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Saúde amplia tratamento para doentes renais crônicos

O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (14) a portaria 389 que amplia o atendimento à pessoa com doença renal crônica. A partir deste ano, estados e municípios poderão ofertar serviços de acompanhamento desses pacientes em diferentes estágios, além da diálise e transplante renal já disponíveis no Sistema Único de Saúde e direcionados aos casos mais graves.

No ano passado, o total aplicado foi R$ 2,5 bilhões. Atualmente, o país tem cerca de 90 mil pacientes em tratamento pelo SUS nos 692 serviços em funcionamento.

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Importação de vacina expõe dependência tecnológica

A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a depedência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.

O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde. “A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.

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Ministérios se unem pelo #CarnavalConsciente

O carnaval é um momento muito esperado por milhões de brasileiros. Contudo, os dias de folia requerem atenção especial para que todos aproveitem a festa com consciência. Pensando nisso, o governo federal lança a campanha #CarnavalConsciente. Com foco nas redes sociais, a campanha uniu os perfis digitais dos Ministérios da Saúde, do Turismo, do Esporte e também da Secretaria de Aviação Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para conscientizar os foliões sobre os cuidados que devem ser tomados durante as comemorações.

A ação aborda assuntos como prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes, o incentivo ao uso da caminha, dicas de saúde, como aproveitar melhor a viagem, entre outros temas importantes para o período. Confira todas as peças aqui.

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Saiba quais alimentos devem ser usados com moderação para não prejudicar a saúde

Alimentos preparados com muito óleo, gorduras, sal e açúcar devem ser evitados, já que esses componentes têm de ser consumidos com moderação. A recomendação está prevista no novo Guia Alimentar da População Brasileira edição 2014, elaborado pelo Ministério da Saúde. De acordo com a nutricionista vinculada à Universidade de Brasília (UnB), Fernanda Bressan, o ideal é que cada pessoa consuma por dia duas gramas diárias de sal e 20 mililitros de óleo. Fernanda Bressan alerta que o consumo excessivo desses alimentos pode causar diversos tipos de doenças.

“O próprio excesso de peso. E em consequência do excesso de peso a diabetes, as doenças articulares, doenças cardiovasculares como hipertensão ou AVC, por exemplo, infarto e alguns tipos de cânceres também estão associados ao excesso de peso”, explica Fernanda Bressan.

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Novo guia alimentar recomenda padrões de alimentação

O Ministério da Saúde, com o apoio do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), produziu uma nova versão do Guia Alimentar para a População Brasileira, originalmente publicado em 2006. São informações, análises, recomendações e orientações sobre escolha, preparo e consumo de alimentos, que facilitarão a prevenção tanto da desnutrição, em declínio no País, quanto de doenças em ascensão, como a obesidade, diabetes e outras patologias crônicas relacionadas à alimentação.

Antes de ser publicado, o ministério fará uma consulta pública do documento para que a população possa fazer sugestões ou comentários. Ele já está no portal do Ministério da Saúde desde o dia 10 de fevereiro, e permanecerá no ar até 7 de maio.

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Crianças formam seus hábitos alimentares nos primeiros anos de vida

A obesidade e o excesso de peso têm crescido no Brasil. Segundo dados do Vigitel 2012, levantamento do Ministério da Saúde realizado anualmente sobre hábitos alimentares e estilos de vida, o excesso de peso atinge 51% da população, sendo 17% de obesos. Crianças e adolescentes seguem o mesmo caminho. Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com excesso de peso.

Para evitar que se tornem adultos obesos ou com excesso de peso, os pais devem ficar alerta e combater a obesidade infantil, principalmente nos primeiros anos de vida. A publicação do Ministério da Saúde ‘Dez Passos para uma Alimentação Saudável’ recomenda que os pais evitem dar às crianças de até dois anos alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, com gordura e sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais.

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Sistema reunirá dados sobre acidentes com produtos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinaram na manhã desta quarta-feira (25), a portaria que determina a criação do Sistema de Informações de Acidentes de Consumo (SIAC). O sistema receberá informações dos profissionais de saúde sobre acidentes graves ou fatais sofridos em razão de uso de produtos ou serviços colocados no mercado de consumo. O documento foi assinado durante o IX Congresso do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, realizado no Ministério da Justiça.

A previsão é que o sistema entre em funcionamento em 120 dias. A cooperação entre os órgãos de saúde e defesa do consumidor possibilitará a criação de um banco de dados com informações provenientes dos hospitais e unidades de saúde. Tais informações serão fundamentais para a identificação de riscos em produtos que estão no mercado de consumo e subsidiarão ações voltadas à proteção da saúde e segurança do consumidor. O compartilhamento de informações já existe em outros países e tem contribuído para a prevenção de acidentes de consumo.

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Ministério da Saúde amplia faixa etária da vacina contra HPV

A vacina irá proteger meninas de 9 a 13 anos contra quatro variáveis do vírus. A partir do próximo ano, começa a vacinação para o grupo de 11 a 13 anos e, em 2015, para as adolescentes de 9 a 11 anos

O Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária para a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas dos 11 aos 13 anos receberão as duas primeiras doses necessárias à imunização, a dose inicial e a segunda seis meses depois. A terceira dose deverá ser aplicada cinco anos após a primeira.

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40 anos PNI | De Oswaldo Cruz às PDPs: confira a evolução do sistema de imunizações no país

Apesar de o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ter nascido em 1973, as primeiras ações de imunização no Brasil foram feitas em 1804. Mas foi em 1904 que um personagem importante entrou em cena: o médico Oswaldo Cruz. Junto com o presidente Rodrigues Alves, ele deu início ao programa de vacinação do Estado, estabelecendo um modelo de ação que serve de exemplo para o PNI.

Com as ações preconizadas pelo mestre da saúde pública, a febre amarela urbana foi erradicada em 1942. Outros males como a varíola e a poliomielite também foram eliminados em 1973 e 1989, respectivamente. Nos últimos 40 anos, com a criação do PNI, doenças como o sarampo, o tétano neonatal e a coqueluche também foram controladas.

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