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Grupo investiga como a restrição de calorias beneficia o funcionamento celular

Pesquisas com animais realizadas na USP mostram que intervenção dietética faz com que as mitocôndrias – organelas que produzem energia para as células – trabalhem melhor (imagem: Wikimedia Commons)

Controlar o consumo de calorias no dia a dia é uma forma comprovada de evitar não só a obesidade como também diversas complicações relacionadas à idade, como diabetes, doenças do coração e do cérebro. Trata-se, portanto, de uma estratégia eficaz para aumentar a longevidade.

Em um laboratório sediado no Instituto de Química (IQ) da Universidade de São Paulo (USP), um grupo coordenado pela professora Alicia Kowaltowski investiga, em modelos animais, os mecanismos moleculares desencadeados pela intervenção dietética que resultam na melhora do funcionamento de órgãos importantes para o metabolismo, como pâncreas, fígado e até mesmo o cérebro.

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Placenta no início da gravidez é mais sensível à infecção por zika

Células da placenta nos três primeiros meses de gravidez possuem receptores que facilitam a entrada do vírus

A placenta das gestantes com até três meses de gestação é até 30 vezes mais sensível à infecção pelo vírus zika do que no fim da gravidez, revela estudo do Instituto de Química (IQ) da USP e do Instituto Butantan em parceria com a Universidade de Missouri (Estados Unidos). A pesquisa utilizou células-tronco para reproduzir as células da placenta jovem e identificou genes de quatro receptores virais, que favorecem a entrada do vírus. A placenta jovem também não possui interleucinas, moléculas de defesa contra vírus. O estudo, descrito em artigo da revista PNAS, ajudará no desenvolvimento de marcadores genéticos de propensão da infecção em gestantes e no desenvolvimento de testes para um soro protetor contra o vírus.

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Estudo mostra como a restrição calórica pode proteger o cérebro

Os experimentos foram realizados por cientistas do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão Redoxoma, que está sediado no Instituto de Química (IQ) da USP

Os efeitos da dieta de restrição calórica no aumento da longevidade e na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento são conhecidos há décadas. No entanto, os mecanismos moleculares responsáveis por esses efeitos ainda não foram esclarecidos. Agora, pesquisadores do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Cepid Redoxoma) descobriram um mecanismo pelo qual a restrição calórica favorece a capacidade de retenção de cálcio mitocondrial no cérebro, resultando em proteção contra danos excitotóxicos, que estão relacionados à perda de neurônios em patologias como acidente vascular encefálico, Parkinson e Alzheimer. O Cepid Redoxoma é uma rede envolvendo 24 pesquisadores do Estado de São Paulo e vários colaboradores, incluindo pesquisadores internacionais, que está sediada no Instituto de Química (IQ) da USP e conta com outras 19 instituições associadas. A rede é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) através do programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid).

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Fórmula auxilia médicos a lidar com pé diabético

Uma fórmula matemática desenvolvida em pesquisa realizada no Instituto de Química (IQ) da USP e no hospital de ensino da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) utiliza dados sobre o estado de pacientes com pé diabético (doença vascular periférica) para apontar qual a forma mais adequada de lidar com a doença. Causado pelo diabetes, o pé diabético é um problema circulatório que provoca úlceras nos pés e pode desencadear infecção generalizada, amputação de pernas e pés e levar à morte. A fórmula não necessita de computador para ser aplicada e pode ser usada pelos médicos para decidir entre o tratamento clínico com terapia fotodinâmica (PDT) ou a amputação.

De acordo com Maurício Baptista, autor da pesquisa, o pé diabético é uma das complicações mais temidas pelos pacientes com diabetes mellitus, sendo a causa mais comum de amputações não traumáticas. “A deficiência na microcirculação periférica do sangue leva a um quadro de neuropatia (problemas nos nervos), facilitando o aparecimento de ulcerações no pé e infecções por micro-organismos”, conta. As infecções podem alcançar o tecido dos ossos e causar osteomielite (inflamação óssea). “Cerca de 80% das amputações de membros inferiores, pernas e pés, são feitas em pacientes diabéticos com a doença. Essas amputações causam significativa redução da mobilidade e piora da qualidade de vida”.

