dados analisados. A prevalência de obesidade entre os grupos analisados subiu até cerca de 3%.

Leia Mais

Hospital em Vitória cria sistema aumenta segurança na nutrição de pacientes

Todos os dias, de domingo a domingo, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) fornece cerca de 1,2 mil refeições a pacientes internados. Cada pessoa com uma prescrição diferente: uns com restrição a sal, outros a açúcar, enquanto há os que só podem ingerir líquidos. Um paciente pode receber até oito refeições por dia. E nenhuma delas pode ser entregue equivocadamente.

Para ampliar a segurança das informações que chegam a todo momento na Unidade de Nutrição Clínica do Hucam, está em operação desde a última semana um novo sistema informatizado que aboliu o uso de prescrições de dietas em papel. Desenvolvido em parceria com o Setor de Gestão e Processos em Tecnologia da Informação do hospital, o programa informa em tempo real, na tela do computador, a necessidade alimentar de cada paciente internado.

Leia Mais

Produção em hortas domésticas é alternativa contra a má alimentação

O Ministério da Saúde alerta que os brasileiros têm sofrido com doenças crônicas – que são aquelas adquiridas muitas vezes por maus hábitos. Muitas dessas complicações, como hipertensão, doenças do coração e alguns tipos de câncer são decorrentes dá má alimentação. Essas patologias, que antes eram mais comuns em pessoas idosas, agora acometem também os jovens e até as crianças. O Brasil está obeso – 23% da população – porque os brasileiros têm trocado a alimentação com base em alimentos in natura por comida processada, industrial. A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, mostra que esse hábito tem começado cedo. Ao todo, 60,8% das crianças menores de dois anos comem bolachas recheadas com frequência. No Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, a população encontra  diretrizes e orientações sobre a importância da nutrição: como e o que devemos consumir.

A Coordenação de Alimentação de Nutrição do Ministério da Saúde entende que, no cotidiano cada vez mais corrido, é mais fácil se alimentar de produtos prontos, industrializados, ultraprocessados. Entretanto, esse caminho mais fácil pode ter resultados irreversíveis para a saúde. “Isso é o nosso grande desafio: convencer a população a preferir os alimentos naturais e a buscá-los no seu dia-a-dia.”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Leia Mais

Paladar infantil: os alimentos saudáveis podem sim agradar a garotada

Já pensou em oferecer para as crianças água com gás misturada às frutas no lugar do refrigerante? Ou batatas assadas crocantes ao invés de batata frita? Se a resposta for sim, você está no caminho certo. Isso porque os hábitos alimentares são formados na infância. Então, introduzir alimentos saudáveis e minimamente processados nessa fase da vida  é muito mais fácil porque os adultos já têm hábitos formados. “Não consumindo salgadinhos, bolachas recheadas e bebidas açucaradas nos primeiros anos de vida, essas crianças não vão formar um hábito que inclua esses alimentos nas suas preferências”, esclarece a técnica em políticas públicas da Coordenação de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

A nutricionista Andressa Felizola reforça: evitar que os pequenos aprendam a comer alimentos ricos em conservantes, corantes e realçadores de sabor, além de proteger a saúde deles, ajuda para que mais tarde eles não tenham que passar por uma reeducação alimentar. A família é responsável por isso, mas a escola e os ambientes onde as crianças frequentam também podem contribuir.

Leia Mais

I FoRC Symposium: Advances in Food Science and Nutrition

O Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center, FoRC) realizará, no dia 2 de setembro de 2015, o I FoRC Symposium: Advances in Food Science and Nutrition. O evento ocorrerá na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, na capital paulista.

“New findings in protein turnover”, por Didier Attaix (INRA, França), “Continuous flow termal processing of viscous and particulate foods”, por K.P.Sandeep, da North Carolina State University (Estados Unidos), “Health benefits of dietary bioactive compounds”, por Paul Kroon, do Institute of Food Research (Reino Unido), são algumas das palestras programadas.

