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Ministério da Saúde garante acesso ao diagnóstico do câncer de mama

Nesta quarta-feira (05), é comemorado o Dia Nacional da Mamografia. O exame é primordial na detecção precoce do câncer de mama e priorizado pelo Ministério da Saúde no Plano de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer, lançado em 2011, pela presidenta da república Dilma Rousseff. A estratégia de prevenção por meio de financiamento, campanhas de conscientização e da qualificação dos serviços de diagnóstico já apresenta crescimento de 30% na realização de mamografias na faixa prioritária – de 50 a 69 anos – na comparação de 2012 com 2010. Esses procedimentos somaram 2,3 milhões, contra 1,7 milhão neste período. No total, o número de exames realizados em todas as faixas etárias em 2012 atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 25,4% em relação a 2010, quando foram feitos 3,5 milhões.

Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde publicou a portaria 1.253, que traz novas regras de financiamento do procedimento. O texto define nova forma de financiamento do exame, estabelecendo o pagamento da mamografia de diagnóstico por Teto de Financiamento de Média Alta Complexidade, encaminhado aos estados mensalmente para o custeio de procedimentos. As mamografias de rastreamento na faixa prioritária seguem sendo pagas pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensações (FAEC).

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Consumir frutas do verão repõe sais minerais e ajuda a hidratar

O calor do verão requer uma maior atenção ao consumo de frutas. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda três porções, ou mais, de frutas diariamente. “No verão o consumo de frutas, verduras e legumes é ainda mais importantes, porque esses alimentos auxiliam na hidratação e reposição de sais minerais perdidos na sudorese”, explica a nutricionista Lorena Toledo Melo, da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) do Ministério da Saúde.

O Guia Alimentar recomenda que as pessoas optem por frutas da estação que, além de serem mais baratas devido a maior oferta, costumam estar em melhor estado de conservação. Variar nas frutas durante a semana ainda permite a ingestão de maior variedade de nutrientes. Segundo o Guia Alimentar, o consumo mínimo recomendado de frutas, legumes e verduras é de 400 gramas/dia para garantir 9% a 12% da energia diária consumida, considerando uma dieta de 2.000kcal.

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Ministério da Saúde lança campanha de combate à hanseníase

Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (14) uma campanha educativa dirigida à população e aos profissionais de saúde. Com slogan “Hanseníase tem cura”, a campanha orienta os profissionais de saúde a identificar os sinais e sintomas da doença visando o diagnóstico precoce.

A ação será concentrada em todas as capitais e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, das regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e do norte de Minas Gerais. Estas áreas são consideradas, pelo estados do Pará e no Maranhão.

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Saúde promove debate sobre violência e juventude

Encontro entre a organização não governamental Cure Violence e o governo brasileiro discute ações para combater a violência entre jovens. O evento permitiu a troca de experiências entre diversos atores envolvidos na temática. “Essa é uma possibilidade de aprendermos com a experiência de outros no sentido de reduzir a violência, que é também um problema relacionado à saúde”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou o debate realizado nesta quarta-feira (11).

Participou da discussão representante da organização não governamental Cure Violence, Lori Toscano, que dirige o programa Safe Streets, em Baltimore, nos Estados Unidos. A entidade Cure Violence trabalha com diversos programas voltados para a redução dos índices de violência em países parceiros. Também participaram do debate, representantes da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde e do Fórum Nacional da Juventude Negra.

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Ministério da Saúde apresenta serviços de assistência integral à mulher

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta sexta-feira (6), na capital paulista, do ato “São Paulo não tolera violência contra a mulher”, onde apresentou a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher (PNASM) de assistência integral às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual. O evento integra a campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher” com objetivo de prevenir, punir e erradicar a violência contra mulheres e menina.

O Ministério da Saúde desenvolve ações que norteiam a organização de serviços nos estados e municípios para as situações de violência sexual. E em parceria com as Secretarias de Saúde é possibilitada a capacitação das equipes envolvidas diretamente na assistência e na humanização do atendimento de emergência. As unidades de saúde e os hospitais de referência são responsáveis em definir o fluxo de atendimento e as equipes multiprofissionais que vão atuar na assistência à mulher. O ministro Padilha disse que é fundamental “mostrarmos cada vez os números de notificações para mobilizarmos a sociedade, os gestores e os profissionais de saúde com objetivo de criarmos um conjunto de politicas efetivas no combate à violência contra a mulher”, destacou.

