Tag Archives: Malária

Estudo elucida mecanismo de resposta imune contra malária

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) elucidaram um dos mecanismos usados pelo sistema imune para controlar a presença de plasmódios – os protozoários do gênero Plasmodium, causadores da malária – no sangue do hospedeiro.

O trabalho foi feito em colaboração com colegas do Instituto de Química da USP, além do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, do Medical Center Research, no Reino Unido, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Université d’Orléans, na França.

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Especialistas esclarecem população sobre casos de malária na região serrana do Rio

Foram confirmados casos de malária em indivíduos com histórico de deslocamento para áreas cobertas por Mata Atlântica ou próximas a ela no estado do Rio de Janeiro. São chamados de casos autóctones, cuja transmissão aconteceu nesse período na região serrana do estado do Rio de Janeiro, entre pessoas que visitaram a localidade. Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que atua como referência em malária para a região extra-Amazônica, tranquilizam a população e orientam como profissionais de saúde, moradores e turistas devem agir em caso de suspeita da doença. Eles reforçam que o diagnóstico rápido é fundamental e divulgam o Malária-Fone, serviço disponível para atender profissionais de saúde que precisem de auxílio em casos suspeitos.

A investigação e monitoramento dos casos autóctones da Mata Atlântica do estado do Rio atendidos pelo ambulatório de Doenças Febris Agudas e diagnosticados pelo Serviço de Parasitologia do INI vem sendo feita desde 2008 por estudos com o Laboratório de Pesquisa em Malária e Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integrantes do Centro de Pesquisa Diagnóstico e Treinamento em Malária da Fiocruz (CPD-Mal).

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Laboratório de Parasitologia do ICB estuda malária no Acre

O professor Marcelo Urbano Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP coordena estudos relacionados a malária no Estado do Acre. As pesquisas, realizadas pelo Laboratório de Parasitologia Experimental e Aplicada do ICB, envolvem epidemiologia, imunidade adquirida em malária e genética de populações dos parasitas da malária. O trabalho de campo busca oferecer suporte questões laboratoriais, de estudo e de diagnóstico de doenças parasitárias, e também inclui o tratamento à população, a assistência direta, bem como atividades de extensão. Os estudos, que começaram na cidade de Acrelândia, terão continuidade em Cruzeiro do Sul, em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC).

As pesquisas de Ferreira em Acrelândia começaram em 2003, quando o município tinha um dos maiores índices de transmissão da doença no Acre. O professor, interessado em estudar malária em campo, seguiu para a cidade em um estudo de saúde infantil coordenado pelo professor Pascoal Torres, da UFAC, que havia sido seu aluno no ICB. As atividades do Laboratório acontecem em Acrelândia e também em Assis Brasil, cidade na fronteira com o Peru que, isolada, de repente se viu às margens de uma rodovia internacional que dá acesso ao Pacífico. Os estudos se concentram, então, nos assentamentos em torno da cidade, locais em que a malária também é frequente. Paralelamente a isso, uma equipe da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP deu continuidade aos estudos em saúde infantil.

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“A malária já não é uma doença negligenciada”

Referência mundial no estudo de doenças tropicais, o parasitologista Luiz Hildebrando Pereira da Silva foi homenageado com o Prêmio Fundação Conrado Wessel (FCW), um dos mais tradicionais da área de ciência no Brasil.

Ao lado de José Rodrigues Coura (do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro), eleito na categoria Medicina, e de Niède Guidon (da Fundação Museu do Homem Americano, no Piauí), escolhida na categoria Cultura, Hildebrando foi selecionado para o prêmio na categoria Ciência, entre 400 personalidades brasileiras que se destacam em suas respectivas áreas de atuação. As indicações foram feitas por instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil a convite da FCW.

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Curso orienta turistas sobre questões de saúde em viagens

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2013, o Brasil esteve entre os países que mais enviaram turistas para o mundo. O órgão contabilizou, no primeiro semestre, uma alta de 15% de pessoas que fizeram viagens ao exterior. Buscando orientá-las sobre cuidados de saúde e evitar imprevistos nas viagens, o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP prepara, já há alguns anos, o curso Saúde em Viagens: Antes, Durante e Depois.

As aulas abordam, entre outros temas que envolvem uma viagem segura, as vacinas recomendadas para cada destino e também os cuidados básicos com a alimentação durante os passeios. Gratuito, o curso conta com a participação de diversos professores do IMT, que têm tradição no estudo de doenças “importadas”, além de terem um olhar voltado para a saúde internacional.

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Aumentam as doenças crônicas entre indígenas do Xingu

Malária, infecções respiratórias e diarreias eram as principais causas de morte no Parque Indígena do Xingu (PIX), no Mato Grosso, em 1965 – época em que a Escola Paulista de Medicina (EPM), atualmente parte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), passou a responder pela saúde dos povos indígenas que lá vivem.

Hoje, a malária está sob controle e, embora as doenças infecciosas e parasitárias ainda sejam relevantes em termos de mortalidade, são os males crônicos não transmissíveis, como hipertensão, intolerância à glicose e dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue), que estão em crescimento.

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Pesquisa sobre malária causada por Plasmodium vivax precisa ser ampliada

Em razão dos grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento de vacinas realizados por instituições filantrópicas internacionais, nos últimos anos se avançou muito no conhecimento sobre o Plasmodium falciparum – uma das principais espécies causadoras de malária.

Já estudos sobre a espécie Plasmodium vivax – responsável por 85% dos casos de malária registrados no Brasil e 50% dos na Ásia – ficaram relegados a segundo plano. Diferentemente do Plasmodium falciparum, o P. Vivax não causa mortalidade, supostamente não é resistente às drogas e é impossível cultivá-lo em laboratório, o que dificulta a pesquisa de sua biologia.

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