Tag Archives: mulheres

Nova edição da Radis debate a legalização do aborto

Nem Presa Nem Morta. A frase estampada nos lenços verdes, ao lado de um ramo de arruda, está nos blocos de Carnaval, na Conferência Nacional de Saúde, nos congressos de saúde coletiva, tremulando em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mulheres de diferentes idades, profissões e regiões do país se reuniram na campanha que leva este nome e defende a descriminalização do aborto no Brasil.

Elas não têm medo de dizer que o aborto é um tema para ser levado a sério — e deve ser encarado não só como questão de saúde pública, mas como um direito das mulheres e pessoas que gestam para decidir sobre seu próprio corpo. Portanto, essa também é uma discussão sobre liberdade e autonomia, o que se torna ainda mais difícil em uma conjuntura de avanço do conservadorismo e do fundamentalismo religioso. É o que ressalta uma das coordenadoras da campanha, Angela Freitas, ao lembrar que o aborto acontece, seja legalizado ou não. “Muitas mulheres irão buscar a interrupção [da gravidez], quer seja legal ou não, quer seja seguro ou não. Isso é um fato”, disse, em entrevista à Radis.

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Museu da Vida apresenta no Rio documentário Mulheres & Covid. Será quinta-feira, às 10h, no auditório da instituição, na Fiocruz

Depoimentos de dez mulheres, dados aos diretores Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, resultaram no documentário Mulheres & Covid, que será lançado nesta quinta-feira (21), às 10h, no auditório do Museu da Vida, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A exibição é gratuita e aberta ao público.

Fruto de edital interno da Fiocruz, o filme é uma realização do Departamento de Endemias Samuel Pessoa da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca-Fiocruz e tem patrocínio da Johnson&Johnson, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

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Roda de conversa na Fiocruz debate papel de mulheres negras em práticas antirracistas

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) promove, na próxima terça-feira (19/3), às 9h, a roda de conversa Mulheres negras por uma sociedade antirracista, que integra a programação da campanha 21 Dias de Ativismo contra o Racismo. Realizado na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no campus Manguinhos no Rio de Janeiro, com transmissão on-line pelo canal da Fiocruz no YouTube, o encontro visa debater o espaço das mulheres negras no diálogo sobre a pauta antirracista na sociedade. 

A roda de conversa reunirá como debatedoras: Eliane Barbosa, da Fundação Getúlio Vargas-SP/Unilab Brasil; Marly Cruz, do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/Ensp/Fiocruz); Flavia Diniz, da Frente Popular da Mulher com Deficiência; e Jaqueline Gomes de Jesus, do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz). A mediação será realizada pela coordenadora do eixo de Relações Étnico-Raciais da Cedipa/Fiocruz, Roseli Rocha. Além disso, está prevista a realização de uma homenagem a Dona Maria Soares, militante pelos Direitos Humanos que completará 100 anos em 2024, sendo um momento especial de reconhecimento e valorização da sua história para a luta do movimento negro.

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Dia Internacional da Mulher: Fiocruz realiza atividades no mês de março

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) e o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da instituição apresentam a agenda institucional para celebrar o Dia Internacional da Mulher, reunindo atividades desenvolvidas pelas unidades, escritórios e outros setores ao longo do mês para marcar o 8 de março. A mobilização representa o compromisso da Fundação com a promoção da equidade de gênero, a valorização das mulheres e a luta contra as diversas formas de discriminação e violências.

A divulgação da agenda evidencia a atuação da Fiocruz diante de pautas pelos direitos das mulheres, e visa chamar a atenção sobre a importância do mês de março para reconhecer as conquistas e os desafios enfrentados pelas mulheres. Ao mesmo tempo, reforça a presença das mulheres no cotidiano de trabalho da Fundação como fundamental, criando espaços de diálogo e reflexão sobre as desigualdades de gênero que ainda persistem na instituição e na sociedade amplamente.