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Ministério da Saúde debate ações de saúde para enfrentar o crack

Começou nesta quarta-feira (04), em Curitiba (PR), o I Encontro Nacional de Redes de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento, que termina na próxima sexta-feira (6), é promovido pelo Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Prefeitura de Curitiba e da Secretaria de Saúde do Paraná, com apoio da Organização Panamericana de Saúde(OPAS). Nesses três dias, os participantes desenvolvem a troca de experiências, aprofundamento da discussão e a elaboração coletiva de proposições sobre o trabalho em rede na saúde mental.

Na cerimônia de abertura, a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática do Ministério da Saúde, Leda Lúcia Vasconcelos, ressaltou a importância do evento num momento em que os problemas das drogas, principalmente o crack, são discutidos abertamente pela sociedade. “Esse evento serve para mostrar que vale a pena lutar por uma organização de ações e serviços de saúde que utilize o cuidado como um momento libertador e que as pessoas não devem se sentir sozinhas na construção de uma sociedade que respeite os diferentes e suas diferentes necessidades”, disse Leda Vasconcelos aos quase 4 mil presentes.

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Ministério da Saúde estende tratamento para todos com HIV

Medida, anunciada neste domingo, aumenta em 32% no número de pacientes atendidos com antirretrovirais no país. Ministério dá início a estudo piloto para uso de profilaxia pré-exposição com oferta de medicamentos a pessoas não infectadas 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na manhã deste domingo (1º), no Rio de Janeiro, que todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, terão acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids e é uma dasações do Ministério da Saúde que marca o Mundial de Luta contra a Aids, celebrado hoje. A portaria será publicada nesta segunda-feira (2) no Diário oficial da União. Atualmente, além do Brasil, apenas França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos, independente do estágio da doença.
A oferta com antirretrovirais é uma medida inovadora, com impacto na saúde individual porque garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV e reduz a transmissão do vírus. Isso porque a pessoa em tratamento com antirretrovirais, ao diminuir a carga viral, reduz a propagação do HIV “Com as novas medidas, o Brasil se torna o primeiro país no mundo a implantar o tratamento como prevenção em um sistema de saúde pública”, afirmou Padilha, durante a cerimônia.
Na ocasião, o ministro anunciou também a oferta pelo SUS, aos pacientes com HIV, da dose tripla combinada, o chamado três em um. “Este medicamento será disponibilizado como tratamento inicial para as pessoas com o HIV. Nossa meta é ofertar, em um primeiro momento, para dois estados: Rio Grande do Sul, por ter uma das maiores taxas de detecção do país, epara o Amazonas, que tem uma das maiores taxas de mortes por aids em relação aos casos registrados no estado”, justificou o ministro, ressaltando que, posteriormente,será disponibilizado aos demais estados do país.
PREVENÇÃO INOVADOR -Além de lançar o novo protocolo, com a nova estratégia de tratamento e de prevenção, o Ministério da Saúde também dará início a um estudo inédito no País para o uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP). O estudo será realizado no Rio Grande Sul, como projeto piloto, e integra as ações previstas no termo de cooperação técnica, entre o Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, assinado neste domingo.
A ideia é introduzir nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) a Profilaxia Pré-Exposição e expandir para a atenção básica a Profilaxia Pós Exposição (PEP), que já é oferecida no SUS desde 2010, nos SAE. O estudo, que será realizado em um primeiro momento no Rio Grande do Sul, terá prazo de um ano e deve ser iniciado no primeiro trimestre de 2014.
A PREP será usada como estratégia de intervenção para a prevenção da transmissão entre populações prioritárias- homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua. A PREP é o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão emrisco muito elevado de infecção pelo HIV, de forma a bloquear a aquisição do vírus.
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção que consiste no início do uso de medicamentos até 72 horas decorridas de uma provável exposição ao vírus HIV e já é utilizada, basicamente, em duas situações: em casos de risco de contaminação por HIV de profissionais de saúde na atividade laboral, devido a acidentes, e em casos de relações sexuais para reduzir o risco de transmissão do HIV, quando ocorre falha nas medidas de prevenção.
NOVO PROTOCOLO – Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde irá disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014.  Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes vivendo com HIV com acesso ao antirretroviral.
A expansão da oferta do tratamento foi acompanhada pelo fortalecimento da produção nacional de medicamentos. Atualmente, o Brasil fabrica metade dos 20 medicamentos ofertados pelo SUS, tendo incorporado, nos últimos dois anos, duas novas drogas – tipranavir e maraviroque.
O investimento federal no combate à epidemia de aids e para as demais doenças sexualmente transmissíveis chegou a R$ 1,2 bilhão em 2013, sendo cerca de R$ 770 milhões para custear a oferta dos medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões destinados ao tratamento.
Além disso, a rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Gradualmente as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção de casos menos complicados.
Com a assinatura e publicação da portaria no Diário Oficial nesta segunda-feira (2), o novo tratamento para adultos com HIV positivo passa a valer em todo o território nacional. O paciente poderá iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo. A medida amplia a qualidade de vida da pessoa em tratamento e reduz a possibilidade de transmissão do vírus. Dados de estudos internacionais evidenciam que o uso precoce de antirretrovirais diminui em 96% a taxa de transmissão do HIV.
