Em meio a tantas novidades tecnológicas e lançamentos farmacêuticos, chama atenção o fato de o principal congresso científico sobre câncer do mundo ter dado destaque a remédios já conhecidos, lançados nos últimos anos.
As principais novidades do evento reforçam que um dos maiores desafios dos especialistas reside em como organizar a “trajetória terapêutica” mais efetiva para o paciente, ou qual o momento certo de usar cada um dos recursos disponíveis — de cirurgias a medicações.
Leia MaisMédico com câncer agressivo consegue remissão com tratamento que ajudou a criar
Um ano depois de se submeter ao primeiro tratamento a nível mundial para glioblastoma, o médico australiano Richard Scolyer, de 57 anos, continua livre do câncer.
A terapia experimental do conceituado patologista é baseada em sua própria pesquisa pioneira sobre melanoma (um tipo de câncer de pele).
Leia MaisComo funciona a vacina ‘personalizada’ contra melanoma, que promete revolucionar tratamento de forma mais letal de câncer de pele
É um ensaio importante e pioneiro que pode representar um avanço significativo na luta contra o câncer.
Pesquisadores em Londres estão testando a primeira vacina “personalizada” de RNA mensageiro (mRNA) projetada para combater o melanoma, a forma mais letal de câncer de pele.
Leia MaisCâncer de pele: como identificar se pintas, manchas e outros sinais podem indicar doença
A exposição excessiva aos raios UV (ultravioleta) – que chegam a nós diretamente pelos raios solares e podem danificar as células da pele – é a principal causa de câncer de pele, uma doença que atinge milhares de brasileiros todos os anos.
Saber como identificar possíveis sinais dos diferentes tipos de câncer de pele – e como se proteger da doença – é essencial em um país como o Brasil, onde o índice para os raios é de 11 – um nível considerado muito alto e que oferece maior risco para o câncer de pele.
Leia MaisProteína que detecta a luz pode ter papel na origem e na progressão do melanoma, sugere estudo
Pesquisadores da USP mostraram, por meio de experimentos com animais e com células geneticamente modificadas, que esse tipo de câncer avança mais lentamente quando a molécula fotossensora conhecida como melanopsina é desativada. Descoberta pode indicar novas estratégias terapêuticas.
Encontrada em células da pele e da retina, a melanopsina (OPN4) é uma proteína que atua como um sensor de luz. Um novo estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) sugere que a molécula também pode ter participação no desenvolvimento e na progressão do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.
Leia MaisINCA tem novo folder educativo sobre câncer de pele
Quer saber como identificar rapidamente uma suspeita de câncer de pele? O novo folder do INCA sobre a doença ajuda na tarefa de discernir manchas que aparecerem pelo corpo.
No material, é mostrada a regra ABCDE (Assimetria, Bordas, Cor, Diâmetro e Evolução) para constatar o câncer melanoma (mais raro, pode matar, mas tem cura se detectado no início) e não melanoma (provoca deformidades no corpo, mas também é curável quando enfrentado em seu estágio inicial). É preciso ter cuidado com a exposição ao sol, principalmente no verão.
Leia MaisEstudo visa tratar melanoma com Terapia Fotodinâmica
Da Assessoria de Comunicação do IFSC
Testes em laboratório realizados no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP demonstraram que a Terapia Fotodinâmica (TFD), metodologia que consiste na associação de três componentes — luz, fotossensibilizador e oxigênio molecular presente no tecido a ser tratado — poderá ser aplicada no tratamento de melanoma (câncer de pele). A pesquisadora Larissa Satiko Alcântara Sekimoto, integrante do grupo, desenvolveu testes de TFD em células de melanoma, cultivadas por um modelo de cultura tridimensional (ou de tecido in vitro) que é chamado de Método de Levitação Magnética e que foi criado há alguns anos nos Estados Unidos.
Leia MaisCientistas usam vírus da herpes para curar câncer de pele
Uma versão geneticamente modificada do vírus que causa herpes pode curar câncer de pele, de acordo com pesquisadores.
O vírus da herpes modificado é inofensivo para células normais mas, quando injetado em tumores, se replica e libera substâncias que ajudam a combater o câncer.
Leia MaisComo reconhecer os sinais de câncer de pele
O câncer de pele é a forma mais comum da doença, mas, por outro lado, também é uma das mais facilmente curáveis.
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, mais de 3,5 milhões de casos da doença são diagnosticados anualmente nos Estados Unidos, mais do que todos os outros tipos de câncer combinados.
Leia MaisPesquisadores investigam marcadores imuno-histoquímicos dos melanomas
Melanoma é uma neoplasia (câncer) com origem nas células produtoras de pigmentos. Embora também possa surgir em mucosas, a maioria absoluta ocorre na pele, recebendo o nome de melanoma primário cutâneo. Esse tipo de neoplasia se manifesta de maneiras distintas, e essas manifestações têm relação direta com o prognóstico e o tratamento da doença.
Classificar uma lesão melanocítica (pigmentada) como benigna, maligna ou suspeita de malignidade requer a combinação de observações clínicas, feitas durante as consultas médicas, e análises histológicas – de investigação da lesão com o auxílio de microscópios. Uma vez que o tecido é removido para estudo, existem recursos que ajudam a definir o diagnóstico.
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