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Estudo aponta impacto étnico-racial no desenvolvimento infantil

Existem diferentes parâmetros para avaliar o desenvolvimento de uma criança desde seu nascimento, e o ganho de peso e altura é um desses fatores. No entanto, há influências indiretas que atuam sobre esse fator do desenvolvimento. Isso é o que aponta um novo estudo publicado por pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). Os achados da pesquisa sugerem que a etnia/cor da gestante afeta a trajetória de ganho de peso e crescimento de seus filhos. Em especial, o estudo alerta para uma maior desigualdade em relação ao desenvolvimento infantil de filhos de mulheres indígenas.

Publicada no periódico BMC Pediatrics, a pesquisa constatou que filhos de mães indígenas exibiram maiores taxas de baixa estatura para a idade (26,74%) e baixo peso para a idade (5,90%). Características de magreza foram mais prevalentes entre crianças filhas de mães pardas e pretas (5,52% e 3,91%, respectivamente), indígenas (4,20%) e de descendência asiática (5,46%), em relação às crianças filhas de mulheres brancas (3,91%).

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Como funciona pílula para prevenir câncer de mama aprovada na Inglaterra

Dezenas de milhares de mulheres em Inglaterra podem beneficiar de um medicamento que ajuda a prevenir o câncer de mama. O anastrozol, utilizado durante muitos anos para tratar a doença, foi agora licenciado como opção de prevenção à doença.

Estudos recentes mostram que o medicamento pode reduzir a incidência de câncer de mama em quase 50% em mulheres que já passaram pela menopausa com risco moderado ou elevado da doença.

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A cada dia, 145 mulheres são internadas para tratar varizes. Além da estética, problema pode causar dores e desconforto

Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular mostram que 145 mulheres são internadas todos os dias no Brasil para tratamento de varizes. O cálculo é que, a cada hora, em média, seis mulheres são submetidas a cirurgias para tratar do problema apenas na rede pública. Apesar dos altos números, a entidade alerta que muitos casos represados durante a pandemia de covid-19 podem ainda não ter sido tratados.

O levantamento, elaborado a partir de informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, mostra que as varizes são amplamente mais comuns em mulheres. Na série histórica analisada, entre 2013 e 2022, 76% dos 695 mil casos registrados foram em pessoas do sexo feminino, totalizando 529 mil mulheres submetidas ao tratamento nos últimos dez anos.

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Por que risco de infarto aumenta entre mulheres na menopausa

As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres em todo o mundo, mas permanecem com barreiras importantes na hora do diagnóstico e do tratamento, alerta uma reconhecida cardiologista.

Para a médica Susan Connolly, consultora do Hospital Universitário Galway, na Irlanda, é fundamental que as mulheres estejam cientes dos riscos das doenças cardíacas.

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Foto destacada: Pixabay

Consumo de bebida alcoólica afeta dieta de mulheres com compulsão alimentar

Foram acompanhadas 50 mulheres em tratamento por transtornos alimentares: dessas, 38% apresentaram consumo problemático de bebida alcoólica e menor qualidade da alimentação, com baixo consumo de vegetais e frutas

Não existe consenso sobre a quantidade segura de consumo de álcool e nem sobre a dose padrão, mas é certo que a bebida alcoólica traz inúmeros malefícios a mulheres que sofrem de transtornos alimentares. Quanto maior a quantidade de álcool, menor será a qualidade dos alimentos consumidos. A conclusão é de uma dissertação de mestrado realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Foram avaliadas 50 mulheres, entre 18 e 59 anos, que estavam em tratamento de transtornos alimentares em serviços de assistência do Estado de São Paulo. Do grupo avaliado, 38% apresentaram consumo problemático de bebida alcoólica e baixa qualidade da alimentação, com pouca ingestão de vegetais e frutas. “O porcentual encontrado é quase três vezes mais do que entre mulheres da população brasileira [13,3%]”, relata ao Jornal da USP a nutricionista Lívia Dayane Sousa Azevedo, autora da pesquisa.

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HIV: o que se sabe sobre suposto caso de cura de mulher nos EUA

A mulher, que não teve o nome ou a idade revelados, não apresenta nenhum sinal do HIV há 14 meses, mesmo depois de parar a terapia antirretroviral

Pesquisadores americanos anunciaram na terça-feira (15/2) a terceira possível cura de uma infecção pelo HIV, o vírus causador da aids. Esse é o primeiro caso que envolve uma paciente do sexo feminino.

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