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Ômega-3 pode ser arma contra zika

Pesquisa do Laboratório de Imunologia e Inflamação da Universidade de Brasília (Limi/UnB) concluiu que o óleo de peixe ômega-3 consegue proteger neurônios contra morte celular, estresse oxidativo e inflamação causada pelo vírus zika. A resposta anti-inflamatória e neuroprotetora sobre o Sistema Nervoso Central (SNC) leva a crer que a substância pode ser utilizada como auxiliar nas terapias antivirais combatendo o efeito tóxico causado pelo vírus às células ou no tratamento de outros aspectos afetados, como a fertilidade masculina.

O estudo começou como parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e hoje continua como tema da dissertação de mestrado da estudante Heloísa Braz de Melo no programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular da UnB, orientado pela professora Kelly Magalhães.

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Vacinas de terceira geração terão “vetores de DNA”

O professor Adriano Azzoni, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, está pesquisando formas de mimetizar a capacidade dos vírus de transportar informação genética para dentro de células de mamíferos. O objetivo é desenvolver um veículo eficiente para as chamadas vacinas de terceira geração, em que o material entregue ao paciente não é o agente patogênico atenuado ou morto, mas sim o DNA contendo o gene que codifica uma proteína antigênica (aquela que gera resposta imunológica).

“Nas vacinas mais antigas, normalmente o que se inocula no paciente é o próprio patógeno ou agente patogênico atenuado, ou morto. Nas vacinas de segunda geração, o material entregue ao paciente são, na maioria das vezes, formulações contendo as proteínas do patógeno, que normalmente causam a resposta desejada do sistema imunológico. O que pesquisamos aqui são as vacinas de terceira geração, as chamadas vacinas de DNA, nas quais se inocula o material genético que codifica essa proteína”, contextualiza o professor.

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Proteínas reconhecem e ajudam a eliminar leishmania

Estudo na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP identificou proteínas que contribuem para a eliminação da leishmania, protozoário parasita responsável pela leishmaniose. O trabalho do biólogo Djalma de Souza Lima Júnior possibilitará o desenvolvimento de novos tratamentos contra a doença. A tese recebeu o Prêmio Capes de Tese 2014 na área de Ciências Biológicas III, que será entregue no dia 10 de dezembro, em Brasília.

Os protozoários do gênero Leishmania são capazes de se replicar no interior das células de defesa do organismo humano (macrófagos) e com isso causa a doença. Entretanto, segundo o biólogo, existem proteínas no citoplasma dos macrófagos que são capazes de reconhecer a leishmania e auxiliam na sua eliminação. “Esse processo induz a ativação de vias de sinalização que culminam com a produção de proteínas importantes para o sistema imunológico”, diz Lima Junior.

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