As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres em todo o mundo, mas permanecem com barreiras importantes na hora do diagnóstico e do tratamento, alerta uma reconhecida cardiologista.
Para a médica Susan Connolly, consultora do Hospital Universitário Galway, na Irlanda, é fundamental que as mulheres estejam cientes dos riscos das doenças cardíacas.
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Estudos do Laboratório de Bioengenharia da FMRP destacam a relevância da atividade física para a densidade óssea
Alguns minutos diários na esteira podem fazer diferença na qualidade dos ossos de mulheres na menopausa. Fase da vida feminina marcada por diversas modificações orgânicas, a falta dos hormônios reprodutivos chama a atenção também pelas sequelas futuras, a perda de massa óssea que leva à osteoporose.
Leia MaisExtrato de soja mata células de câncer de mama
A medicina ainda é contraditória quanto à prescrição de componentes da soja em terapias de reposição hormonal para mulheres na menopausa. Mas, perseguindo os efeitos dessas substâncias há mais de duas décadas, em estudo inédito no mundo, especialista da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP descobre que um extrato de soja biotransformado é capaz de destruir células de tumores de mama.
O trabalho, que foi publicado recentemente na revista inglesa Nutrition and Cancer, usou um extrato de soja biotransformado (veja a seguir), especialmente fabricado nos laboratórios da FCFRP, para os testes com células de dois tipos de câncer de mama: um tumor dependente (MCF-7) e outro, não dependente de estrógeno (SKBR-3). Após um ensaio laboratorial de 24 horas, “as duas linhagens de células tumorais responderam ao tratamento; entretanto, as MCF-7 (dependente de estrógeno) foram muito mais sensíveis”, conta Bianca Stocco, pesquisadora que integra a equipe coordenada pela professora Maria Regina Torqueti Toloi.
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A alimentação de mulheres na menopausa com osteoporose influencia na gravidade da doença. Aquelas que mantêm um padrão de alimentação que inclui grandes quantidades de doces, chás e café tendem a ter a densidade óssea mais baixa. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, feita pela nutricionista Natasha França. O estudo também constatou que pessoas com o peso saudável que costumam comer frutas, verduras e legumes tendem a ter a ter osteoporose mais leve. Muito além do cálcio, os dados sugerem que, nesta doença, a alimentação pode ser coadjuvante do tratamento com medicamentos.
A pesquisa da FSP buscou entender se a alimentação de mulheres que já têm osteoporose pode exercer influência nos valores da densidade mineral óssea delas. Esta medida indica se o osso encontra-se em estado de “normalidade”, ou seja, com tamanho e dureza adequados. A doença é caracterizada pela desmineralização (perda de minerais, principalmente cálcio) dos ossos, tornando-os mais frágeis e porosos. Geralmente, quando um médico faz o diagnóstico dela, indica medicamentos e a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados, pois o nutriente participa da formação e manutenção dos ossos.
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Especialistas em cardiologia estimam que até 80% das mulheres podem se tornar hipertensas após a menopausa. Para prevenir o problema, a prática de exercícios físicos precisa ser incluída na rotina por volta dos 40 anos de idade, muito antes da última menstruação acontecer.
O alerta foi feito pela pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Angelina Zanesco, que coordena uma pesquisa cujo objetivo é desvendar os mecanismos biológicos responsáveis pelo aumento da pressão arterial feminina nessa faixa etária.
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