Tag Archives: Insetos Vetores

Bahia possui aplicativo que permite mapear focos do mosquito Aedes aegypti

A população baiana ganhou uma nova arma para combater o mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue, febre chikungunya e zika. O Caça Mosquito é um aplicativo de celular, inicialmente na plataforma Android, que possibilita fotografar e denunciar criadouros, em qualquer lugar e a qualquer hora.

A iniciativa da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) busca, simultaneamente, localizar os criadouros a partir do georreferenciamento (GPS) e acionar os órgãos municipais para a eliminação dos focos. Como resultado, espera-se controlar rapidamente os surtos.

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Estratégias de controle baseadas no uso de bactérias não é indicada contra Leishmaniose

Na agricultura, bactérias causadoras de doenças em insetos (as chamadas bactérias entomopatogênicas) são utilizadas com frequência para a eliminação de pragas. Diferentemente dos inseticidas químicos, elas atuam de forma mais direcionada, agindo apenas contra determinadas espécies, e não representam risco para a saúde das pessoas. Por estes mesmos motivos, a estratégia é considerada uma possível arma também para o combate a insetos transmissores de doenças. No entanto, um estudo divulgado na revista científica ‘Parasites and Vectors’, sugere que essa abordagem pode ser contraindicada para enfrentar a leishmaniose. A pesquisa aponta que a presença do parasito Leishmania, causador da enfermidade, pode proteger os insetos transmissores da doença contra uma infecção bacteriana potencialmente letal. Os resultados, que pela primeira vez constataram que a infecção pela Leishmania pode ser vantajosa para o inseto, foram obtidos por cientistas das universidades de Lancaster e Liverpool, na Inglaterra, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Piauí (UFPI).

“Nossa descoberta reforça a necessidade de cautela no desenvolvimento de estratégias de controle do vetor da leishmaniose. Ao utilizar uma bactéria para combater os insetos, pode-se favorecer aqueles que carregam o parasito. Assim, mesmo que o total de vetores diminua, o percentual de infectados vai crescer, aumentando a chance de disseminação da doença”, afirma o pesquisador Fernando Genta, do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC/Fiocruz e um dos autores do artigo.

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Sensor identifica insetos pela frequência do batimento das asas

Os serviços de vigilância à saúde de países como o Brasil poderão contar em alguns anos com uma tecnologia para identificar focos de mosquitos transmissores de doenças como a dengue, a malária e a febre amarela, de forma mais rápida, barata e precisa.

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inteligência Computacional do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, desenvolveu – em parceria com colegas do Bourns College of Engineering da University of California Riverside (UCR) e da filial norte-americana da empresa brasileira Isca Tecnologias – um sensor capaz de identificar e quantificar automaticamente diferentes espécies de insetos voadores causadores de doenças ou pragas agrícolas.

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Organização Mundial da Saúde alerta para doenças transmitidas por vetores

Na segunda-feira, 7 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Saúde. Em 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou como tema central as doenças transmitidas por vetores. Com o slogan ‘Pequenas picadas, grandes ameaças‘, a OMS alerta para as doenças causadas pelos organismos que transportam vírus, parasitos e bactérias. “Devemos estar atentos ao movimento de emergência de novos padrões. Tratamos de agentes biológicos que estão em processo de evolução e adaptação às condições que nós criamos. E chamamos isso de antropização”, comentou o pesquisador da ENSP Paulo Sabroza.

Segundo o informe da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para a data, as doenças de transmissão vetorial são responsáveis por uma alta carga de morbidade e mortalidade especialmente nos países mais pobres, causando ausência escolar, aumento da pobreza, diminuição da produtividade econômica e sobrecarga dos sistemas de saúde. Na Região das Américas, ainda de acordo com o texto, as doenças transmitidas por vetores de maior importância epidemiológica são a malária, dengue, doença de chagas, leishmaniose, filariose linfática, esquistossomose e tracoma.

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