Tag Archives: medicamento

Anvisa aprova uso do medicamento Mounjaro para perda de peso

O fármaco já estava autorizado no Brasil, mas apenas para diabetes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a utilização do medicamento Mounjaro para auxiliar na perda de peso. Fabricado pela farmacêutica americana Lilly, o remédio injetável tem como princípio ativo a tirzepatida e é mais uma das chamadas canetas emagrecedoras, assim como o Ozempic e o Wegovy (semaglutida) e o Saxenda (liraglutida).

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Anvisa determina apreensão de lotes de medicamentos falsificados

Remédios falsos são usados para diabetes e doença pulmonar

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (3), a apreensão de lotes de dois medicamentos falsificados.

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Internações por inflamações intestinais cresceram 61% em dez anos

Sociedade de Coloproctologia faz campanha para alertar sobre doenças

As doenças inflamatórias intestinais são enfermidades que afetam o trato gastrointestinal e que resultaram, nos últimos dez anos, em 170 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS). 

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São Paulo vacina contra HPV e Hepatite A pessoas que usam PrEP

Profilaxia reduz risco de contrair ISTs e Aids

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo promove hoje (14) e amanhã (15), na estação República (Linha 3-Vermelha do Metrô), vacinação gratuita contra HPV e a hepatite A para pessoas em uso da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP).

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SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial

Novo imunizante foi aprovado pelo Conitec

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada nesta quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS – Conitec.

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Associação denuncia presença de “barbeiros” infectados no Butantã

Para pesquisadores, vigilância contra doença está comprometida em SP

A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) denunciou à Agência Brasil que dois insetos do tipo barbeiro foram encontrados no último trimestre de 2024 no pavilhão Lemos Monteiro, prédio centenário do Instituto Butantã adaptado para uso de laboratórios de pesquisa. Os espécimes foram capturados em outubro e novembro de 2024 e ambos tinham a presença do protozoário Trypanossoma cruzi, causador da Doença de Chagas, em seu organismo.

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Luiza Gomes e Mariana Moebus (Cooperação Social/ Fiocruz)

O Instituto Butantan entregou hoje (16) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de sua vacina contra dengue, a primeira do mundo em uma única dose. Caso seja dada a autorização, a instituto terá condições de produzir 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde pelos próximos três anos.

Foram encaminhados à Anvisa nesta segunda-feira (16) três pacotes de informações sobre o imunizante. Foi a última leva de documentos necessários ao processo de autorização para a fabricação da chamada Butantan-DV.

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Saúde anuncia acordo para garantir abastecimento de insulina no SUS

Acordo define entrega de 93% do volume contratado até dezembro

O Ministério da Saúde anunciou um acordo para antecipar a entrega de uma remessa de 1,8 milhão de unidades de insulina até o fim dezembro. Em nota, a pasta informou que a estratégia garante o abastecimento no Sistema único de Saúde (SUS). “O reforço dos estoques permite a continuidade do tratamento de todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde”.

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Medicamento inovador para hepatite C tem registro liberado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta segunda-feira (30) o registro do sofosbuvir, indicado para o tratamento da hepatite C crônica. Este é o terceiro medicamento aprovado pela agência em 2015, após o registro do daclatasvir – em janeiro –, e do simeprevir – em março. Juntos, eles compõem um novo e eficiente tratamento para a doença disponível no mundo, com um percentual de cura de cerca de 90%. A expectativa é que os medicamentos sejam disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. O Brasil será um dos primeiros países a adotar as novas tecnologias na rede pública de saúde.

Os medicamentos receberam prioridade de análise na agência por serem de interesse estratégico para as políticas de tratamento da hepatite do Ministério da Saúde. A avaliação para a concessão do registro teve duração entre cinco e oito meses. As novas opções terapêuticas proporcionam tempo reduzido de tratamento – de um ano, em média, para três meses –, redução da quantidade de comprimidos, além da vantagem de serem de uso oral. A expectativa é que o novo tratamento beneficie 60 mil pessoas nos próximos dois anos.