Cooperação – O termo de cooperação entre o governo do Estado do Rio Grande do Sul e a União define ações coordenadas para responder à situação de epidemia do HIV/aids do estado. Além do tratamento como prevenção, PREP e PEP, o documento estabelece outras metas, como a redução dos óbitos por aids e por co-infecções com a tuberculose e hepatites virais; as ações de prevenção para populações vulneráveis eo aumento da capacidade e eficiência dos serviços de saúde.
Todas estas metas serão estabelecidas em um plano de ação, que será elaborado por um grupo de especialistas da área, sob a coordenação do professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRGS, Ricardo Kuchenbecker. O grupo deverá apresentar as conclusões no prazo de 30 dias, após assinatura do Termo de Cooperação.
CAMPANHA – Com o slogan “Para viver melhor, é preciso saber”, a campanha nacional incentiva o diagnóstico rápido. É composta por vídeos para TV e web e peças gráficas dirigidas, especificamente, a determinadas populações prioritárias, como gays, travestis, gestantes e profissionais do sexo. O objetivo é incentivar o diagnóstico de HIV, como primeiro passo para tratamento e prevenção.
Pela primeira vez, o Ministério da Saúde lança um vídeo interativo, exclusivo para as redes sociais. O tema do filme é ajudar as pessoas a decidirem pela realização do teste. A campanha tem o desafio de desmistificar o teste de aids e incluí-lo na rotina do atendimento de todas as pessoas que têm vida sexual ativa.
RIO DE JANEIRO – Durante a cerimônia, o Ministroda Saúde entregou ao estado do Rio de Janeiro a primeira Unidade de Testagem Móvel (UTM) do país, com capacidade para realizar cerca de 1.700 testes rápidos por mês. Todos os estados da federação irão receber unidades móveis para diagnósticos de HIV. O caminhão irá possibilitar a realização de testagem móvel em locais de difícil acesso e grandes mobilizações populares.
“Este tipo de unidade móvel é muito importante por facilitar a busca dos grupos vulneráveis. Com estesveículos, estaremos nos locais onde se encontram as populaçõesprioritárias para oferecer, não apenas o diagnóstico, como outras medidas de prevenção”, observou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o secretário, integrantes destes grupos, muitas vezes, deixam de procurar atendimento em uma unidade de saúde por medo do preconceito das pessoas. “A utilização de UTM é uma das formas de enfrentar este problema”, ressaltou.
TESTE RÁPIDO – Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem incentivado o diagnóstico, principalmente pelo uso do teste rápido. Iniciado em larga escala em 2005, com cerca de 500 mil testes distribuídos, o Ministério elevou esse número em mais de 600%, com a distribuição de 3,2 milhões de testes, até outubro deste ano.
Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue do paciente e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo.
Atualmente,518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), no país, disponibilizam o teste rápido anti-HIV, além de oferecer aconselhamento sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida. O teste rápido também é oferecido nas maternidades públicas, nos serviços especializados eem mais 60% das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Boletim Epidemiológico – A epidemia de aids no Brasil é considerada como concentrada porque, apesar de uma prevalência do HIV baixa, na população em geral (0,4%), em alguns grupos prioritários – homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas – ela pode ser maior que 10%. A taxa de detecção tem se apresentado estável, nos últimos anos, em torno de 20 casos de aids a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano.
O coeficiente de mortalidade por aids vem reduzindo no Brasil nos últimos 10 anos. Em 2003, era de 6,4 casos por cada 100 mil habitantes, caindo 5,5 por 100 mil habitantes em 2012. Entretanto, esta tendência não é observada nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam aumento ao longo deste período. Do total de óbitos por aids no Brasil, até o ano passado, 190.215 (71,6%) ocorreram entre homens e 75.371 (28,4%) entre mulheres.
“A aids continua como um problema de saúde no Brasil. Embora,  em termos nacionais a epidemia esteja estabilizada, existem diferenças regionais. Diante desta situação, estamos cada vez mais empenhado na adoção de medidas que contribuam para a reverter este quadro”, afirmou o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, após encerramento da cerimônia, no Rio de Janeiro.
Estimativas indicam que, atualmente, cerca de700 mil pessoas podem estar infectadas com o HIV, sendo que cerca de 150 mil desconhecem esta situação. O não conhecimento da sorologia é hoje um dos desafios a serem enfrentados no combate à doença no país.
Nos últimos 10 anos, há uma tendência de queda na proporção de casos por transmissão vertical na faixa etária de menores de cinco anos. Em 2012, esses casos representaram 41,8%, sendo que em 2003 esses números representavam 63,8% desses casos.
Em 2003, foram detectados 913 casos nessa faixa etária, com taxa de 5,3 por 100 mil habitantes. No ano de 2012, foram registrados 475 casos, com taxa 3,4 por 100 mil habitantes, ou seja, uma redução de 36% na taxa de detecção. Importante ressaltar que esse indicador tem sido utilizado para monitorar a taxa de transmissão vertical do HIV (mãe para filho) em menores de cinco anos.
Dentre as cinco regiões do país, nos últimos 10 anos, observa-se uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção na Região Sudeste (de 24,7, em 2003, para 20,1, em 2012) e de 0,3% na Sul (de 31,0 para 30,9). Todas as outras regiões apresentaram aumento, sendo 92,7% na Região Norte, 62,6% na Nordeste, 6,0% na Centro-Oeste. Este cenário sinaliza uma estabilização dos casos de aids no país.
O Rio Grande do Sul é o estado que apresenta a maior taxa de detecção, desde 2005. O estado de Santa Catarina ocupou a segunda posição nos últimos dois anos. Em 2012, a taxa de detecção do Rio Grande do Sul foi de 41,4 e de Santa Catarina 33,5 para cada 100 mil habitantes.