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Drogas combinadas matam parasitas da esquistossomose

Cientistas do Instituto de Química (IQ) da USP realizaram experimentos onde identificaram uma nova combinação de drogas que se mostrou eficaz na morte de vermes adultos de Schistosoma mansoni. O parasita é o causador da esquistossomose, doença popularmente conhecida como “barriga d’água” que atinge cerca de 230 milhões de pessoas em todo o mundo. A doença é endêmica em 76 países da África, Sudeste da Ásia, América Central e América do Sul. Os experimentos foram realizados in vitrocom os medicamentos Praziquantel (PZQ) e Omeprazol (OMP) e o artigo sobre a pesquisa acaba de ser publicado na revista PLOS Neglected Tropical Diseases.

O professor Sergio Verjovski-Almeida, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química (IQ) da USP, explica que o trabalho foi identificar quais novas drogas poderiam apresentar o que ele chamou de ‘sinergia’ com o PZQ, a droga atualmente usada contra o parasita. A ideia era encontrar uma nova e comprovar a eficácia da combinação desta nova droga com o PZQ para a morte do parasita.

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Remédio para gastrite pode ser nova arma contra esquistossomose

Quem tem problemas estomacais recorrentes conhece o omeprazol, medicamento receitado para tratar de gastrite e úlceras, entre outras disfunções digestivas. Usando técnicas genômicas, pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), do Instituto Butantan e de outras instituições nacionais descobriram uma capacidade insuspeita para esse mesmo fármaco: potencializar a ação da droga normalmente utilizada contra o verme Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose (ou barriga d’água, como é conhecida popularmente).

A descoberta, publicada na revista científica de acesso livre PLOS Neglected Tropical Diseases, ocorreu quando os pesquisadores se puseram a mapear o padrão de ativação dos genes do S. mansoni depois de os parasitas serem afetados por quantidades modestas de praziquantel, medicamento cuja administração aos pacientes, em uma única dose oral por ano, normalmente é suficiente para eliminar os vermes.

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SP Pesquisa mostra a ação dos radicais livres, que podem explicar o envelhecimento

O programa SP Pesquisaque a TV Cultura exibirá no próximo sábado (18/04) mostrará pesquisas sobre a ação dos radicais livres, substâncias que podem explicar por que envelhecemos, engordamos ou desenvolvemos doenças degenerativas.

O SP Pesquisa esteve no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e acompanhou o trabalho de um grupo de pesquisadores que descobriram porque a dieta do jejum provoca diabetes em animais de laboratório. Um outro estudo, também apresentado no programa, procura estabelecer a relação entre os radicais livres com o mal de Alzheimer.

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Estudo da USP desvenda mecanismo de inibição da divisão bacteriana

Em um artigo divulgado segunda-feira (06/4) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) descreveram em detalhes o mecanismo pelo qual uma proteína chamada MciZ inibe o processo de divisão bacteriana.

A investigação foi conduzida no âmbito do projeto “Smolbnet 2.0: combinando genética e RMN para dissecar interações proteína-proteína fundamentais para o funcionamento do complexo de divisão bacteriana”, coordenado por Frederico José Gueiros Filho e apoiado pela FAPESP.

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Cientistas criam complexos metálicos com ação antitumoral

Pesquisadores liderados pela professora Ana Maria da Costa Ferreira, do Instituto de Química (IQ) da USP e do CEPID Redoxoma, desenvolveram novos complexos metálicos heterodinucleares, contendo íons de cobre(II) e de platina(II) coordenados a ligantes do tipo oxindoliminas, que apresentam propriedades antineoplásicas, que inibem o crescimento de células cancerosas. Os compostos e o processo de produção e uso deram origem a um depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), em janeiro deste ano.

“Esses compostos se ligam ao DNA e induzem apoptose [ou morte celular programada]. Também inibem enzimas quinases dependentes de ciclinas (CDK1, CDK2) e fosfatase alcalina, o que pode explicar seus mecanismos de atuação no meio biológico”, explica Ana Maria.

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Estudo elucida mecanismo de resposta imune contra malária

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) elucidaram um dos mecanismos usados pelo sistema imune para controlar a presença de plasmódios – os protozoários do gênero Plasmodium, causadores da malária – no sangue do hospedeiro.

O trabalho foi feito em colaboração com colegas do Instituto de Química da USP, além do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, do Medical Center Research, no Reino Unido, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Université d’Orléans, na França.

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