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Rio Grande do Sul confirma 25 mortes por leptospirose

Mais de dois meses após as primeiras enchentes registradas no Rio Grande do Sul, o estado já contabiliza 546 casos confirmados de leptospirose e 25 mortes provocadas pela doença.

Dados da Secretaria de Saúde mostram que, ao todo, 6.520 casos foram notificados, sendo que 3.811 permanecem em investigação. Há ainda seis mortes notificadas que seguem sendo investigadas.

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Adolescente com suspeita de febre maculosa morre em Campinas. Material coletado na jovem está em análise no Instituto Adolfo Lutz

A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou na noite desta terça-feira (13) a morte da adolescente de 16 anos de idade, internada em um hospital privado no município com suspeita de febre maculosa. A adolescente foi hospitalizada na sexta-feira (9) e seu caso já havia sido notificado à Vigilância em Saúde como suspeito de febre maculosa, dengue, leptospirose ou meningite. O material coletado está em análise no Instituto Adolfo Lutz. A causa da doença ainda não foi confirmada.

A família só comunicou o fato de que a adolescente esteve em evento na Fazenda Santa Margarida nesta terça-feira (13), ao ver a repercussão de mortes por febre maculosa na imprensa. Outras três pessoas que foram à fazenda no dia 27 de maio morreram em consequência de complicações da doença. A fazenda fica no distrito de Joaquim Egídio, região leste da cidade, local provável da infecção.

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Período de chuvas aumenta as chances de contaminação pela leptospirose

Durante o período das chuvas, cresce o perigo de infecção pela leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos, principalmente em regiões onde há alagamentos em decorrência das enxurradas. Somente em 2013, mais de quatro mil pessoasforam infectadas pela doença.. O comerciante, Gutemberg Gameiro, por exemplo, lutou bastante para vencer a leptospirose.”Basta você pisar na urina do rato, você estando descalço a possibilidade de você pegar a leptospirose é grande. Você começa a sentir inicialmente como se fosse gripar. Começa a doer os músculos da perna. Olha, é uma dor que você nem consegue nem botar os pés no chão para caminhar. Quando eu dei por mim, eu estava dentro de uma UTI. Passei 29 dias dentro de uma UTI. É a coisa pior que passou na minha vida até hoje.”

O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica o que fazer para evitar a contaminação pela leptospirose. “Essa é uma época do ano que nós temos tido várias regiões com alagamento. Esses alagamentos podem atingir alimentos, podem deixar resíduos de lama dentro de casa. Um alimento que teve contato com água do alagamento, esse alimento deve ser inutilizado, não deve ser aproveitado. A limpeza de casa que teve alagamento, também deve ser feita com cuidado. Com uso de luvas, uso de botas, e com uso de uma solução de água sanitária de aproximadamente um como de água sanitária para 20 litros de água, que dessa forma, matará as bactérias presentes naquele ambiente.”

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Leptospirose – Saiba mais sobre a doença que é transmitida pela urina de ratos

Durante o inverno, as chuvas são frequentes em grande parte do território brasileiro. Nesta época, os riscos de contrair leptospirose aumentam. A doença, transmitida pela água contaminada pela urina de ratos, infecta as pessoas que têm contato com água de enchentes e alagamentos, mas uma simples poça pode também estar contaminada, principalmente em locais onde há presença de lama.

De acordo com o gerente da Unidade Técnica de Vigilância das Zoonoses do Ministério da Saúde, Eduardo Caldas, quem anda de chinelos e até descalço próximo a esses locais corre risco de ficar doente. “Lugares onde não há sistema de esgotamento adequado, apropriado, que a água passa no meio-fio, passa na sarjeta e que tenha muito presente roedores em função da possibilidade do roedor ter alimento próximo, ele naturalmente vai infectar aquele local, aquele ambiente que está ali. As pessoas descuidadas, nesses ambientes, especialmente na lama residual que fica depois da água, onde o roedor teve a oportunidade de urinar naquele local, as pessoas podem se infectar com a presença do agente a partir desta condição”, afirma Caldas.

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Fiocruz busca estreitar colaboração técnica com Opas e OMS no combate a leptospirose

Desde 2008, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atua como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para leptospirose. Para planejar estratégias de atuação no escopo do acordo de cooperação, foi realizada uma visita da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ao país, com reuniões técnicas no IOC e com autoridades das Secretarias de Agricultura e Saúde no Rio Grande do Sul. Como desdobramentos, um projeto interinstitucional liderado pela Opas, Fiocruz e os responsáveis do Estado do Rio Grande do Sul está em fase de planejamento.

À frente da direção do Centro Colaborador da OMS para Leptospirose, a pesquisadora do Laboratório de Zoonoses Bacterianas do IOC, Martha Pereira, explicou que o objetivo do encontro realizado em maio no IOC foi estreitar as relações entre as instituições, além de estabelecer planos e estratégias para os próximos dois anos. Também participaram o diretor do Instituto, Wilson Savino; a assessora em Interface Saúde Animal-Humana da Opas sediada em Washington, Cristina Schneider; o diretor da Panaftosa, Unidade de Saúde Pública e Veterinária da Opas no Rio de Janeiro, Ottorino Cosivi; e o assessor em zoonoses da Panaftosa, Victor Del Rio Vilas.

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Incidência de leptospirose representa alto custo social para o Rio de Janeiro

Analisar o custo social dos casos de leptospirose ocorridos em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, em decorrência das chuvas extremas de janeiro de 2011. Esse foi o objetivo da dissertação do aluno do mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Carlos Alexandre Rodrigues Pereira, cuja conclusão apontou que o custo pode ter variado, no mínimo, entre R$ 63.348,57 e R$ 269.190,27. “Isso significa que 52% do custo total ao Sistema de Saúde e 35% da perda de produtividade total da sociedade ocorreram entre os 177 casos que tiveram confirmação diagnóstica”, assegurou. A orientação do trabalho ficou a cargo da pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Martha Macedo de Lima Barata.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril que ocorre em países tropicais como o Brasil, país onde sua notificação é compulsória. Trata-se de uma zoonose de grande importância devido aos impactos sociais e econômicos negativos, relacionados a altas taxas de absenteísmos, elevado custo hospitalar, alta incidência e letalidade. Contudo, explica Pereira, o seu real impacto econômico, ou seja, seu custo social, ainda é pouco estudado no Brasil, onde a última avaliação realizada se referiu aos casos que evoluíram a óbito em 2007.

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