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Seminário debate violência e saúde em periferias urbanas

“Minha terra tem horrores que não encontro em outro lugar / A falta de segurança é tão grande que mal posso relaxar” – foram os versos de alunos de uma escola da rede pública da Penha que oficializaram a abertura do seminário Impacto da violência armada na saúde dos moradores de periferias urbanas, promovido pela Cooperação Social da Presidência da Fiocruz na terça-feira (27), no campus Manguinhos. O evento contou com apoio do Programa Institucional de Violência e Saúde, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e do Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

O seminário recebeu pesquisadores, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), especialistas da área de saúde mental e movimentos sociais para discutir os modos pelos quais o contexto de permanente insegurança em territórios vulnerabilizados influencia na saúde dos que moram e trabalham. Outros dois eventos sobre temas análogos estão previstos ainda para esse ano.

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Saiba como funciona a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) para HIV

Já imaginou tomar um comprimido por dia e diminuir de maneira significativa as chances de contrair o HIV em caso de uma exposição? É basicamente assim que funciona o novo método de prevenção ao HIV oferecido pelo Ministério da Saúde. A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, como é mais conhecida,  é um dos componentes  da abordagem adotada pelo Ministério para combater o HIV, chamada de prevenção combinada, onde a pessoa tem a opção de usar um método de prevenção ou combinar vários que se ajustem às suas necessidades, características individuais ou momentos de vida.

É dentro desse contexto que o SUS passa a oferecer a pílula que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina. Um único medicamento por dia é tomado regularmente, mesmo que não haja suspeita de exposição, pois o objetivo é que ela funcione como uma barreira para o HIV antes da pessoa ter contato com o vírus. Diferente da, Profilaxia Pós-exposição (PeP), um outro método de prevenção que é utilizado no pós exposição ao vírus. A PEP deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante onde possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível no SUS.

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Indústria de alimentação reduz 17 mil toneladas de sódio nos alimentos

Um acordo entre o governo federal e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) foi responsável pela retirada de 17 mil toneladas de sódio dos alimentos fabricados entre 2011 e 2016. A parceria, renovada até 2022, tem objetivo de retirar, no total, 28,5 mil toneladas de sódio dos produtos.

O acordo foi renovado nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião de assinatura da parceria, foi lançado também o Portal Saúde Brasil, ferramenta digital com orientações sobre os benefícios da adoção de hábitos saudáveis.

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Ministério elabora diretrizes para saúde ocular na infância

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 1,4 milhão de crianças com deficiência visual no mundo, sendo que cerca de 90% vivem em países em desenvolvimento ou muito pobres. Com o objetivo de oferecer orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado da saúde ocular da criança e identificação dos fatores de risco abrangendo o pré-natal, neonatal, até o final da infância, a Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS), com colaboração da Área Técnica Saúde da Criança e Aleitamento Materno/Dapes/SAS/MS, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaboraram as Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para a prevenção de deficiências visuais.

O trabalho contou com a colaboração de Andrea Araújo Zin, pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Célia Regina Nakanami, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP), Enia Maluf Amui e Ione Maria Fonseca de Melo do MS, Liana Oliveira Ventura, da Fundação Altino Ventura e Nicole Gianini da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMSRJ). “A visão é um dos mais importantes sentidos no desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança, por isso é importante destacar que o cuidado com a saúde visual deve começar no pré-natal, identificando infecções congênitas, como toxoplasmose, herpes, citomegalovírus, sífilis e outros. O desenvolvimento motor e a capacidade de comunicação são prejudicados na criança com deficiência visual porque gestos e condutas sociais são aprendidos pelo feedback visual. O diagnóstico precoce de doenças, um tratamento efetivo e um programa de estimulação visual precoce podem permitir que a criança tenha uma integração maior com seu meio”, explicou Andrea Araújo Zin.

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InovaSUS premia boas práticas para melhorar saúde no Brasil

Melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos programas de saúde pública e também o serviço oferecido à população é um esforço constante do Ministério da Saúde. E quando esse esforço também é compartilhado pelos gestores municipais e estaduais, os resultados podem ser significativos. O projeto “Melhor em Casa Curitiba: Transformando as relações de trabalho para uma organização tipo cérebro” , por exemplo, passou a agregar os trabalhadores nas ações de gestão, e viu uma melhora significativa na motivação e comprometimento com o trabalho.

Parece uma medida simples, mas foi essa a proposta ganhadora do prêmio InovaSUS de boas práticas em gestão do trabalho, promovido pelo Ministério da Saúde. Neste ano, o evento de premiação teve como tema “Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde”.

