Pesquisadores da Unicamp analisaram células normais e cancerígenas e observaram que, ao mesmo tempo que funciona como tratamento, o vírus pode desencadear um processo inflamatório persistente no tecido.
Em estudos pré-clínicos, o vírus zika se mostrou capaz de inibir a proliferação do câncer de próstata, o que sugere um potencial uso no tratamento da doença. Contudo, uma nova pesquisa feita na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que o vírus pode levar a um processo inflamatório persistente em células epiteliais saudáveis, impondo efeitos danosos ao sistema reprodutor masculino. O trabalho analisou os efeitos do patógeno em dois tipos de células (tumorais e sadias). Os resultados foram divulgados no Journal of Proteome Research.
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