Tradicionalmente, as vacinas são pensadas para prevenir infecções causadas por vírus, bactérias e protozoários. Mas pesquisadores brasileiros testam uma estratégia diferente contra a febre maculosa: um grupo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) está desenvolvendo um imunizante para animais capaz de eliminar os carrapatos transmissores dessa doença.
Recapitulando: a febre maculosa é uma infecção grave e potencialmente fatal relacionada a algumas bactérias do gênero Rickettsia. Elas invadem o corpo humano e afetam as paredes dos vasos sanguíneos, provocando hemorragias e gangrena.
Leia MaisCasos de dengue na cidade de São Paulo chegam a 7.230. Secretaria de Saúde confirma quatro mortes pela doença
A cidade de São Paulo já registra 7.230 casos de dengue este ano, com a confirmação de quatro mortes, segundo os dados do boletim de arboviroses da prefeitura da cidade, divulgado na quarta-feira (18). No mesmo período do ano passado, houve 10.292 casos confirmados e no ano inteiro foram 11.920, com dois óbitos.
De acordo com as informações da prefeitura, todos os casos de morte são de pessoas residentes na zona norte da capital.
Leia MaisFentanil: o que Brasil pode aprender com erros dos EUA
Não há tempo a perder: o Brasil precisa agir agora para evitar uma crise de abuso de opioides como a que acontece nos Estados Unidos. Essa é a principal recomendação de um artigo assinado por dois pesquisadores no periódico especializado The Lancet Regional Health – Americas.
Os opioides são uma classe de fármacos para tratar a dor que, se usados de forma inadequada, podem causar forte dependência.
Leia MaisCovid-19: mortes recuam 30,4% e atingem menor média no ano. Dados da Fiocruz indicam menor média de mortes desde dezembro de 2020
As mortes por covid-19 no Brasil, mais uma vez, atingiram o menor patamar no ano de 2021, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ontem (5), foi registrada uma média diária de 617 óbitos, o menor nível desde 28 de dezembro de 2020 (611 mortes).
Até o fim de agosto, o menor nível de mortes do ano havia sido registrado em 3 de janeiro (697). Em 27 de agosto, a média ficou abaixo desse patamar, ao apresentar 688 óbitos. A marca foi sendo batida dia após dia, até 2 de setembro, quando se chegou à média de 621.
Leia MaisCovid-19: Boletim indica queda de óbitos pela décima semana
A nova edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgada nesta sexta-feira (3/9), destaca queda no número de óbitos pela décima semana consecutiva, com redução média diária de 1,6% durante a Semana Epidemiológica 34, de 15 a 28 de agosto. A incidência de casos confirmados nesse mesmo período caiu 2,4% ao dia e a taxa de positividade dos testes também está em queda.
Os cientistas do Observatório Covid-19 ressaltam que os valores médios registrados nesta última SE — 24,6 mil casos novos e 670 óbitos diários — implicam na necessidade de atenção frente à hipótese de agravamento da pandemia, sobretudo pela difusão da variante Delta no momento em que grande parte da população ainda não completou o esquema vacinal. Atualmente, a taxa de letalidade está em torno de 2,8%, que é considerada alta frente a outros países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem e cuidados intensivos para doentes graves.
Leia MaisMortes por tuberculose pulmonar podem ser evitadas
Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com números de saúde do Estado do Maranhão constatou que mortes por tuberculose pulmonar poderiam ser evitadas e aponta áreas de maior incidência e formas de controle da doença. De acordo com o estudo do farmacêutico Marcelino Santos Neto, o sistema de saúde do Estado tem recursos para zerar a taxa de mortes. O trabalho indica quais áreas têm maiores índices de mortalidade pela doença na capital maranhense, São Luís.
De acordo com Santos Neto, os reflexos da insuficiência de políticas de desenvolvimento e bem-estar social também podem ser medidos pelas taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, que estão presentes, principalmente, nas áreas menos favorecidas do país. “A morte por tuberculose pulmonar é algo injustificável, uma vez que os sistemas de saúde possuem todos os recursos necessários para evitá-la”, afirma o pesquisador.
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