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Espetáculo ‘Cidadela’ volta aos palcos do Museu da Vida Fiocruz

Cidadela volta com novo elenco para uma temporada com apresentações gratuitas em novembro e dezembro no Museu da Vida Fiocruz (foto: Vitor Vogel)

Em uma cidade fictícia, a voz e os saberes femininos são silenciados pelos homens, que detêm o poder em todas as instâncias. O silenciamento delas é literal: elas só podem falar longe da presença dos homens. Esse é o cenário da peça Cidadela, que volta com novo elenco para uma temporada com apresentações gratuitas em novembro e dezembro no Museu da Vida Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

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Cerca de 77 mil mulheres aguardam mamografia pelo SUS: Com 17 mil pessoas na fila, Santa Catarina está no topo do ranking

Em junho deste ano, 77.243 brasileiras aguardavam por uma mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Santa Catarina é o estado com mais mulheres na fila de espera, cerca de 17 mil.  Em seguida, aparecem São Paulo (15 mil) e Rio de Janeiro (12,5 mil). Juntos, os três estados somam 56% do total de pacientes à espera do principal exame para detecção do câncer de mama. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).

Segundo a entidade, em alguns locais do país, o tempo de espera por uma mamografia na rede pública pode chegar a 80 dias. O exame, quando realizado em tempo hábil, permite a detecção precoce de alterações mamárias, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas e onerosas. “Os números revelam parte da sobrecarga no SUS e devem ser levados em conta, especialmente pelos recém-eleitos nas eleições municipais, na formulação e manutenção de políticas de saúde pública”, avaliou o CBR.

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Os esportes em que mulheres superam homens

Já se passaram mais de 40 anos, mas a nadadora americana Penny Lee Dean se lembra vividamente do frio.

O treinamento foi brutal durante a preparação de Dean para o que seria uma prova recorde (independentemente do sexo) de natação através do Canal da Mancha em 1978.

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Mais Médicos tem 33 mil inscritos; 10,4 profissionais por vaga. Mulheres são maioria entre os candidatos

O novo edital do Programa Mais Médicos registrou 33 mil inscrições para concorrer a mais de 3,1 mil vagas – uma média de 10,4 profissionais por vaga. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde.

Em nota, a pasta avaliou a adesão como “recorde de candidatos” e destacou novidades no edital, como vagas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais (negros, quilombolas e indígenas).

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Radis destaca luta e vivências das mulheres originárias na literatura

A vó, filha e neta. Três gerações de mulheres indígenas viviam em uma casa pobre nas imediações da Estação Ferroviária da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, desterradas de sua comunidade de origem, expulsas pela violência colonizadora contra as populações originárias. Migrante, analfabeta, paraibana e indígena, a avó, Maria de Lourdes, vendia bananas na feira, acompanhada pela neta, que a tudo observava.

Em silêncio, a pequena Eliane aprendeu, desde menina, a absorver todas essas vivências e a guardá-las em sua memória — e as lembranças da pobreza, da exclusão e da luta das mulheres de sua família se transformaram em matéria-prima para prosa e poesia. Suas palavras originárias foram espalhadas pelo vento e, de suas mãos, surgiu uma literatura que se tornou arma e voz para a luta indígena no Brasil, em sintonia com a defesa da Mãe Terra.

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Capital paulista amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos. Inicialmente, imunizante era aplicado dos 9 anos aos 14 anos

A capital paulista estendeu a vacinação contra o HPV para adolescentes e jovens na faixa etária dos 15 anos até os 19 anos que ainda não tomaram a vacina. O imunizante continua a ser aplicado na faixa etária para a qual é originalmente indicado, dos 9 aos 14 anos.

A vacina contra o HPV protege contra os quatro tipos do papilomavírus humano responsáveis pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, um dos mais comuns entre as mulheres, além de outros cânceres e verrugas genitais.

