Tag Archives: Neoplasias da Mama

Estudo revela que células podem ser reprogramadas para combater câncer de mama

Tratamentos que estimulam o sistema imunológico a combater o câncer vêm sendo o foco de estudos científicos no mundo inteiro. Na Fiocruz Minas, uma equipe de pesquisadores mostrou que é possível impedir o crescimento de tumores malignos de mama, por meio da alteração do perfil de um dos tipos de célula de defesa do organismo, os macrófagos, usando nanopartículas de óxido de ferro. O estudo foi publicado recentemente no International Journal of Pharmaceutics.

Segundo os pesquisadores, cerca de 50% da massa tumoral é composta por macrófagos e, por isso, as atividades dessas células influenciam diretamente no prognóstico do câncer. Há dois tipos principais de macrófagos: M2, com características mais anti-inflamatórias, geralmente relacionados com maior permissividade tumoral; e M1, que são pró-inflamatórios e mais eficazes em limitar a progressão do tumor. Assim, a proposta dos pesquisadores foi reprogramar o perfil dos macrófagos M2 no ambiente tumoral, transformando-os em M1, de forma a inibir o desenvolvimento do tumor.

Leia Mais

Médico mostra importância da mamografia para prevenir câncer de mama. Inca estima que 74 mil casos por ano devem surgir no país até 2025

O câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres no Brasil, além de ser a principal causa de morte por câncer em todas as regiões, exceto na Região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a liderança. Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta para o surgimento de 74 mil casos novos por ano de câncer de mama no país, no triênio 2023/2025.

De acordo com o Inca, a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, atingiu 11,84 óbitos por 100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas registradas no Sudeste e no Sul, da ordem de 12,64 e 12,79 óbitos por 100.000 mulheres, respectivamente.

Leia Mais

Revista Cadernos de Saúde Pública tem nova edição

O câncer de mama é o mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer na população feminina. As mamografias de rastreamento e o tratamento precoce são, geralmente, os meios mais utilizados na tentativa de reduzir essa mortalidade e são incentivados no Outubro Rosa, uma campanha de divulgação anual. Contudo, estudos recentes têm relacionado o aumento do rastreamento com uma maior morbimortalidade em razão do sobrediagnóstico e do sobretratamento. “O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, traz um cenário complexo e preocupante”, alerta Arn Migowski, chefe da Divisão de Detecção Precoce de Câncer e Apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no editorial da edição de novembro de Cadernos de Saúde Pública.

O artigo publicado no CSP A pesquisa Outubro Rosa e mamografias: quando a comunicação em saúde erra o alvo, de Oswaldo Santos Baquero, Elizabeth Angélica Salinas Rebolledo, Adeylson Guimarães Ribeiro, Patricia Marques Moralejo Bermudi, Alessandra Cristina Guedes Pellini, Marcelo Antunes Failla, Breno Souza de Aguiar, Carmen Simone Grilo Diniz e Francisco Chiaravalloti Neto, avaliou a tendência temporal e a sazonalidade das buscas dos termos “câncer de mama” e “mamografia” no Google Trends entre 2004 e 2019, bem como sua correlação com exames mamográficos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados apresentados demonstram claro padrão sazonal com picos de ambos termos de busca em outubro, o que, por sua temporalidade, sugere fortemente uma relação causal com a campanha Outubro Rosa. Os resultados mostram ainda distribuição espacial semelhante entre os dois termos, com forte correlação, bem como um aumento da sazonalidade nos anos mais recentes. Outros estudos usando Google Trends, para avaliar o interesse em rastreamento de câncer em outros países, têm sido realizados nos últimos anos e também têm demonstrado o mesmo padrão de sazonalidade encontrado no estudo brasileiro. O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, na verdade, traz um cenário complexo e preocupante, alertam eles.