Leia Mais

Blog científico desmistifica nutrição e exercício físico

A questão da saúde e seu atrelamento à nutrição e ao exercício físico tem pautado diversas publicações nos mais diferentes veículos midiáticos. O blog Ciência inForma, idealizado e mantido por professores e pós-graduandos da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, utiliza-se da importância que o assunto tem ganhado para abordá-lo do ponto de vista científico, mas com uma linguagem acessível à qualquer pessoa que se dispuser a lê-lo.

Criado há cerca de quatro meses, o blog surgiu da parceria entre os professores Bruno Gualano, Guilherme Artioli e Hamilton Roschel e as pesquisadoras Fabiana Benatti e Desire Coelho, ambas bacharéis e pós- graduadas pela EEFE, com a intenção de difundir a pesquisa e o conhecimento científico da Universidade para a população. Juntos, os autores publicam textos com assuntos em voga no cenário jornalístico, mas sempre com embasamento nos estudos realizados em suas áreas de atuação.

Leia Mais

Emoções negativas influem no consumo de alimento energético

Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.

Para as pesquisadoras, as nutricionistas Ana Carolina de Aguiar Moreira e sua orientadora Rosa Wanda Diez Garcia, esse dado serve como um alerta para a população em geral. “Como sempre temos algo para comer ao nosso alcance, quando sofremos algum tipo de pressão, estresse, preocupação ou sentimentos que nos desagradam, é fácil recorrer ao consumo de alguma coisa, principalmente doces para nos aliviar. Isso é preocupante porque como estamos expostos a muitas tensões, passamos a incorporar essa prática de nos aliviar com guloseimas o que pode levar ao excesso de peso e, com este, pode vir associado uma série de enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão.”

Leia Mais

Estudo avalia promoção da saúde em empresas de alimentos

No Brasil, somente 50% das empresas líderes no mercado de alimentos embalados produzem relatórios sociais corporativos específicos para o País. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, as demais utilizam os documentos globais como referência para ações estratégicas locais. “Quando se fala em relatórios sociais corporativos nos referimos tanto aos resultados das empresas, quanto aos compromissos que estas corporações assumem em relação à sustentabilidade e promoção da saúde da população, por exemplo, incluindo a própria produção do alimento, as iniciativas de educação nutricional e adoção de códigos de conduta voluntários”, descreve Maria Fernanda Elias.

A pesquisadora é autora da tese de doutorado Promoção da saúde: ações das indústrias de alimentos no Brasil. O estudo foi realizado entre 2010 e 2014, sob orientação da professora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da FSP, e verificou se os relatórios sociais corporativos das empresas estariam compatíveis com a realidade brasileira.

Leia Mais

Consumo exagerado de sódio contribui para a obesidade e outras doenças

A estudante Thaís de Souza da Silva (23) está acima do peso porque não mantinha hábitos de vida saudáveis. “Comia muito fast food – pelo menos três vezes por semana. Também comia muita fritura, gordura e doces”, conta. Estes são alguns dos alimentos ricos em sódio, substância que, quando ingerida em excesso, auxilia no desenvolvimento da obesidade.

A Pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) revela que 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sódio. No entanto, no Brasil, estima-se o consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro do que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia. O Ministério da Saúde incentiva o uso moderado de sal no preparo dos alimentos e firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA), em 2011, para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro.

Leia Mais

Vitaminas – Garantir a reserva de vitamina A evita doenças graves

A vitamina A é um micronutriente essencial para o funcionamento do organismo humano, mas nosso corpo não consegue produzi-la. Por isso, toda a quantidade de que necessitamos precisa vir dos alimentos. A deficiência de desta vitamina é considerada uma severa carência nutricional, sendo a principal causa de cegueira evitável.

A substância orgânica da vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal e vegetal. Uma das principais fontes de origem animal são o leite humano, fígado, gema de ovo e leite. Ela é encontrada também em vegetais folhosos verdes como, por exemplo, o espinafre e a couve, em vegetais amarelos como abóbora e cenoura e em frutas amarelo-alaranjadas, como a manga, caju, goiaba, mamão e caqui, além de óleos e frutas oleaginosas, como o buriti, pupunha, dendê e pequi, que são as mais ricas.

Leia Mais