Publicado em janeiro 21, 2015 por bibliotecafsp
A programação de férias – com visitação livre – no Museu da Vida promete muitas atividades até 28 de fevereiro, último sábado do mês mais curto do ano. Juntam-se ao Parque da Ciência e ao Ciência em Cena (Tenda da Ciência e Epidauro) outros espaços: o Castelo da Fiocruz, a Sala de Exposições e até a área verde do campus da Fundação, em Manguinhos.
Uma série de atividades aguarda a visita do público, que pode fazer a Trilha Histórica, assistir ao Show de Ciências, conhecer e se fascinar com as informações e curiosidades das exposições Elementar – a química que faz o mundo e Biodiversidade e Saúde, além de se divertir com a aventura de um indiozinho caiapó na peça Curumim quer música.
Na Caminhada Histórica, o público conhece a trajetória da Fiocruz, sua transformação e importância para a ciência brasileira. Ela aborda ainda temas como a expansão da Fundação com a criação de outras unidades, a expansão do conceito de saúde, as expedições científicas do Instituto Oswaldo Cruz no início do século 20, os anos da ditadura militar na década de 1960, o processo de redemocratização do País e a criação do SUS nos anos 80, entre outros. A Caminhada Histórica é feita às sextas-feiras, às 9 horas.
Outra atividade divertida oferecida pela programação especial é o Show de Ciências. Nela experimentos interativos de vários campos da ciência são realizados ao vivo, com técnicas de arte cênica, para discutir de maneira lúdica desde energia, saúde e reações químicas aos efeitos da gravidade. A apresentação é no auditório do Museu da Vida, às quintas e sextas-feiras, em dois horários: 10h e às 14h30.
Biomas e ecologia – A exposição Biodiversidade e saúde – voltada ao público a partir de 12 anos – convida à reflexão sobre o tema. O objetivo é contribuir para que o visitante entenda a importância desse patrimônio natural do País.
Desenvolvida pelo Museu da Vida e Farmanguinhos (Instituto de Tecnologia em Fármacos), da Fiocruz, a mostra reúne painéis e módulos interativos que apresentam a complexidade da vida em seus diferentes níveis de hierarquia.
O visitante pode conhecer mais sobre os seis biomas brasileiros – Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampas – e refletir sobre a intervenção humana na natureza e na aceleração do processo de extinção de espécies.
A mostra traz um jogo da memória com informações sobre espécies brasileiras ameaçadas de extinção e uma atividade interativa sobre as relações ecológicas que acontecem no ambiente da floresta.
A equipe do Museu da Vida também apresenta o espetáculo Curumim quer música. No palco, o indiozinho Ynhire quer preservar a floresta e os costumes de sua tribo. Como fazer isso? É o que os pequenos de 6 a 8 anos, e seus familiares, acabam descobrindo ao assistir às aventuras do pequeno caiapó.
Personagens do folclore, como boitatá, o saci e o curupira, também pontuam a atração desenvolvida pela cientista social, atriz e diretora Wanda Hamilton. Em cartaz no Epidauro, espaço do Ciência em Cena, pode ser vista na terça-feira, às 11h e às 14h30.