Dia Nacional do Teste é comemorado nesta sexta-feira (6)
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Dia Nacional do Teste é comemorado nesta sexta-feira (6)
Leia MaisEm agosto de 2014, a Biblioteca de Manguinhos da Fiocruz entrou nas redes sociais – Facebook e Instagram – para divulgar seu acervo, serviços e cursos. No entanto, o crescimento da seção de Obras Raras, uma parte da própria Biblioteca, levou a própria seção a criar o seu Instagram: @obrasrarasmanguinhos. São mais de 50 mil volumes de tipologia bibliográfica diversificada, como livros raros e especiais a partir do século 17, periódicos do século 18 em diante, folhetos, objetos e manuscritos (como o Formulário Médico, de 1703, atribuído aos jesuítas, representante do Brasil como patrimônio documental pela Unesco), tendo todo o seu acervo disponibilizado ao público a partir de consultas agendadas. Uma parte desse material já foi digitalizado e pode ser acessado.
Para a chefe da seção de Obras Raras, Fátima Duarte a entrada no Instagram foi um passo calculado: “Sempre alimentamos o Instagram da Biblioteca de Manguinhos e temos percebido que a seção de Obras Raras tem muita informação e atividades, e como o Instagram é uma ferramenta muito dinâmica, é mais fácil se começarmos a publicar em nosso próprio perfil, que não deixa de ser da Biblioteca de Manguinhos também”, explica.
Aumento nos últimos 24 anos foi de 27,2% e as drogas estão entre os principais fatores de risco
Para o psiquiatra assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, Cristiano Cardoso Moreira, o aumento do suicídio na população jovem hoje é um fenômeno mundial e uma questão de saúde pública. O psiquiatra afirma que atualmente um dos principais fatores de risco para o suicídio é o consumo de drogas. “Existe uma ligação muito grande entre o aumento de suicídio e o aumento do consumo de drogas e também do bullying.”
Dados divulgados recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o Brasil é o país com maior número de pessoas com transtorno de ansiedade e o quinto em número de pessoas com depressão.
Cultura da individualização deixa os jovens mais vulneráveis à questão do suicídio – Foto: Flickr-CC
E um dos resultados desses recordes é outro número assustador. A BBC Brasil divulgou, recentemente, que, entre 1980 e 2014, a taxa de suicídio entre jovens no País aumentou 27,2%.
Segundo o médico Cristiano Cardoso Moreira, o estilo de vida atual, como o maior acesso a meios letais, como medicamentos e armas, facilita de alguma forma comportamentos como o suicídio. “As pessoas estão cada vez mais individualizadas e se juntam em grupos e redes que autoalimentam esse pensamento de morte e deixam os jovens mais vulneráveis à questão do suicídio.”
Para o médico, a rede social pode ser usada tanto para o bem, como encontrar profissionais para ajudá-los, como para o mal, quando da inserção em grupos que induzem o jovem a ter atitudes autodestrutivas. Moreira lembra que os jogos virtuais que ganharam os noticiários nos últimos dias atingem pessoas que já se encontram em vulnerabilidade e aquelas que estão em situação de risco, como pessoas com depressão.
Para o psiquiatra, é importante que os pais saibam o que os filhos estão fazendo na internet e fiquem atentos a comportamentos de isolamento e a mudanças abruptas de atitudes, por exemplo. “Os pais hoje estão correndo muito e não vendo o que os filhos estão fazendo, especialmente na internet.” Lembrou que é possível prevenir o suicídio, observando o comportamento dos jovens e incentivando-os a buscar ajuda: “90% dos suicídios têm ligação com algum transtorno mental passível de tratamento”.
Para o profissional, a rede pública de saúde, principalmente no Brasil, tem poucos serviços e o profissional de forma geral é pouco capacitado no assunto. “O suicídio não deveria ser um assunto exclusivo da psiquiatria. A formação dos profissionais da saúde deveria focar a prevenção e como lidar com alguém que tentou ou que tem a ideia de querer suicidar-se ou machucar-se. Ainda temos um tabu muito grande sobre esse assunto, mesmo entre os profissionais de saúde.”
Determinações dão mais segurança ao cidadão e já estão valendo em todo o País
Divulgação/Agência Brasil
Documentos obrigatórios na contratação presencial devem estar disponíveis para impressão ou download
O consumidor que decidir contratar um plano de saúde por meio de plataformas digitais, como portais na internet ou aplicativos disponíveis em smartphones, terá mais proteção e garantias.
