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Laser e LED tratam DTM e Paralisia Facial de Bell

Dois métodos executados por Vitor Hugo Panhóca, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, comprovaram a eficácia do laser de baixa potência e do LED — vermelho e infravermelho —, no tratamento não invasivo de Disfunção Temporomandibular (DTM) e Paralisia Facial de Bell. Em seus testes, o especialista comparou a qualidade de ambas as técnicas, com o intuito de melhorar a condição de vida de pessoas que são acometidas pelas citadas doenças.

A eficácia do uso de laser e LED como efeito analgésico consta há anos na literatura médica. Segundo Vitor Panhóca, os fótons (partículas presentes em qualquer tipo de luz) originados pelo LED são tão eficientes quanto os obtidos através do laser. Quando interagem com o tecido da pele, os fótons adquiridos por essas luzes, atingem e estabilizam as células nervosas do tecido humano, causando o efeito analgésico. Com base nesses conhecimentos, o pesquisador comparou a qualidade dos dois métodos, onde concluiu que, apesar de ambos terem o mesmo efeito de analgesia, o LED é mais vantajoso, uma vez que tem maior durabilidade, menor consumo de energia, abrange maior área do tecido a ser tratado e seu custo é muito mais baixo que o do laser.

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Aparelho une ultrassom e laser para tratar osteoartrose

Um novo aparelho – portátil e de baixo custo – desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, utiliza a técnica de ultrassom (US) associada ao laser, para tratar lesões osteoneuromioarticulares e, também, aliviar as dores provocadas pela osteoartrose, uma doença crônica que compromete as articulações do corpo – segundo especialistas, a população vem adquirindo essa patologia cada vez mais cedo.

A pesquisa dessa nova metodologia, realizada por Alessandra Rossi Paolillo, pesquisadora do IFSC, em conjunto com Fernanda Rossi Paolillo, Jessica Patrícia João, Herbert Alexandre João e com o professor Vanderlei Salvador Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, tem como principal objetivo consolidar as fraturas ósseas, a analgesia, ação anti-inflamatória e reparação de tecidos.

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Laser é experimentado no tratamento de úlcera venosa

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estudam as possibilidades de utilização de laser na cura de úlcera venosa, decorrente de problemas causados pela má circulação, principalmente em idosos. Sob orientação do professor Vanderlei Bagnato, a aluna de pós-doutorado Vitória Maciel tem dedicado seu tempo para encontrar uma solução para o problema. Desde o início de 2014, a pesquisadora verifica a eficácia do método, que tem grande poder de cicatrização, para curar as úlceras.

No entanto, quando as úlceras estão infectadas, por causa da exposição ao ambiente, a emissão de laser sobre elas é contraindicada. Foi quando Vitória, em parceria com outros pesquisadores do grupo, entre eles Patrícia Ramirez, decidiu usar um tratamento combinando de terapia fotodinâmica (desinfecção das feridas) e laser (cicatrização), também acrescentando ao tratamento o uso de pele artificial (biomembrana), que auxilia na cicatrização e protege o ferimento.

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Terapia com laser contra a dor tem eficácia comprovada

O laser terapêutico, ou fototerapia com laser de baixa intensidade, acaba de ser comprovado cientificamente como um tratamento eficaz para a dor. Estudo pioneiro do Instituto de Física (IF) da USP mapeou, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios. Assim, consegue reduzir drasticamente a sensação da dor. A pesquisa foi realizada como tese de doutorado do físico Marcelo Victor Pires de Sousa, com orientação da professora Elisabeth Mateus Yoshimura.

“A eficácia do laser no tratamento da dor já havia sido observada clinicamente, mas nosso trabalho foi pioneiro no esclarecimento dos mecanismos de ação da modulação da dor devido à interação de luz laser com neurônios”, diz Sousa. O uso da fototerapia com laser é um complemento ao uso de medicamentos para dor, principalmente para a dor crônica, já que esses remédios podem perder o efeito depois de algum tempo de uso. “Não existe um processo adaptativo para as terapias físicas, o paciente não vai criar resistência a elas”, diz.

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