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Covid-19: Novo método agiliza o monitoramento de variantes

Acaba de ser desenvolvida na Fiocruz Pernambuco uma metodologia que visa tornar mais simples e ágil, além de mais barato, o monitoramento das variantes do novo coronavírus. É baseada em uma técnica que já é largamente utilizada e disponível no Brasil e no mundo, o sequenciamento de Sanger – também denominado sequenciamento por eletroforese capilar. O artigo com esse achado acaba de ser disponibilizado online como preprint na plataforma MedRxiv.

O teste foi elaborado pela equipe da Fiocruz Pernambuco que realiza o monitoramento de novas variantes do Sars-CoV-2 no estado, utilizando infraestrutura e tecnologia de ponta disponíveis no Laboratório de Nível de Biossegurança 3 (NB3) e no Núcleo de Plataformas Tecnológicas (NPT) da instituição. O trabalho é realizado a partir de amostras fornecidas pelo Lacen/PE, sob encomenda da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES/PE). O grupo integra também a Rede de Monitoramento Genômico da Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz.

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MonitoraCovid-19 tem novo site

O MonitoraCovid-19, sistema de informação sobre a epidemia de coronavírus no Brasil, ganhou novo site. Sediado no mesmo endereço, teve seu layout aprimorado para facilitar a navegação e ampliar o seu uso para diversos perfis de usuários. Desde março, quando foi lançada, a ferramenta tornou-se referência no monitoramento de dados sobre a pandemia. Por meio dela, qualquer internauta pode acompanhar, por exemplo, números de casos e óbitos, evolução da pandemia no tempo e no espaço, e percentuais da população que pertencem a grupos de risco.
Também é possível estimar, por local, dias em que a quantidade de casos e de óbitos dobraram. E verificar os percentuais de pessoas e de veículos em circulação nos estados e municípios, aferindo como as populações estão seguindo os protocolos de isolamento social. Mas agora o sistema ganhou também um dado novo importante: a quantidade de testes de Covid-19 realizados nos estados brasileiros, o que ajuda a antever mudanças no perfil social e demográfico da epidemia, além de avaliar a correta distribuição de insumos voltados para a prevenção da doença.
Outra novidade na nova versão é uma nova aba, dentro de Casos e Óbitos, que utiliza dados do eSUS-VE e do Sivep-Gripe para apresentar os gráficos de casos e óbitos acumulados com a respectiva data. Além disso, o gráfico de óbitos é segmentado por cinco diferentes tipos de informações relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): por Covid-19; não especificado; por influenza; por outro agente etiológico; e por outros vírus respiratórios.
Análises técnicas
O MonitoraCovid-19 foi desenvolvido pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e conta atualmente com cerca de 42 mil usuários assíduos. No ano passado, cerca de 215 mil usuários navegaram por suas páginas. O sistema utiliza mais de dez fontes de dados do Brasil e do exterior e tem atualização diária, de forma automatizada. É bastante utilizado por pesquisadores, acadêmicos, gestores de saúde, imprensa e até mesmo por cidadãos comuns, que desejam saber como está a situação e tendências da epidemia de Covid-19 em suas regiões.
Todos esses dados têm sido analisados por jornalistas e pesquisadores espalhados por todo o Brasil. Além disso, os próprios pesquisadores do grupo produzem notas técnicas usando esses dados para analisar situações específicas que vêm ocorrendo no Brasil, como o processo de interiorização da pandemia; os impactos indiretos da epidemia, que são avaliados calculando o excesso de mortalidade; e as condições de internação nos hospitais em função da origem do paciente e das fases da epidemia, entre outras.
“O MonitoraCovid-19 transformou-se em um serviço de utilidade pública importante para o acompanhamento da epidemia no Brasil. Estamos sempre pensando em como aprimorá-lo e incluir novos dados importantes sobre a Covid-19 – como a vacinação, que começou agora no Brasil. Já estamos vendo como conseguir os dados para colocá-los no sistema”, conta Mônica Magalhães, doutora em saúde pública e coordenadora do Núcleo de Geoprocessamento do Icict.

Painel da Fiocruz Bahia e da UFBA monitora casos de Covid-19

Qual é a situação atual e o que esperar da pandemia de Covid-19 no Brasil? Foi lançado, na última sexta-feira (27/3), um painel para monitoramento da doença no país, com atualização em tempo real. A plataforma permite que o usuário visualize os dados atuais, a evolução dos casos, os óbitos, a concentração da doença e a previsão da situação nos próximos dias em todos os estados no Brasil.

O painel é a primeira ação lançada pela Rede CoVida, uma iniciativa conjunta do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que reúne colaboradores de diversas instituições científicas de forma solidária. Toda a plataforma de monitoramento foi desenvolvida por quatro profissionais, em colaboração com dezenas de pesquisadores, que atuaram remotamente ao longo de 10 dias, seguindo recomendações do Ministério da Saúde.

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Sensor identifica insetos pela frequência do batimento das asas

Os serviços de vigilância à saúde de países como o Brasil poderão contar em alguns anos com uma tecnologia para identificar focos de mosquitos transmissores de doenças como a dengue, a malária e a febre amarela, de forma mais rápida, barata e precisa.

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inteligência Computacional do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, desenvolveu – em parceria com colegas do Bourns College of Engineering da University of California Riverside (UCR) e da filial norte-americana da empresa brasileira Isca Tecnologias – um sensor capaz de identificar e quantificar automaticamente diferentes espécies de insetos voadores causadores de doenças ou pragas agrícolas.

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