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Fiocruz e UFF promovem simpósio de neurociências

Estão abertas as inscrições para o I Simpósio de Neurociências UFF-Fiocruz, que ocorre nos dias 15 e 16 de março. Promovida em parceria pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal Fluminense (UFF), a atividade terá como foco as patologias associadas à neuroinflamação. As inscrições podem ser feitas no site do evento, com número de vagas limitado à lotação. O prazo para a submissão de resumos vai até 17 de fevereiro. Integrado ao 6° Simpósio de Neurociências da UFF, o encontro será realizado no auditório da Faculdade de Economia da UFF, no campus do Gragoatá, em Niterói.

Na programação científica estão previstas conferências dos pesquisadores Luis Barbeito, do Instituto Pasteur do Uruguai; Eduardo Arzt, do Instituto de Investigación en Biomedicina de Buenos Aires, na Argentina; e João Palermo Neto, da Universidade de São Paulo (USP). Além disso, simpósios com os temas Microglia e Neuroinflamação e Citocinas e Neuroinflamação reunirão pesquisadores da Fiocruz, UFF e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento contará ainda com uma seção de pôsteres e um simpósio acadêmico, no qual serão apresentados dez trabalhos de pós-graduação e pós-doutorado, selecionados entre os resumos submetidos.

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Neurociência ajuda educação na promoção da saúde

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP mostra interfaces entre as descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro, o processo de aprendizagem na escola e a promoção de saúde. O estudo da educadora Neuza Mainardi aponta que um estímulo adequado do professor pode fazer o aluno se empenhar mais para aprender, de modo a aumentar sua autoestima. Isso o torna mais ativo no dia-a-dia, o que melhora sua qualidade de vida e, em consequência, a sua saúde.

Neuza aponta que as pesquisas na área neurológica se intensificaram na última década do século 20, conhecida como “a década do cérebro”. Uma das descobertas mais importantes da neurociência foi a da plasticidade cerebral.  ”Durante todo o século 20, acreditava-se que os seres humanos iam perdendo, ao longo da vida, os neurônios com que nasciam”, conta. “Entretanto, ao aprofundarem os estudos sobre o funcionamento do cérebro os cientistas descobriram que as células nervosas se renovam e se adaptam. Elas são sensíveis às mudanças ao redor e excitáveis, gerando sentimentos, pensamentos e comportamentos”.

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