A Agência Nacional de Saúde (ANS) publicou, nesta segunda-feira (14), as regras que dão mais segurança aos cidadãos na hora de fazer esse tipo de contrato. As determinações estão na Resolução Normativa nº 413, publicada no Diário Oficial da União, e passam a valer imediatamente.
A partir de agora, as operadoras, administradoras de benefícios e corretoras que optarem por oferecer esse tipo de comercialização deverão seguir o mesmo padrão quanto à divulgação de informações sobre os produtos disponíveis para venda e aos documentos necessários para a transação. Os prazos para conclusão do processo de compra e para a realização de perícia ou entrevista qualificada – se necessárias – também estão determinados na norma.
A venda on-line é facultativa e não substitui a presencial, ficando a critério do consumidor a melhor forma de contratar um plano de saúde. “A compra remota facilita a pesquisa dos planos disponíveis e a comparação de preços. É uma realidade nos dias de hoje para o consumidor que quer agilidade, autonomia e facilidade. Acima de tudo, a normativa da ANS disciplina a prática e assegura a proteção do consumidor, garantindo que as empresas que optarem por essa modalidade de comercialização deverão fornecer todas as informações necessárias ao futuro beneficiário”, explica Martha Oliveira, diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Nacional de Saúde
Pais que desconfiam que seus filhos estão sofrendo bullying na escola, enviando mensagens pornográficas ou até mesmo vendendo drogas têm à disposição uma série de novos aplicativos que os ajudam a controlar o que os menores fazem online.
A variedade do mercado de “apps de pais” é tamanha que alimenta até o debate sobre a privacidade dos adolescentes.
Um número significante de jovens adultos pode estar sofrendo com o vício em internet, de acordo com uma pesquisa feita pela empresa de marketing Digital Clarity. Segundo ele, 16% dos pesquisados apresentaram sintomas do vício, admitindo gastar mas de 15 horas por dia na internet.
O levantamento foi feito com 1300 jovens adultos, de idades entre 18 e 25 anos.
O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fioruz (Icict/Fiocruz) vai lançar, em 15 de maio, o site PenseSUS – A Reflexão Fortalece essa Conquista, com a realização de uma roda de conversa sobre o tema Internet e direito à saúde: experiências e perspectivas para o SUS. O evento, que ocorrerá às 13h30 na Biblioteca de Manguinhos, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro, tem o objetivo de debater perspectivas de exercício do direito à saúde por meio da internet, refletindo sobre a regulação da rede mundial de computadores no Brasil, a partir da recente aprovação do Marco Civil da Internet. O papel da rede no debate público e no controle social da saúde também será debatido, bem como diferentes práticas em defesa do SUS evidentes na internet.
Como debatedoras, estão confirmadas as presenças da coordenadora do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Bia Barbosa, da conselheira nacional de saúde representando a Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids, Michely Ribeiro, e da facilitadora da Comunidade de Práticas, do Departamento de Atenção Básica do Ministério de Saúde, Karen Athié. Com realização do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação em Saúde, do Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde e do Centro de Estudos do Icict, o evento integra as atividades de comemoração do aniversário do instituto, que em abril completou 28 anos. A roda de conversa contará ainda com transmissão online em tempo real. Mais informações sobre o link de acesso serão disponibilizadas no site do Icict e nas redes sociais.
As novas plataformas de web 2.0 – como é denominado o uso interativo da internet –, tais como blogs e redes sociais, têm transformado o modo de comunicar a ciência e aumentado a difusão de conteúdo científico em diversos países, incluindo o Brasil.
A avaliação foi feita por especialistas participantes de um painel sobre o uso de mídias sociais na comunicação da ciência durante a 13th International Public Communication of Science and Technology (PCST), realizada entre 5 e 8 de maio em Salvador, na Bahia.
Com o tema central “Divulgação da ciência para a inclusão social e o engajamento político”, o encontro ocorreu pela primeira vez na América Latina e reuniu pesquisadores de mais de 50 países para debater práticas e estratégias de comunicação e divulgação científica adotadas em diferentes partes do globo.
