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Campanha da OMS alerta sobre malefícios do tabaco ao meio ambiente. Fumo provoca quatro vezes mais doenças coronarianas

“Precisamos de comida, não de tabaco”, reforça o tema, em português, da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta quarta-feira (31). A campanha chama a atenção para a sobrevivência humana e para os impactos negativos do tabaco para o meio ambiente. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor executivo da Fundação do Câncer, cirurgião oncológico Luiz Augusto Maltoni, reconheceu que esse é um desafio imenso ainda.

“Porque a gente sabe que o Brasil é um grande produtor de tabaco, principalmente na Região Sul. E é difícil sensibilizar aquela população do cultivo de que é importante mudar a cultura para outros tipos de plantio. Sobretudo porque naquela região existem incentivos por parte dos governos locais. Fica difícil mudar uma cultura que vem, muitas vezes, de gerações de famílias que cultivam tabaco. É um trabalho que ocorre não só no Brasil, mas no mundo todo e a OMS pegou isso como uma bandeira importante no contexto todo do controle do tabaco”, disse o médico.

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Hipertensão Arterial: confira os cuidados necessários para combater a pressão alta

Quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no último sábado, 26 de abril, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários com a pressão arterial.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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Pais devem estimular filhos na hora de escolher o lanche

Uma das preocupações dos pais na volta às aulas é ver o trabalho de habituar os filhos a uma alimentação saudável desaparecer do dia para a noite. Para evitar isso, o nutricionista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Marcelo Barros, estimula a participação da criança na hora de montar a lancheira.

“Esse momento é importante para o responsável interagir e explicar como se escolhe os alimentos, destacando que são saudáveis e que vão a ajudar a criança a render melhor nos estudos. Essa cumplicidade será útil para que os pequenos tenham prazer no próprio lanche e não fiquem tão tentados a consumir os itens mais calóricos, muitas vezes, oferecidos pelos próprios colegas”, afirma Barros.

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