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Ministério da Saúde monitora atendimento de pacientes com doença falciforme no RN

Técnicos do Ministério da Saúde estão em Natal, desde ontem (31), para monitorar o fluxo de atendimento aos pacientes com doença falciforme no Rio Grande do Norte. O objetivo é apoiar a implantação de uma Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A equipe se reuniu com representantes da Coordenadoria de Hospitais (Cohur), Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação (Siec), Atenção à Saúde (SUAS), Área Técnica de Saúde da Criança, Associação das Pessoas Portadoras de Anemia Falciforme (APPAF), além de membros dos órgãos envolvidos na assistência, como Hemonorte, Laboratório Central (Lacen) e Unidade Central de Agentes Terapêuticos. Em seguida, visitaram o Hemonorte e Lacen para identificar os possíveis problemas na assistência e sugerir melhorias.

Em reunião nesta quinta-feira (1º), ficou estabelecida a criação de um grupo de trabalho para construir a linha de cuidado às pessoas com doença falciforme, onde será institucionalizado um fluxo de atendimento – desde a triagem neonatal, com a Rede Cegonha, até a Rede de Urgência e Emergência – com as devidas pactuações com os municípios.

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Estudo da Fiocruz alerta para danos causados pelo tabagismo

No Dia Mundial sem Tabaco (31/5), o Ministério da Saúde (MS), juntamente com Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançaram o estudo Carga de doença atribuível ao uso do tabaco no Brasil e potencial impacto do aumento de preços por meio de impostos. O tabagismo é responsável por seis milhões de mortes ao ano em todo mundo, das quais, cerca de cinco milhões são atribuídas ao uso do tabaco e mais de 600 mil são resultantes do tabagismo passivo. No Brasil, estima-se 156.216 mortes anuais, ou seja, 428 mortes por dia são atribuídas ao tabagismo, o que corresponde a 12,6% das mortes que ocorrem no país. Deste total, 34.999 mortes são por infarto agudo do miocárdio, 23.762 por câncer de pulmão e 10.812 por acidente vascular cerebral (AVC). O tabagismo também é responsável por 59.509 casos de AVC, 73.500 novos diagnósticos de câncer e 378.594 pessoas adoecem devido às doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) anualmente.

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UNAIDS elogia decisão de SUS oferecer pílula anti-HIV

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) elogiou a decisão do Ministério da Saúde de oferecer a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) através do Sistema Único de Saúde (SUS). A divulgação da informação foi feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na quarta-feira (24), durante participação na Assembleia Mundial de Saúde em Genebra, na Suíça.

“A incorporação da PrEP ao leque de opções de prevenção é muito bem-vinda”, afirmou a diretora do UNAIDS no Brasil, Georgiana Braga Orillard. “Esse esforço é essencial para acelerar a resposta brasileira rumo ao fim da epidemia.”

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Produção em hortas domésticas é alternativa contra a má alimentação

O Ministério da Saúde alerta que os brasileiros têm sofrido com doenças crônicas – que são aquelas adquiridas muitas vezes por maus hábitos. Muitas dessas complicações, como hipertensão, doenças do coração e alguns tipos de câncer são decorrentes dá má alimentação. Essas patologias, que antes eram mais comuns em pessoas idosas, agora acometem também os jovens e até as crianças. O Brasil está obeso – 23% da população – porque os brasileiros têm trocado a alimentação com base em alimentos in natura por comida processada, industrial. A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, mostra que esse hábito tem começado cedo. Ao todo, 60,8% das crianças menores de dois anos comem bolachas recheadas com frequência. No Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, a população encontra  diretrizes e orientações sobre a importância da nutrição: como e o que devemos consumir.

A Coordenação de Alimentação de Nutrição do Ministério da Saúde entende que, no cotidiano cada vez mais corrido, é mais fácil se alimentar de produtos prontos, industrializados, ultraprocessados. Entretanto, esse caminho mais fácil pode ter resultados irreversíveis para a saúde. “Isso é o nosso grande desafio: convencer a população a preferir os alimentos naturais e a buscá-los no seu dia-a-dia.”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

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Você sabe o que é Lúpus?

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada pela produção de autoanticorpos e inflamação em diversos órgãos e dano tecidual. A causa do LES ainda é desconhecida, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais podem resultar no desencadeamento da doença. As características clínicas variam de um indivíduo para outro, e a evolução costuma ser crônica, com períodos mais acentuados e outros de remissão.

De acordo com a Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade – CGMAC/DAET/SAS, do Ministério da Saúde, para o diagnóstico de LES é fundamental a realização de anamnese, entrevista realizada por um profissional de saúde com o paciente, exame físico completo e alguns exames laboratoriais que podem auxiliar na detecção de alterações clínicas da doença.

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