Outros 12 produtos, como insumos para pás eólicas, têm alíquota zerada
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Veja como fica lista de medicamentos ofertados pelo Farmácia Popular. Remédios incluídos são para colesterol, Parkinson, glaucoma e rinite
A partir desta semana, mais dez medicamentos passam a ser distribuídos de forma gratuita pelo programa Farmácia Popular. A lista inclui remédios para tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. Até então, somente medicações contra diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, podiam ser retiradas de graça em unidades credenciadas.
Com a atualização anunciada esta semana, 39 dos 41 itens ofertados pelo Farmácia Popular passam a ser distribuídos gratuitamente. Para os demais medicamentos e insumos disponibilizados pelo programa, o Ministério da Saúde já arcava com até 90% do valor de referência e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia.
O que acontece quando se para de tomar Ozempic, segundo estudos
A diretora do Centro Washington de Pesquisa e Controle do Peso, Domenica Rubino diz que tem se sentido frustrada nos últimos três anos com o aumento da percepção de que os medicamentos que promovem a perda de peso – como o Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e o Mounjaro, da Eli Lilly – seriam curas permanentes da obesidade.
“A obesidade não é como uma infecção, quando você toma antibióticos e pronto”, suspira ela. “Ela não é diferente da hipertensão, do diabetes ou das muitas outras doenças crônicas que enfrentamos. Você precisa de medicamentos de uso contínuo.”
Campanha quer aumentar descarte correto de remédios no Brasil. Medicamentos usados devem ser jogados em coletores adequados
Uma campanha iniciada neste domingo (7) quer aumentar a quantidade de remédios descartados do jeito certo no Brasil.
Esse é um hábito que já faz parte da rotina da servidora pública Lidiane Casco, moradora de Brasília.
Fiocruz e Pfizer assinam acordo que torna mais acessível tratar artrite reumatoide
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) assinou acordo de transferência tecnológica para produção do medicamento citrato de tofacitinibe, clone genérico do Xeljanz®. A parceria foi firmada com a Pfizer Brasil, nesta quarta-feira (20/12), no Rio de Janeiro. O intuito é fortalecer a produção nacional e ampliar o acesso da população ao tratamento de doenças inflamatórias imunomediadas, ou seja, desencadeadas a partir de desequilíbrios do sistema imunológico, como a artrite reumatoide.
“Estamos muito satisfeitos em anunciar essa importante parceria. O acordo é parte de uma estratégia estruturante da Fiocruz pela busca contínua de ampliação do acesso à saúde pela população. Fortalecer o SUS e o Complexo Econômico e Industrial da Saúde é colocar mais medicamentos, vacinas e serviços à disposição dos brasileiros”, afirmou o vice-presidente de Produção, Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger.
Anvisa torna medicamento para Parkinson da Fiocruz referência no Brasil
O medicamento dicloridrato de pramipexol produzido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), utilizado para o tratamento da doença de Parkinson, passa a ser medicamento de referência nacional para qualquer laboratório que tenha interesse em produzi-lo no Brasil nas diferentes concentrações (0,12mg, 0,250mg e 1,0mg). Desta forma, os novos registros terão que seguir os parâmetros de qualidade estabelecidos por Farmanguinhos/Fiocruz. A informação foi publicada na última sexta-feira (8/12) na lista de medicamentos de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Receber esta designação da Anvisa atesta a qualidade, eficácia e segurança dos medicamentos de Farmanguinhos, proporcionando segurança aos profissionais de saúde e aos pacientes que fazem uso da medicação por meio do Sistema Único de Saúde [SUS]. Também reforça a importância do Instituto no cenário farmacêutico, consolidando seu protagonismo e relevância para a saúde pública brasileira”, ressalta a chefe do Departamento de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico de Farmanguinhos/Fiocruz, Juliana Johansson.
Para a inclusão do pramipexol produzido em Farmanguinhos/Fiocruz na lista de medicamentos de referência, foram considerados diversos critérios. Dentre eles, o fato do medicamento referência anteriormente presente na lista, o Sifrol, não estar disponível no mercado brasileiro, devido ao pedido de cancelamento por parte da empresa farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim.
