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Medicamento inovador para hepatite C tem registro liberado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta segunda-feira (30) o registro do sofosbuvir, indicado para o tratamento da hepatite C crônica. Este é o terceiro medicamento aprovado pela agência em 2015, após o registro do daclatasvir – em janeiro –, e do simeprevir – em março. Juntos, eles compõem um novo e eficiente tratamento para a doença disponível no mundo, com um percentual de cura de cerca de 90%. A expectativa é que os medicamentos sejam disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. O Brasil será um dos primeiros países a adotar as novas tecnologias na rede pública de saúde.

Os medicamentos receberam prioridade de análise na agência por serem de interesse estratégico para as políticas de tratamento da hepatite do Ministério da Saúde. A avaliação para a concessão do registro teve duração entre cinco e oito meses. As novas opções terapêuticas proporcionam tempo reduzido de tratamento – de um ano, em média, para três meses –, redução da quantidade de comprimidos, além da vantagem de serem de uso oral. A expectativa é que o novo tratamento beneficie 60 mil pessoas nos próximos dois anos.

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Bula é essencial para orientar o consumidor sobre uso seguro de remédios

Dentro da caixa de um medicamento pode ser encontrada a bula, um documento que contém informações importantes para que o consumidor possa usar a medicação prescrita com segurança. De acordo com a coordenadora de Bulas e Rotulagem de Medicamentos da Anvisa,Fernanda Horne, várias complicações de saúde em decorrência da má administração de medicamentos podem ser evitadas se o consumidor ler a bula antes de tomar qualquer remédio. “Todo e qualquer medicamento, mesmo que ele seja mais simples e você não precisa de orientação para utilizá-lo e essa orientação está na bula. Qualquer tipo de medicamento, ele precisa de uma orientação para ser consumido, para que seja feito o uso seguro. Mesmo aquele que a pessoa compra porque ela quis e não tem uma prescrição, ela está sentindo uma dor de cabeça, ela precisa ter informações sobre aquele medicamento. Ela precisa de orientação. E essa orientação a primeira fonte dela é a bula. ”

A dona de casa, Lavína Souza, sabe bem disso. Ela conta que sofreu uma crise de hipertensão arterial porque não leu a bula de um medicamento para tratar tosse alérgica. “Eu já tomei remédio para crise de tosse alérgica e minha pressão foi lá em cima. E eu entendi depois que eu fui ler a bula, que quem era hipertensa não podia tomar aquele remédio. Então, eu aconselho que ninguém deve tomar remédio sem ler a bula.”

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Interação medicamentosa: entenda os riscos de se medicar sem orientação

Na próxima vez em que você estiver num consultório médico, ou em outro estabelecimento de saúde, e um profissional lhe perguntar se está fazendo uso de algum medicamento, procure responder o mais detalhadamente que puder. Não se esqueça de relatar o uso de chás, pomadas ou até mesmo aquele comprimido habitual para dor de cabeça. Essa é uma chance de tentar prever e prevenir um evento ao qual geralmente não se dá muita atenção, até que ocorra: a interação medicamentosa. Ela acontece quando os efeitos de um remédio são alterados pela presença de outro, bem como pela mistura com fitoterápicos (os chamados remédios naturais), alimentos, bebidas ou algum agente químico ambiental — como o calor emanado pelo chuveiro de casa.

O Sistema Nacional de Informações Toxico Farmacológicas (Sinitox/Fiocruz) registrou, só em 2011, cerca de 30 mil casos de intoxicação por uso de medicamentos. Embora não seja possível afirmar quais deles ocorreram por interação medicamentosa, em três circunstâncias específicas a possibilidade é muito extensa: pelo uso terapêutico errado, pela prescrição médica incorreta e por automedicação. “Às vezes a pessoa está fazendo uso de determinado medicamento e não informa isso ao médico, durante a consulta. Em outras, o próprio médico desconhece o potencial de interação dos remédios. E há ainda os casos em que o paciente usa medicamentos que tem em casa, seguindo palpites de amigos ou parentes, sem ter noção se eles podem realmente ser misturados”, descreve a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner.

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