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Fiocruz contribui com Painel de Acesso a Medicamentos da ONU

O Painel das Nações Unidas de Alto Nível sobre o Acesso a Medicamentos, constituído pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, teve sua primeira reunião no final de 2015. O grupo, formado por 16 especialistas de diversos países, tem como objetivo buscar novas formas de tratamento que beneficiem, principalmente, as populações mais vulneráveis pelo desenvolvimento de vacinas, medicamentos, diagnósticos e outras inovações. Entre os especialistas indicados para o painel está o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Jorge Bermudez. Segundo ele, a ONU organizará duas audiências públicas, uma em Londres e outra em Johanesburgo, respectivamente no início e no final de março. E já está aberta uma chamada para contribuições de governos, empresas, instituições de pesquisa, organizações sem fins lucrativos, instituições acadêmicas, juristas e grupos de pacientes. O pedido de contribuições pode ser acessado no site do Painel de Alto Nível e os interessados podem apresentar as contribuições até 18 de fevereiro.

Bermudez quer que a Fiocruz participe ativamente das contribuições e está agendando uma primeira rodada de discussões para os próximos dias. “Vamos reunir nossos especialistas e debater de que forma poderemos contribuir. Estamos presentes na pesquisa, no desenvolvimento, na transferência de tecnologia, na produção de vacinas, medicamentos e diagnósticos. É de grande importância que a Fundação estimule a sua massa crítica a participar desse movimento. O centro da questão será a discussão sobre propriedade intelectual como barreira ao acesso e como superar as resistências, que ainda são fortes. A tecnologia tem que chegar às pessoas, com um enfoque que assegure a saúde como direito humano fundamental. No entanto, vejo o processo com otimismo. Temos pela frente um período de seis meses, até junho de 2016, quando o Painel apresentará suas conclusões ao secretário Ban Ki-moon”, afirmou o vice-presidente, que também convocará ONGs, especialistas de outros países e a sociedade civil para este processo.

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Dispositivo flexível faz detecção elétrica de feridas

Pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP desenvolveu uma placa de circuito flexível inovadora, descartável, impressa e transparente (o que facilita sua aplicação), a qual permite analisar de forma quantitativa o estágio da cicatrização de feridas e verificar se há a necessidade de medicamento. O dispositivo é indicado principalmente em casos de úlceras de pressão, situações complexas comuns em idosos e pacientes que ficam acamados durante um longo período.

“A placa entra em contato com a ferida, então buscamos fabricar uma versão impressa por jato-de-tinta que fosse flexível e menos agressiva”, explica Felippe Pavinatto, um dos pesquisadores responsáveis por esse trabalho.
A pesquisa deu origem a um artigo publicado na Nature Communications e coescrito por Felippe José Pavinatto, pesquisador do IFSC, em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos, relatando o desenvolvimento da citada placa de circuito flexível, capaz de detectar eletricamente as feridas na pele, inclusive aquelas que ainda não são visíveis.

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Ferramenta orienta sobre acesso a medicamentos no SUS

Para auxiliar a compreensão dos profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à organização da assistência farmacêutica, uma pesquisa desenvolvida na Divisão de Farmácia do Hospital Universitário (HU) da USP formalizou um site que reúne informações sobre o acesso ao medicamento no SUS.

O estudo Ferramenta em rede para compreensão e orientação quanto à organização da Assistência Farmacêutica no Sistema Único Saúde é o resultado do Trabalho de Conclusão de Residência, da farmacêutica Caroline de Godoi Rezende Costa Molino, orientado pela professora Eliane Ribeiro e apresentado ao Programa em Residência em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.

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Aparelho contra tabagismo é licenciado como remédio no Reino Unido

Um inalador de nicotina que se parece muito com um maço de cigarro tornou-se o primeiro produto do tipo a ser licenciado como medicamento no Reino Unido.

Isso permite que o Voke seja prescrito a pacientes que desejam parar de fumar. Ele ainda não está disponível, mas pode vir a ser vendido nos próximos meses.

