Imagina um museu que reúne centenas de milhares de exemplares de órgãos e tecidos humanos que ajudam a contar a história de doenças no Brasil e retratam pesquisas realizadas por expoentes da ciência nacional. E que ainda utiliza seu acervo para ensinar e encantar pessoas de todas as idades. Esse é o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que, em 2023, completa 120 anos de uma trajetória marcada pela inovação e resiliência em prol da pesquisa e do ensino em ciência.
Com contribuições para a saúde nacional e internacional, o espaço foi idealizado pelo sanitarista Oswaldo Cruz, em 1903, a partir da conservação de amostras de órgãos analisados em necropsias para desvendar casos de febre amarela. Na época, Oswaldo tentava entender e debelar a doença que dizimava parte da população.
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Uma caixa gigante, com uma surpresa aos curiosos: a oportunidade de fazer uma viagem no tempo. Em seu interior, visitantes podem experimentar um encontro com ninguém menos que Oswaldo Cruz. O médico, que revolucionou a ciência no Brasil, morreu em 1917. Mas, com a ajuda da tecnologia, reaparece como um holograma para falar diretamente às crianças e jovens do século 21. O cientista mostra como era o país em sua época, com inúmeras doenças assolando a população e os esforços que liderou para conseguir vacinar os brasileiros. O objetivo é estimular, sobretudo no público infanto-juvenil, uma reflexão sobre a importância da vacinação, da saúde pública e do acesso à informação.
Assim é a experiência da Fantástica Cápsula do Tempo da Ciência na Biblioteca de Manguinhos, no Rio de Janeiro. A novidade é uma das atrações do campus da Fiocruz, que conta também com diversas atividades do Museu da Vida Fiocruz. As atrações podem ser visitadas gratuitamente de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento prévio por e-mail (recepcaomv@fiocruz.br).
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