Leia Mais

Tratamento pode fazer câncer de mama regredir seis vezes mais rápido: proposta é defendida por técnicos da USP e de Harvard

Um composto encontrado por pesquisadores da Universidade de São Paulo e de Harvard, nos Estados Unidos, pode acelerar em até seis vezes a regressão do tipo mais agressivo do câncer de mama. O tratamento inclui uma etapa antes da quimioterapia com o uso de droga identificada, a qual enfraquece as células tumorais. O trabalho foi publicado na Science Signaling, revista científica distribuída pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).

“Nós levantamos 192 compostos, que estavam em uma biblioteca de compostos, de drogas, do laboratório. A gente já sabia onde esses compostos iam operar no metabolismo da célula. Testamos para verificar qual deles atingia a célula especificamente do triplo-negativo”, disse Vinícius Guimarães Ferreira, pós-doutorando do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e um dos autores da pesquisa. Triplo-negativo é como se chama o tipo mais severo de câncer de mama.

Leia Mais

Câncer de mama: a difícil tarefa de comunicar a notícia

ma comunicação eficiente da notícia é um elemento decisivo na relação entre médico e paciente – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Qualidade da comunicação influencia no envolvimento de paciente e familiares no tratamento

A aceitação do diagnóstico do câncer pode ser um processo difícil e permeado de vivências angustiantes – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Comunicar um diagnóstico de câncer de mama à paciente é uma tarefa difícil, pois o profissional da saúde assume o lugar de um portador de má notícia. A comunicação é considerada pelos profissionais um dos aspectos críticos do ato diagnóstico, pois não é um processo linear, na medida em que implica vivências diversas, sinuosas, densas, complexas e, muitas vezes, ambíguas tanto para a paciente como para o médico. Dependendo do modo como esse processo se desenvolve, a comunicação pode resultar em vivências perturbadoras para quem recebe a notícia. Portanto, é fundamental que o profissional respeite a individualidade da paciente, pois a qualidade da comunicação está relacionada ao ajustamento emocional à doença e ao envolvimento da pessoa acometida e dos seus familiares no decorrer do tratamento.

Leia Mais

Em jovens, sonhos são primeiras vítimas do diagnóstico de câncer

Maternidade, vida profissional e imagem corporal são os aspectos que mais pesam

Estudo buscou desvendar a realidade da mulher jovem com câncer de mama

O câncer de mama por si só causa muito sofrimento às mulheres quando recebem o diagnóstico. O drama ganha contornos próprios no caso de mulheres jovens, fase em que sonham com o futuro e começam a colocar em prática planos de vida recém-criados. Estudo na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP buscou explorar essa realidade, entendendo que a dor causada pelo câncer de mama vai muito além da física.

Leia Mais

Simulador de mama ajuda no treinamento de procedimentos médicos

Desenvolvido pelos pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, o phantom de mama ajuda os profissionais de saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiadas por ultrassom

O uso do phantom aprimora habilidades de médicos e estudantes. Foto: Divulgação/GPhantom

Em busca de auxiliar os profissionais da área da saúde no treinamento do procedimento de biópsia e intervenções cirúrgicas guiados por ultrassom, os pesquisadores Michelle Ferreira da Costa Abrahão e Felipe Wilker Grilo, formados pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP lançaram um phantom de mama.

Leia Mais

Outubro Rosa alerta para o diagnóstico precoce do câncer de mama

Mês terá série de ações dedicadas ao tema. O objetivo é disseminar informações sobre prevenção e tratamento

O SUS garante a oferta, gratuita, de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Depois do câncer de pele não melanoma, responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Para estimular a detecção precoce da doença e conscientizar a população, começa, neste mês, a campanha Outubro Rosa. Neste ano, a ação terá como tema “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”.

Leia Mais

Pesquisa busca otimizar programas de rastreamento de câncer de mama

O trabalho tratou do desenvolvimento de uma ferramenta capaz de simular a redução de dose de radiação em imagens clínicas de mamografia 3D

O aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, Lucas Rodrigues Borges, foi premiado na categoria de melhor trabalho na área de imagens médicas, focado na otimização de programas de rastreamento de câncer de mama. A pesquisa foi apresentada no 13th International Workshop on Breast Imaging, realizado de 19 a 22 de junho, em Malmo, na Suécia.

Leia Mais