O deslocamento das pessoas e a maior exposição da população aos alimentos destinados ao pronto consumo em serviços de alimentação em vias públicas contribuem para a incidência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). Para conhecer estratégias utilizadas em unidades produtoras de refeições vinculadas ao turismo e minimizar os riscos de contaminação dos alimentos, foi realizado o estudo Segurança dos alimentos no setor hoteleiro: caracterização das empresas e avaliação da percepção dos agentes envolvidos.
O autor é Marcel Levy de Andrade, do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP. De acordo com o mestrando, que teve orientação da professora Gilma Lucazechi Sturion, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq, o desenvolvimento do hábito de comer fora do domicílio pode ser analisado a partir das perspectivas como alimentação relacionada com uma atividade social (lazer e interação social); distanciamento entre o local de trabalho e a residência; o crescimento da oferta de alimentos industrializados; e necessidade imposta pelo modelo de força de trabalho, em que a mulher passou a ter papel relevante.
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