Entre as capitais brasileiras, Porto Alegre e Florianópolis continuam liderando a classificação por taxa de detecção de casos de aids, ocupando os dois primeiros lugares, desde 2006, com 93,7 e 57 casos de aids a cada cem mil habitantes respectivamente para 2012.

 

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Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue começa nesta segunda-feira

A Semana Nacional do Doador Voluntário de Sangue começou nesta segunda-feira, 25 de novembro. No Brasil, são três milhões e 600 mil doações de sangue ao ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Mas, o número ainda é baixo. São 19 doações para cada mil habitantes, sendo que o ideal seria 30 mil doações para cada mil habitantes. A publicitária Mariana Zuffo Requião, por exemplo, é doadora de sangue há 12 anos. Ela diz que se sente feliz em poder salvar vidas.

“Eu comecei a doar sangue exatamente quando fiz 18 anos, já tem 12 anos que eu doou sangue, vou praticamente a cada três meses, e eu comecei a doar sangue porque achei que era um jeito que eu tinha de ajudar as pessoas, sabe a sensação da gente sair de lá e falar, acabei de salvar uma vida, acabei de ajudar uma pessoa, eu me sinto muito bem, eu me sinto muito leve e eu acho que todo mundo deveria fazer, não dói, é uma picadinha só, em meia horinha você já fez tudo, você tomou um lanche, e vai sair com a sensação de dever cumprido”, conta Mariana.

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Período chuvoso aumenta risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue

Com a chegada do período chuvoso, as pessoas devem redobrar os cuidados com a limpeza de caixas d’água, calhas de telhados, pratos de vasos de plantas e com os quintais das casas para não amontoar lixo com sacos plásticos, garrafas, pneus ou qualquer outro objeto que possa acumular água da chuva. Isso porque qualquer recipiente com água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito transmissor da dengue.

“O ovo do mosquito da dengue sobrevive no seco durante trezentos dias, ou seja, o mosquito da dengue que botou um ovo no começo do ano e esse ovo ficou num copo seco e agora chove, ele pode eclodir, pode virar larva e pode transmitir a dengue. E todo mundo pode ajudar no enfrentamento da dengue. Em quinze minutos, ao longo do dia, você pode fazer aquela checagem geral na sua casa. Esse é o momento para que os prefeitos, secretarias municipais de saúde mobilizem a sua cidade para virarmos o jogo e reduzirmos ainda mais os óbitos da dengue no próximo ano”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertando para que toda a sociedade se mobilize no combate ao mosquito Aedes aegypti.

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Número de pessoas com diabetes aumenta 40% em seis anos

No Dia Mundial do Diabetes, comemorado nesta quinta-feira (14), o Ministério da Saúde divulga dados inéditos sobre a doença no Brasil e revela que o número de casos está crescendo. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012) revelou um aumento de 40% entre 2006, primeiro ano do levantamento, e ano passado. O percentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período.

O avanço da diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e o envelhecimento da população. O Vigitel aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com a diabetes estão acima do peso. Em 2012, pela primeira vez na história o número de pessoas com sobrepeso superou a metade da população, chegando a 51%.

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