Tag Archives: IP/USP

Pesquisa encontra relação entre transtornos de borderline e adicções

Pesquisa encontra relação entre transtornos de borderline e adicções

A suplicante: imagem da escultura de Camille Claudel

Pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP detecta inter-relação entre distúrbios de borderline, problema psíquico que afeta pessoas que estabelecem relações afetivas turbulentas e destrutivas, e comportamentos adictivos, quando indivíduos criam vínculos de dependência com drogas, jogos, objetos e com o outro. O trabalho traz novos conhecimentos sobre doenças de saúde mental e contribuirá para uma melhor intervenção de atendimentos de pacientes que sofrem com o problema.

Leia Mais

Problemas na diferenciação entre bebê e mãe podem originar anorexia no futuro

A restrição alimentar aparece como uma tentativa do indivíduo de controlar presença e ausência do objeto, que, no caso, aparece na forma de comida

Muito além da busca pelo corpo ideal, a anorexia e a bulimia são patologias alimentares perigosas. Elas são encontradas com maior frequência em adolescentes e adultos, independentemente do grupo étnico, e a anorexia é dez vezes mais comum em mulheres do que em homens – os pacientes do sexo masculino representam entre 5% a 10% dos casos. Preocupante também é o índice de mortalidade dos transtornos: 12 vezes maior que o da população normal da mesma faixa etária e duas vezes maior do que pacientes portadores de outros problemas psiquiátricos.

Leia Mais

Livro busca amenizar ansiedade de quem tenta ter filhos

Liliana Seger, psicóloga colaboradora do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), escreveu o livro “Cadê você, bebê?”, lançado recentemente pela editora Segmento Farma. A pesquisadora, durante seu doutorado no Insituto de Psicologia (IP) da USP, diagnosticou que os casais que estavam tentando ter filhos não possuíam ninguém com quem conversar ou algum apoio para dividir, compartilhar e até ouvir frustrações semelhantes. Isso a motivou a encontrar algum meio que pudesse suprir essa necessidade.

Liliana colheu depoimentos tanto de pacientes, quanto de outras pessoas passando pelo problema, e identificou o que trazia mais dor nos diferentes momentos do processo, desde a decisão de ter um bebê, passando pela descoberta da infertilidade do homem ou da mulher, os tratamentos, até a maternidade ou adoção.

Leia Mais

Estudo avalia sensibilidade de protocolo na detecção de autismo

Um estudo em andamento no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) busca avaliar se um instrumento conhecido como Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI) pode ajudar profissionais de saúde da atenção básica a identificar sinais iniciais associados a transtornos do espectro do autismo (TEA).

Resultados preliminares da pesquisa, coordenada pelo professor do IP-USP Rogerio Lerner no âmbito de um acordo de cooperação entre a FAPESP e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), foram apresentados durante o I Seminário de Pesquisas sobre Desenvolvimento Infantil, realizado em março na FAPESP .

Leia Mais

Estimulação cerebral pode ser alternativa a antidepressivos

Buscar um tratamento para o Transtorno Depressivo Maior (TDM), conhecido como depressão, sem uso de remédios. Esse é o objetivo de cientistas da USP que pretendem comparar se a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) e os antidepressivos têm efeitos semelhantes. A ETCC é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva. Consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade no córtex cerebral, por meio de eletrodos implantados na cabeça, para aumentar a atividade elétrica de áreas do cérebro que são mais baixas em pessoas com depressão.

A pesquisa Escitalopram e estimulação transcraniana por corrente contínua no transtorno depressivo maior, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é desenvolvida no Hospital Universitário (HU) da USP e envolve o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e o Instituto de Psicologia (IP) também da USP.

Leia Mais

Crianças e jovens veem violência como um aspecto concreto

Crianças e adolescentes brasileiros veem a violência como um aspecto mais concreto e, com o passar do tempo, conseguem tornar o conceito mais abstrato, percebendo aspectos mais sutis. Porém, tal transição não ocorre de forma satisfatória. Em muitos aspectos, a violência permanece sendo percebida de maneira concreta até entrar na fase adulta. A este fato, a pesquisadora Tamires Alves Monteiro, do Instituto de Psicologia da USP, atribui o papel das instâncias de formação do sujeito, sendo a escola a principal delas.

