Os vírus usam técnicas diferentes para continuar infectando as pessoas.
E o caso da covid-19 não é exceção. As versões atuais da doença estão se espalhando muito mais facilmente do que a original, que surgiu na cidade chinesa de Wuhan no fim de 2019.
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Um conjunto de 18 mutações no Sars-Cov-2 que ainda não haviam sido identificadas e detalhadas por cientistas foi descoberto por pesquisadores do laboratório do Instituto de Ciências Biológicas UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Sars-Cov-2 é o nome oficial do vírus que causa a covid-19.
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Em comunicado técnico publicado nesta quinta-feira (4/3) pelo Observatório Covid-19 Fiocruz, pesquisadores alertam para a dispersão geográfica no território de ‘variantes de preocupação’, assim como sua alta prevalência nas três regiões do Brasil avaliadas (Sul, Sudeste e Nordeste).
O novo protocolo de RT-PCR, desenvolvido pela Fiocruz Amazônia, foi utilizado nas unidades de apoio ao diagnóstico e centrais analíticas da Fiocruz para avaliação de cerca de mil amostras dos estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O protocolo detecta a mutação comum em três das ‘variantes de preocupação’ (P1, identificada inicialmente no Amazonas, B.1.1.7, no Reino Unido e B.1.351, na África do Sul), que são potencialmente mais transmissíveis. A avaliação contou com o apoio do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde.
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Nota Técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), aponta que neste mês de janeiro, a nova variante de Sars-CoV-2, a P.1, foi identificada em 91%, dos genomas sequenciados no Amazonas, o que a torna hoje a mais prevalente no Estado.
Desde março de 2020, com o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Amazonas, o monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 vem sendo feito pelo Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia, coordenado pelo pesquisador Felipe Naveca e equipe; além disso, o laboratório contribui com o Estado na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de Vigilância Genômica do Sars-CoV-2 circulante no Amazonas.
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A virologista Marta Giovanetti tem acompanhado de perto duas das três variantes do coronavírus que vêm preocupando o mundo nas últimas semanas.
A cientista italiana chegou ao Brasil em 2015 e já realizou pesquisas sobre os genomas dos vírus da chikungunya, zika, dengue, febre amarela e, desde o ano passado, do Sars-CoV-2.
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