Em 2022, foram fornecidos ao SUS, nas concentrações 0,12mg, 0,250mg e 1,0mg, respectivamente, 2.550.500, 11.595.500 e 13.609.000 unidades farmacêuticas (UFs). Já este ano (janeiro a novembro/2023), foram entregues 2.190.000 (0,125mg), 5.861.500 (0,250mg) e 5.465.000 (1,0mg) UFs.
Para implementar a produção do pramipexol, em escala industrial, o Instituto envolveu a expertise de diferentes setores, como o Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, o Desenvolvimento de Embalagens, a Assistência de Gestão em Projetos de Absorção e Transferência de Tecnologias, áreas de Controle da Qualidade, Produção, Serviço de Boas Práticas de Fabricação, entre outras.
Parkinson
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo, atrás apenas do Alzheimer. Cerca de quatro milhões de pessoas vivem com a doença, sendo aproximadamente 200 mil no Brasil.
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que traz desafios significativos aos pacientes. Os sintomas como tremores, rigidez e dificuldades motoras impactam negativamente na qualidade de vida da população acometida por esta patologia. Com isso, problemas secundários de comorbidades relacionadas a questões emocionais também são frequentes. Enfrentar a rotina diária torna-se um desafio e o suporte farmacológico contínuo é um ponto crucial para gerenciar os sintomas e retardar a progressão da doença, conferindo maior longevidade aos pacientes.
Comitê Diretor da Aliança Dengue se reúne na Fiocruz
O Comité Diretor Conjunto da Aliança Dengue se reuniu, na última semana na Fiocruz, para trocar experiências e alinhar pontos importantes para avançar no objetivo de ter um novo tratamento acessível a partir de medicamentos já aprovados – e suas combinações – para a dengue em cinco anos. No encontro, que ocorreu entre os dias 8 e 10 de novembro, foi possível progredir no debate sobre a nomeação de um candidato medicamentoso para os ensaios clínicos e o tratamento, a estratégia de diagnóstico e biomarcadores, e o desenho do ensaio clínico que deve ser iniciado em 2024 no Brasil.
A Aliança Dengue é uma parceria global liderada por instituições de países endêmicos da doença; a Fiocruz integra o grupo, que também tem a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como participante pelo Brasil, em uma soma de esforços para o controle da dengue. No encontro realizado na Fiocruz, participaram representantes da Malásia, do Brasil, da Índia, da Suíça e da Tailândia.
Fiocruz vai começar a distribuição de antirretroviral combinado para o SUS
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) inicia, neste mês de outubro, o fornecimento de uma combinação inédita com dois medicamentos eficazes para pacientes com HIV/Aids. O regime de dosagem simplificada com os antirretrovirais Dolutegravir 50mg + Lamivudina 300mg representa um avanço para o Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo mais facilidade e praticidade para o tratamento.
Tradicionalmente, o tratamento do HIV envolvia combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o vírus e retardar a progressão da doença. Uma única dose diária de um comprimido deste medicamento garantirá a eficácia e auxiliará na continuidade do tratamento, com menor potencial de toxicidade e de efeitos adversos graves, não havendo histórico nenhum de resistência.
Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios?
Cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Na América Latina, o Brasil lidera entre os países com mais gente que relata ter ansiedade e depressão, com quase 19 milhões de pessoas.
Anvisa cria câmara técnica de registro de medicamentos. Ela ampliará participação nas decisões da agência
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou a Câmara Técnica de Registro de Medicamentos (Cateme). A proposta é, por meio de estudos técnicos, emitir recomendações sobre o registro de remédios e produtos biológicos, “servindo como fonte de orientação técnica e de evidências científicas” para auxiliar nos processos de registro e de pesquisas clínicas.
Em nota, a agência informou que a câmara técnica também deve contar com grupos de trabalho responsáveis por desenvolver discussões sobre temas mais específicos e relativas ao registro de medicamentos e produtos biológicos, que poderão contar, inclusive, com a participação de convidados.