Na última quarta-feira (16/10), a Rede de Experiências, Tecnologias e Inovação em Saúde (RETiSFito) apresentou algumas novidades durante simpósio realizado em Salvador. Uma delas é o lançamento de um portal que reúne notícias, documentos oficiais de acordos de cooperação, biblioteca virtual, entre outros assuntos relacionados ao tema. Tudo para estimular a articulação entre pessoas, organizações governamentais e não-governamentais, universidades e empresas interessadas no uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos e à ampliação da oferta desses serviços no Sistema Único de Saúde (SUS).
Além do portal, também foram divulgadas as páginas da rede no facebook etwitter . Esses espaços serão voltados à difusão e reaplicação de iniciativas na área e pretende contribuir para a implementação das políticas nacionais de plantas medicinais e fitoterápicos e de práticas integrativas e complementares.
No espaço noticioso do novo portal, uma das reportagens mostra estudo que investigou se a planta erva-de-passarinho seria mesmo promissora no combate à tuberculose; outra lança luz à pesquisa que percorreu os caminhos do açaí pelo mundo, para revelar como a fruta se tornou globalizada. Na área institucional do espaço on-line, orientações para obter financiamento da Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos. E uma relação de cooperações técnicas importantes na área.
Com inscrições sendo encerradas na próxima segunda-feira (7/10), será realizado nos dias 24 e 25 de outubro, o 1º Simpósio em Big Data e Saúde Pública – um evento organizado pelo Programa de Computação Científica (PROCC) e pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict), ambos da Fiocruz, pela Escola de Matématica Aplicada (Emap) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e que conta com o apoio do IBGE e do Datasus. O simpósio, que é aberto a pesquisadores e gestores de saúde, além de instituições produtoras e usuárias de grandes volumes de dados, terá todas as palestras em inglês, e contará com especialistas estrangeiros como Carl Kopescharr, da De Grote Griepmeting, da Holanda, Sander van Noort, do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, e Trevor Bailey, da Universidade de Exeter, do Reino Unido; e também com pesquisadores nacionais, dentre eles, Cristina Guimarães (Icict/Fiocruz), Ronaldo Lemos, da FGV, e Renato Assunção, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dentre outros.
A relevância do tema se dá pela quantidade de dados que são coletados e armazenados pelos diversos sistemas de informação do setor de saúde no Brasil e no mundo, que ultrapassam a capacidade de análise humana. Estes dados são importantes para delinear o perfil de saúde da população, compreender suas necessidades e planejar recursos. Mas, para isso, é importante trabalhar os dados de forma agregada e integrada, conforme explica um dos organizadores do evento, o pesquisador do Icict Christovam Barcellos, “uma vez que a pessoa que se interna, em algum momento ficou doente, foi ou não diagnosticada e tratada pelos serviços de saúde, e mora em um determinado lugar que impõe condições de vida e saúde. Sem esta visão contextualizada, não podemos identificar os riscos e os recursos que podem ser usados na prevenção e promoção de saúde”.
O simpósio contará com três áreas temáticas: Data sources and their availability. Current status and challenges, Data analysis e Big Data Applications in Public Health. Serão tratados assuntos relacionados a problemas de acesso, disponibilização e geração de dados de saúde. Além disso, será discutido o uso de tecnologias de informação para a sistematização e análise de grandes volumes de dados. Isto envolve problemas computacionais e o desenvolvimento de técnicas de análise, como a “linkagem” de bancos de dados, a estatística espacial, a mineração de dados de saúde, dentre outros.
Por ser o primeiro simpósio sobre o tema, há muitas expectativas, conforme afirma Barcellos, “esperamos poder recolher depoimentos sobre a situação atual dos grandes bancos de dados de saúde, discutir propostas de projetos que representem um salto de qualidade no tratamento destes dados, desde o seu fluxo até o emprego de técnicas de análise. O Datasus, por exemplo, já vem conversando com o Icict sobre projetos nesta área”.
O 1º Simpósio em Big Data e Saúde Pública ocorrerá de 9h às 17h, e será realizado na sede da FGV, que fica na Praia de Botafogo, 90, no auditório, que fica no 12º andar. Os interessados em fazer a sua inscrição e obter outras informações devem acessar aqui o site do simpósio.
Serviço
Evento: 1º Simpósio em Big Data e Saúde Pública (palestras em inglês)
Data: 24 e 25/10/2013 – 9h/17h
Inscrições de trabalhos: até 7/10, no site do simpósio
Local: Praia de Botafogo, 90 / 12º Andar – Auditório, Botafogo