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Pacientes com aids começam a receber medicamento 3 em 1

O Ministério da Saúde iniciou a oferta da dose tripla combinada, o chamado três em um, dos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg). Atualmente, esses fármacos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS)e consumidos, separadamente, pelos pacientes com portadores de HIV e aids. O novo tratamento será ofertado, em um primeiro momento, para dois estados que possuem as maiores taxas de detecção. A dose fixa combinada será disponibilizada gradativamente aos demais estados do país.

O principal ganho com o novo medicamento antirretroviral está na redução do número de pacientes que deixam de dar continuidade ao tratamento. Isso porque a disponibilidade das três composições em um único comprimido facilita a ingestão permitindo boa adesão ao tratamento e durabilidade do esquema terapêutico.

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Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara debate acesso a medicamentos

O acesso a medicamentos essenciais a preços justos é uma luta enfrentada pelos países em desenvolvimento. Para discutir recomendações e ideias que garantam esse acesso como medida integral para a saúde como direito humano, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara promoveu uma audiência nesta quinta-feira (3/4). Solicitado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o encontro também debateu o trabalho da organização Medicamentos para Doenças Negligenciadas. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Jorge Bermudez, participou da audiência. Também foram convidados para o debate a diretora da Open Society Foundations, Els Torreele, o professor da University School of Law de Boston, Brook Baker, e a consultora independente Eloan Pinheiro. Estiveram presentes ainda o presidente da CSSF, deputado Amauri Teixeira  (PT-BA), e o presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcisio Perondi.

O vice-presidente Jorge Bermudez lembrou que, há 15 anos, 39 empresas farmacêuticas moveram ações contra o governo na África do Sul pela quebra de patentes de remédios contra a Aids. “Foi um enfrentamento entre a indústria e a necessidade dos povos que precisam de remédios a baixo custo. Saúde versus comércio. E esse processo teve como referência a campanha HIV-Aids do Brasil e a forma de compra de remédios pelos SUS”, destaca Bermudez. Para ele, vivemos uma situação “dramática” no preço dos remédios. Ele diz que novos medicamentos contra o câncer são lançados com preço entre US$ 100 mil e US$ 400 mil. Para a hepatie C novas drogas custam US$ 84 mil. Por outro lado, se as patentes pudessem ser quebradas, os mesmos remédios poderiam ser feitos no Brasil por US$ 240.

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Automedicação pode ter consequências irreversíveis

Usar um remédio sem falar antes com o médico pode ter consequências sérias. A opção, apesar de ser mais rápida e simples do que marcar uma consulta médica, pode mascarar um problema de saúde e causar efeitos colaterais graves ou, até mesmo, irreversíveis. “Na dúvida, toda dor precisa ser acompanhada por um médico. Infelizmente, é comum as pessoas se medicarem quando o sintoma parece inofensivo. Mas um órgão dolorido é o primeiro sinal de uma doença e, se a dor persiste, é fundamental procurar auxílio médico”, explica Newton Barros, chefe de serviços de dor e cuidados paliativos do Hospital Conceição(RS).

Para evitar a automedicação, providências foram tomadas. Hoje, muitos remédios têm a venda controlada e somente realizada mediante a apresentação de receita médica. “A automedicação é problema de saúde pública. Por isso, existe uma série de campanhas para combater o uso indevido de medicamentos. Nenhuma dor deve ser menosprezada. Elas avisam quando algo está errado em nosso corpo. A dor ameaça a qualidade de vida da população e, muitas vezes, as pessoas utilizam uma fórmula arriscada, a automedicação, para conviver com essas dores”, alerta.

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Saúde irá ofertar novos medicamentos para doenças pulmonares

O Ministério da Saúde vai oferecer quatro novos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde(SUS). A partir de 2014, passam a ser disponibilizados os medicamentos ambrisentana e bosentana para Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) e erlotinibe e gefitinibe para pacientes com câncer de pulmão. A portaria que autoriza a incorporação foi publicada nesta sexta-feira (8) no Diário Oficial da União. Cerca de cinco mil pessoas serão beneficiadas com a medida.

O custo de tratamento mensal com os medicamentos para HAP será de R$ 530,00. O Ministério da Saúde negociou preços e conseguiu a redução de cerca de 50% em relação ao valor inicial proposto. No total, serão investidos R$ 12,5 milhões na compra dos medicamentos ao ano.

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