Tag Archives: Mortalidade Materna

Fiocruz recebe delegação da UNFPA e debate cooperação na América Latina e no Caribe

Somar esforços para reduzir os índices de mortalidade materno, infantil e fetal na região o mais rápido possível. Esse foi um dos motes da reunião (14/7) entre a diretora regional do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) para a América Latina e o Caribe, Susana Sottoli, a delegação da UNFPA no Brasil, a chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, Zélia Profeta, e outros representantes da Fundação. Sottoli esteve na Fiocruz para conhecer as linhas de cooperação com o Fundo e mapear novas áreas de parcerias, como a proposta para um curso de vigilância do óbito materno, infantil e fetal, ofertado pelo Campus Virtual Fiocruz, que é parte da Vice-Presidência de Educação, Informação e Educação. O encontro teve como objetivo debater a parceria estratégica entre a UNFPA e a Fiocruz, com foco na cooperação sul-sul, com possibilidade de ampliação para América Latina e Caribe, visando ampliar acesso a ações de formação e educação.

O Campus Virtual se mostrou um instrumento com grande potencial para a cooperação por reunir cursos gratuitos, de livre acesso em qualquer parte do mundo. A plataforma foi apresentada durante a reunião, assim como o curso de vigilância do óbito materno, que está na sétima edição e tem alunos em mais de 500 municípios brasileiros. O Portal de Boas Práticas do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) também foi apresentado à delegação da UNFPA como forma de compartilhamento de conhecimento e capacitação.

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Observatório Covid-19 destaca alta mortalidade materna

O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (4/6), constatou tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 12 estados, além do Distrito Federal, na Semana Epidemiológica (SE) 21, período de 23 a 29 de maio. Todas as regiões apresentam indicadores preocupantes, principalmente, os estados da região Sul e Centro-Oeste. Cerca de 96% dos casos de SRAG são pelo novo coronavírus.

A Covid-19 e a mortalidade materna é outro destaque da edição. As gestantes e puérperas vêm despontado como um grupo de grande preocupação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. O Brasil figura com o maior número de óbitos e uma assustadora taxa de letalidade de 7,2%, ou seja, mais que o dobro da atual taxa de letalidade do país, que é de 2,8%.

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Maus-tratos nos partos ainda acontecem ao redor do mundo

Estamos no ano de 2015, e as mulheres ainda relatam maus-tratos vividos em instituições de saúde na hora do parto. A maior porcentagem dos casos acontece em países pobres ou em desenvolvimento, mas mesmo nos ricos, como na América do Norte e na Europa, foram observados problemas com o preconceito e discriminação e pouco cuidado com o corpo feminino nessa hora tão delicada.

Apesar dessa realidade em que cada vez mais se reconhece o tratamento negligente, abusivo e desrespeitoso da mulher durante o parto nos serviços de saúde, até hoje não existe um consenso global quanto à forma como essas ocorrências devam ser medidas.

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Política vai fortalecer ações de promoção da saúde da criança

Infância

Objetivo é alinhar programas e recursos para consolidar e ampliar conquistas como a redução da mortalidade infantil e materna e a queda da desnutrição

Para intensificar e alinhar as ações dos governos federal, estaduais e municipais, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. “A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro.

A política vai promover o aleitamento materno e atenção à criança da gestação aos nove anos de idade. O texto tem especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.

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Mortalidade materna cai no Brasil, mas não atingirá meta da ONU

A tragédia da mortalidade materna vem atingindo menos mães a cada ano no Brasil, mas o ritmo de queda não será suficiente para que o país alcance até o fim do ano o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) neste quesito – e é mais lento do que seria possível e desejável, dizem especialistas.

A altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto são alguns dos fatores apontados como barreiras para que o risco diminua mais no país.

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Mortalidade materna cai 43% no Brasil entre 1990 e 2013, diz OMS

O Brasil registrou uma queda de 43% na proporção de mortes de mulheres vítimas de complicações durante a gravidez ou o parto entre 1990 e 2013, em linha com a redução da mortalidade materna no mundo. Os dados constam de um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta terça-feira.

No período, a taxa de mortalidade caiu de 120 mães por 100 mil nascidos vivos, em 1990, para 69 mães por 100 mil nascidos vivos em 2013 ─ os últimos dados disponíveis. Uma tendência similar foi observada no mundo. Nas últimas duas décadas, a proporção de mortes de mulheres por complicações durante a gravidez ou o parto teve queda de 45%, passando de 380 mães por 100 mil nascidos vivos para 210 mães por 100 mil nascidos vivos. Segundo a OMS, em 2013, ocorreram 289 mil mortes desse tipo. Desse total, 62%, ou 179 mil mortes, foram registradas na região da África Subsaariana, seguida pelo Sul da Ásia, com 24%. Juntos, dois países respondem por um terço dos óbitos de mulheres gestantes ou no parto no mundo em números absolutos: a Índia, com 17% (50 mil), e a Nigéria, com 14% (40 mil). Por outro lado, proporcionalmente, Serra Leoa lidera a lista, com 1,1 mil mortes de mães por cada 100 mil nascidos vivos, seguida do Chade (980); República Centro-Africana (880), Somália (850) e Burundi (740).

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Rede Cegonha – Cuidando de mamães e bebês

A Rede Cegonha foi uma estratégia criada em 2011 pelo Ministério da Saúdee tem intuito de ampliar e melhorar a atenção à saúde infantil e saúde da mulher. O foco é no pré-natal, atenção ao parto, nascimento e desenvolvimento infantil até os dois anos da criança.

Com a Rede Cegonha é possível garantir acesso e acolhimento às mães e aos bebês e também reduzir a mortalidade materna e infantil, cuidando desde o período da gravidez. Atualmente, a Rede Cegonha atende 2,3 milhões de mulheres em 5.009 municípios brasileiros. A meta do Ministério da Saúde é que até 2014 sejam completados 9,4 bilhões de investimentos nesta área.

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Ceensp debate óbitos materno e infantil no dia 19/6

No dia 19/6, ocorrerá a oitava atividade do Centro de Estudos da ENSP em 2013. Com o tema Vigilância do óbito materno, infantil e fetal e atuação em comitês de mortalidade, participarão como expositores da atividade a professora da Universidade Federal de Pernambuco, Sandra Valongueiro Alves, a coordenadora do Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Fetal e Infantil da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Sônia Lansky, e o professor do Instituto Fernandes Figueira/Fiocruz, Marcos Augusto Bastos Dias. A atividade, marcada para as 13h30, no salão internacional da Escola, é aberta a todos os interessados e será transmitida pela internet pelo endereçowww.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/videos/.
O Ceensp será coordenado pela pesquisadora do Departamento de Métodos Quantitativos em Saúde da ENSP Sonia Duarte de Azevedo Bittencourt, que é a responsável pelo curso de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuação em Comitês de Mortalidade.

Curso Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal

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