“Essas importantes incorporações reforçam o compromisso do Ministério da Saúde em ofertar o melhor tratamento disponível para os pacientes com hepatite C e consolidam a política de tratamento da doença que vem sendo desenvolvida pela pasta. Por isso, foi feito o pedido de prioridade de análise, tanto na Anvisa quanto na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)”, explicou o Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

A comissão garante a proteção do cidadão com relação ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos. O sofosbuvir foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica comprimido e concentração de 400mg. A concessão do registro permite que o medicamento seja comercializado no Brasil.

A DOENÇA – A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão ocorre, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para preparo e uso de drogas, objetos de higiene pessoal – como lâminas de barbear e depilar -, alicates de unha, além de outros objetos contaminados com o vírus utilizados na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Há também transmissão vertical (de mãe para filho) e sexual.

Estimativas indicam que cerca de 3% da população mundial pode ter sido exposta ao vírus e desenvolvido infecção crônica, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, calcula-se que 1,4 a 1,7 milhão de pessoas estejam infectadas pelo vírus, sendo a maior parte na faixa etária dos 45 anos ou mais. Muitos desconhecem o diagnóstico, já que a doença é silenciosa e apresenta sintomas em fases avançadas.

O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece prevenção, diagnóstico e tratamento universal para as hepatites virais em sistemas públicos e gratuitos de saúde. O país comandou a criação de um Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais (28 de julho) e lidera o movimento global de enfrentamento da doença.

Bula é essencial para orientar o consumidor sobre uso seguro de remédios

Dentro da caixa de um medicamento pode ser encontrada a bula, um documento que contém informações importantes para que o consumidor possa usar a medicação prescrita com segurança. De acordo com a coordenadora de Bulas e Rotulagem de Medicamentos da Anvisa,Fernanda Horne, várias complicações de saúde em decorrência da má administração de medicamentos podem ser evitadas se o consumidor ler a bula antes de tomar qualquer remédio. “Todo e qualquer medicamento, mesmo que ele seja mais simples e você não precisa de orientação para utilizá-lo e essa orientação está na bula. Qualquer tipo de medicamento, ele precisa de uma orientação para ser consumido, para que seja feito o uso seguro. Mesmo aquele que a pessoa compra porque ela quis e não tem uma prescrição, ela está sentindo uma dor de cabeça, ela precisa ter informações sobre aquele medicamento. Ela precisa de orientação. E essa orientação a primeira fonte dela é a bula. ”

A dona de casa, Lavína Souza, sabe bem disso. Ela conta que sofreu uma crise de hipertensão arterial porque não leu a bula de um medicamento para tratar tosse alérgica. “Eu já tomei remédio para crise de tosse alérgica e minha pressão foi lá em cima. E eu entendi depois que eu fui ler a bula, que quem era hipertensa não podia tomar aquele remédio. Então, eu aconselho que ninguém deve tomar remédio sem ler a bula.”

Desde 2009, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, determina que as bulas devem ter uma linguagem simples, para que todo cidadão compreenda claramente as informações sobre o medicamento, conforme explica a coordenadora de Bulas e Rotulagem de Medicamentos da Anvisa, Fernanda Horne. “E se ele ler a bula e não entender, que ele pergunte para o seu médico ou para o farmacêutico que está na farmácia, sobre as informações e como ele vai utilizar corretamente esse medicamento. Então assim, toda a informação que está ali, ela é importante para você poder fazer o uso seguro e garantir que aquele medicamento que você está adquirindo é o mesmo que você queria adquirir.”

A Anvisa disponibiliza na internet um banco de dados de consulta às bulas de medicamentos. O “Bulário Eletrônico” pode ser acessado tanto por profissionais de saúde, como pela população em geral, para obter informações contidas nas bula dos medicamentos registrados e comercializados no Brasil.