Tamires formulou a dissertação A construção da noção de violência em crianças e adolescentes inseridos em diferentes contextos movida por perguntas como: O que as crianças e os adolescentes brasileiros entendem por “violência”? É algo muito diferente da visão dos adultos? Qual é a influência do meio social nas diferentes percepções? Tal noção se torna mais complexa conforme avançam os estágios da inteligência?

Leia Mais

Pesquisa detecta perdas visuais em frentistas de postos de gasolina

Os frentistas de postos de combustível podem estar com a visão em risco pela exposição aos solventes existentes na gasolina. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) observou perdas visuais significativas – principalmente relacionadas à capacidade de discriminar cores – em um grupo de 25 trabalhadores. Eles foram avaliados por meio de uma nova metodologia capaz de detectar problemas que passam despercebidos em exames oftalmológicos convencionais.

O estudo foi realizado no âmbito de um Projeto Temático coordenado pela professora Dora Selma Fix Ventura, do Instituto de Psicologia da USP.

Leia Mais

Pesquisa mede qualidade de artigos sobre depressão pós-parto

A qualidade metodológica entre estudos latino-americanos e de outras regiões do mundo na área de psicologia foi avaliada numa pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP. Na avaliação da bibliotecária Maria Imaculada Cardoso Sampaio, a qualidade da metodologia de todos os estudos era baixa, não importando a nacionalidade. A pesquisadora usou uma escala para avaliar pesquisas a respeito da prevalência de depressão pós-parto, ou seja, sobre o número de casos da doença. A grande variação da prevalência encontrada em cada um deles, que foi de 0,5% a 62,8%, pode ser uma das consequências, já que os métodos usados não seguiam um padrão.

Estudos sobre a depressão pós-parto foram escolhidos pois Imaculada teve a oportunidade de colaborar em uma outra pesquisa, em que se fez uma revisão sistemática dos artigos a respeito deste tema, que foi a tese de doutorado de Gabriela Andrade da Silva. Além de requerer dois revisores, este tipo de análise exige a seleção de estudos de qualidade alta para que se tire conclusões sobre a prevalência da doença ao redor do mundo. Segundo Imaculada, isso faz com que este tipo de revisão seja considerado “a melhor evidência científica disponível”. Assim, eles também se adequaram a ser objetos da pesquisa de Imaculada, que avaliou suas metodologias. De 337 artigos aptos a serem incluídos na revisão sistemática, a pesquisa da bibliotecária selecionou 34 latino-americanos e 34 de outros países, escolhidos aleatoriamente.

Leia Mais

Função materna vai além de aspectos da experiência corporal

Um estudo evidenciou que aspectos como condições sociais, corporais e subjetivas não são os únicos elementos construtores da maternidade. A pesquisa desenvolvida no Instituto de Psicologia (IP) da USP revelou que os laços sociais são um fator decisivo na formação da função materna, muito além da experiência corporal.

A proposta da tese de doutorado da psicóloga Vera Iaconelli foi problematizar as condições e adversidades encontradas na parentalidade contemporânea. Segundo a pesquisadora, o estudo buscou “ampliar reflexões sobre o tema para além da dupla mãe-bebê, recolocando a mulher em um lugar protagonista, sem esquecer o lugar do pai”. A pesquisa teve início a partir do atendimento de um caso de tentativa de infanticídio no Instituto Brasileiro de Psicologia Perinatal_Gerar. “Buscou-se a partir de então discutir algumas das condições para a construção da função materna”, afirma Vera.

Leia Mais

Taxa de depressão pós-parto é maior em hospital público da capital

Estudo realizado com 273 mulheres que deram à luz em um hospital público de São Paulo revelou uma prevalência de depressão pós-parto cerca de duas vezes maior que a média mundial descrita na literatura científica. Os resultados mostram ainda que, no primeiro ano de vida, os filhos das mães deprimidas apresentavam prejuízos no desenvolvimento.

A investigação foi conduzida no âmbito de um Projeto Temático FAPESP coordenado por Emma Otta, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).

Leia Mais