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Nova edição da Radis debate a legalização do aborto

Nem Presa Nem Morta. A frase estampada nos lenços verdes, ao lado de um ramo de arruda, está nos blocos de Carnaval, na Conferência Nacional de Saúde, nos congressos de saúde coletiva, tremulando em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mulheres de diferentes idades, profissões e regiões do país se reuniram na campanha que leva este nome e defende a descriminalização do aborto no Brasil.

Elas não têm medo de dizer que o aborto é um tema para ser levado a sério — e deve ser encarado não só como questão de saúde pública, mas como um direito das mulheres e pessoas que gestam para decidir sobre seu próprio corpo. Portanto, essa também é uma discussão sobre liberdade e autonomia, o que se torna ainda mais difícil em uma conjuntura de avanço do conservadorismo e do fundamentalismo religioso. É o que ressalta uma das coordenadoras da campanha, Angela Freitas, ao lembrar que o aborto acontece, seja legalizado ou não. “Muitas mulheres irão buscar a interrupção [da gravidez], quer seja legal ou não, quer seja seguro ou não. Isso é um fato”, disse, em entrevista à Radis.

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Museu da Vida apresenta no Rio documentário Mulheres & Covid. Será quinta-feira, às 10h, no auditório da instituição, na Fiocruz

Depoimentos de dez mulheres, dados aos diretores Fernanda Kopanakis e Ivan de Angelis, resultaram no documentário Mulheres & Covid, que será lançado nesta quinta-feira (21), às 10h, no auditório do Museu da Vida, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A exibição é gratuita e aberta ao público.

Fruto de edital interno da Fiocruz, o filme é uma realização do Departamento de Endemias Samuel Pessoa da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca-Fiocruz e tem patrocínio da Johnson&Johnson, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Segundo a diretora Fernanda Kopanakis, o número de mulheres com histórias interessantes de combate à covid-19 entrevistadas pela equipe surpreendeu os organizadores do documentário. “Era um monte de histórias que não acabava”, disse Fernanda à Agência Brasil.

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Roda de conversa na Fiocruz debate papel de mulheres negras em práticas antirracistas

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) promove, na próxima terça-feira (19/3), às 9h, a roda de conversa Mulheres negras por uma sociedade antirracista, que integra a programação da campanha 21 Dias de Ativismo contra o Racismo. Realizado na sala 410 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no campus Manguinhos no Rio de Janeiro, com transmissão on-line pelo canal da Fiocruz no YouTube, o encontro visa debater o espaço das mulheres negras no diálogo sobre a pauta antirracista na sociedade. 

A roda de conversa reunirá como debatedoras: Eliane Barbosa, da Fundação Getúlio Vargas-SP/Unilab Brasil; Marly Cruz, do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/Ensp/Fiocruz); Flavia Diniz, da Frente Popular da Mulher com Deficiência; e Jaqueline Gomes de Jesus, do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/Ensp/Fiocruz). A mediação será realizada pela coordenadora do eixo de Relações Étnico-Raciais da Cedipa/Fiocruz, Roseli Rocha. Além disso, está prevista a realização de uma homenagem a Dona Maria Soares, militante pelos Direitos Humanos que completará 100 anos em 2024, sendo um momento especial de reconhecimento e valorização da sua história para a luta do movimento negro.

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Dia Internacional da Mulher: Fiocruz realiza atividades no mês de março

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) e o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da instituição apresentam a agenda institucional para celebrar o Dia Internacional da Mulher, reunindo atividades desenvolvidas pelas unidades, escritórios e outros setores ao longo do mês para marcar o 8 de março. A mobilização representa o compromisso da Fundação com a promoção da equidade de gênero, a valorização das mulheres e a luta contra as diversas formas de discriminação e violências.

A divulgação da agenda evidencia a atuação da Fiocruz diante de pautas pelos direitos das mulheres, e visa chamar a atenção sobre a importância do mês de março para reconhecer as conquistas e os desafios enfrentados pelas mulheres. Ao mesmo tempo, reforça a presença das mulheres no cotidiano de trabalho da Fundação como fundamental, criando espaços de diálogo e reflexão sobre as desigualdades de gênero que ainda persistem na instituição e na sociedade amplamente.

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