Um estudo realizado na Suécia com pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 e com aquelas imunizadas com as vacinas Oxford/AstraZeneca (produzida no Brasil pela Fiocruz), Pfizer/BioNTech, e ainda com pessoas vacinadas em regime de intercambialidade entre as duas vacinas, mostra uma boa proteção após um período de 12 meses diante das chamadas variantes de preocupação. Submetida sob a forma de preprint (sem revisão de seus pares), a pesquisa indica que com a utilização das duas doses da AstraZeneca foi evidenciada a menor redução de efetividade nos ensaios de neutralização nas variantes Gama e Beta — que notadamente tiveram as quedas mais significativas em todos os cenários avaliados.
O surgimento de variantes do Sars-CoV-2, como Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351), Gama (P.1) e Delta (B.1.617.2), provocaram preocupações sobre a eficiência de anticorpos neutralizantes (NAb) induzidos por infecções da cepa nativa ou por vacinas baseadas na proteína denominada Spike do Vírus Sars Cov 2, já que esta proteína está diretamente associada à capacidade de entrada do patógeno nas células humanas. O estudo Neutralização de variantes de preocupação incluindo a Delta um ano após a Covid-19 ou a vacinação buscou determinar a presença de anticorpos IgG e anticorpos neutralizantes contra as variantes a longo prazo.
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