A primeira pílula para tratar covid-19 sintomática foi aprovada pelo regulador de drogas do Reino Unido.
O comprimido — molnupiravir — será administrado duas vezes ao dia a pacientes vulneráveis recentemente diagnosticados com a doença.
Leia MaisPara 90%, brasileiros não têm condições de pagar médicos de qualidade, diz pesquisa
Embora a maior parte dos brasileiros use majoritariamente o SUS (Sistema Único de Saúde), onde o tratamento é gratuito, questões de ordem econômica entraram com força no último ano para o rol de principais preocupações dos brasileiros quanto à saúde, mostra uma pesquisa da Ipsos divulgada nesta semana.
O Brasil teve o maior percentual mundial de pessoas que dizem que a população não tem condições financeiras para pagar por cuidados médicos de boa qualidade — 90% dos entrevistados têm essa opinião. A média global nesse quesito é de 58%.
Leia MaisCovid: por que OMS diz que pandemia ainda vai durar mais do que o previsto
A pandemia de covid-19 “vai durar mais um ano do que precisa” porque os países mais pobres não estão recebendo as vacinas de que necessitam, afirma a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Bruce Aylward, um alto dirigente da OMS, disse que isso significa que a crise de covid pode “facilmente se arrastar profundamente em 2022”.
Leia MaisCovid: 5 números que refletem avanço da vacinação no Brasil
O Brasil ultrapassou na quarta-feira (13/10) a marca de 100 milhões de pessoas completamente vacinadas contra a covid-19.
O número simbólico acontece num momento em que outros indicadores também mostram uma melhora considerável no cenário da pandemia no país.
Leia MaisIvermectina: como falsa ciência criou crença de remédio milagroso contra covid
A ivermectina foi tratada por alguns como um remédio “milagroso” para covid-19 e muitas vezes foi defendida por aqueles que são contra a vacina. Chegou até a ser recomendada por autoridades de saúde em alguns países.
Mas a BBC mostra que há erros graves em uma série de estudos chave em que os defensores do medicamento se baseiam.
Leia MaisVacinação de adolescentes começa pelos mais vulneráveis: entenda
Enquanto uma boa porcentagem da população brasileira adulta já tomou ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19, parte da atenção dos gestores públicos se volta agora aos mais jovens.
Leia MaisCovid-19: o impacto subestimado da pandemia na saúde mental de jovens e crianças
A pandemia de Covid-19 e as restrições impostas pela mesma tiveram “um forte impacto” em crianças e jovens.
É o que mostra um relatório da comissária da Irlanda do Norte para crianças e jovens (NICCY, na sigla em inglês), Koulla Yiasouma, realizado com base em um levantamento conduzido no país.
Leia MaisSaúde precária e postura anti-indígena exarcebam mortes por COVID-19 na Amazônia, avaliam cientistas
As desigualdades socioeconômicas e as vulnerabilidades existentes no país vieram à tona com a pandemia de COVID-19. A ponto de, na região amazônica, idade e outros fatores de risco conhecidos para a doença impactarem menos a mortalidade do que a falta de atendimento médico e de acesso a leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, faltou um planejamento específico para atender a populações historicamente marginalizadas e distantes dos sistemas de saúde das capitais, como é o caso dos indígenas e das comunidades ribeirinhas.
Essa é a conclusão de especialistas que participaram dos dois primeiros eventos da série “Saúde e Ambiente na Amazônia no contexto da COVID-19”, organizados pela FAPESP nos dias 5 e 12 de agosto.
Leia MaisVacinados podem se infectar e transmitir variante alfa do novo coronavírus
Surtos de transmissão em dois asilos de Campinas mostram que mesmo imunizados com uma dose da vacina da AstraZeneca ou duas doses da CoronaVac ainda podem contaminar outros; casos foram assintomáticos ou leves e não demandaram hospitalização, mas alertam para a urgência de vacinação rápida, além de distanciamento social e uso de máscara mesmo para vacinados.
Dois surtos de transmissão da variante alfa do novo coronavírus mostram que mesmo vacinados ainda podem transmitir o vírus e desenvolver COVID-19, mas que a vacinação previne casos graves. A conclusão é baseada no sequenciamento genético das cepas que contaminaram moradores e funcionários de duas casas de repouso de Campinas, no interior paulista. Os infectados, com média de idade acima de 70 anos, tomaram uma dose da vacina da AstraZeneca ou as duas da CoronaVac. Foi registrado um único óbito, de uma pessoa de 84 anos com mal de Alzheimer.
Leia MaisImunização avança, mas população da periferia de São Paulo segue pouco vacinada
Mais de seis meses após a enfermeira Mônica Calazans abrir a campanha de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, a imunização parece estar avançando e pessoas na faixa dos 30 anos começam a receber a primeira dose das vacinas. No entanto, ao correlacionar dados sobre vacinação por idade e bairros da Região Metropolitana de São Paulo nota-se que ainda persiste uma grande desigualdade.
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, na capital paulista, regiões periféricas do extremo Leste (Guaianases, Cidade Tiradentes e Itaim Paulista), da zona Norte (Brasilândia e Vila Medeiros) e da zona Sul (Campo Limpo e Capão Redondo, Capela do Socorro, Grajaú, Parelheiros e Marsilac) tiveram baixo percentual de pessoas vacinadas com a primeira dose entre a população maior de 40 anos.
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