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Projeto Zibra permite sequenciamento de 54 genomas do vírus zika

Iniciativa que envolve cientistas do Brasil e do exterior sequenciou genomas em cidades do Norte e Nordeste do País

Equipe de cientistas conseguiu realizar o sequenciamento completo de 54 genomas. Zibra Natal – Foto: Ricardo Funari / Zibra

Cientistas do projeto internacional ZIBRA – Zika in Brazil Real Time Analisys concluíram o sequenciamento completo de 54 genomas do zika vírus (ZIKV) em algumas cidades do Norte e do Nordeste brasileiro. Este foi o maior sequenciamento obtido na região e os resultados constam no artigo Establishment and cryptic transmission of Zika virus in Brazil and the Americas, recentemente veiculado na revista Nature. O projeto Zibra, composto de um grupo internacional de cientistas, tem como objetivo sequenciar mil genomas do Brasil para fornecer importantes informações epidemiológicas sobre a disseminação desta doença no País.

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Objetos apresentam quantidade surpreendente de bactérias

Aline Naoe, do USP Online

Botões de elevador, teclas de caixas eletrônicos, relógio de ponto biométrico. Locais aparentemente inofensivos se comparados às salas de isolamento, laboratórios e contêineres de lixo infectado são, na verdade, porto seguro para uma miríade de micro-organismos que causam as temidas infecções hospitalares. Foi utilizando uma tecnologia chamada sequenciamento de nova geração que uma equipe do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT) da USP conseguiu identificar uma quantidade surpreendente de bactérias em superfícies frequentemente tocadas com as mãos dentro do Hospital das Clínicas (HC), maior complexo hospitalar da América Latina, ligado à Faculdade de Medicina (FM) da USP.

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Vírus HTLV tem maior incidência em indígenas da Amazônia

A Região Amazônica Brasileira é a maior área endêmica do mundo para a ocorrência da infecção pelo vírus HTLV-1. O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo. A constatação é feita em pesquisa que acaba de ser publicada na última edição da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (nº57, vol.1) (http://is.gd/T99g3I). O estudo mostra que é constante a presença do vírus HTLV-2 entre os indígenas do Brasil.

Existem dois tipos do vírus, o tipo 1 e o tipo 2, o primeiro é o vírus causador de doenças que comprometem o bom funcionamento da medula espinhal, infecções neurológicas dermatites infecciosas, além de outras alterações inflamatórias. Já o tipo 2 é associado à diversas doenças neurológicas. E conforme aponta o estudo, “no continente americano o HTLV-1 teria mais de uma origem, sendo trazido na era paleolítica pelos imigrantes através do estreito de Bering, pelo tráfico de escravos no período colonial e com a imigração japonesa a partir do início do século 20”.

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Curso orienta turistas sobre questões de saúde em viagens

Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), em 2013, o Brasil esteve entre os países que mais enviaram turistas para o mundo. O órgão contabilizou, no primeiro semestre, uma alta de 15% de pessoas que fizeram viagens ao exterior. Buscando orientá-las sobre cuidados de saúde e evitar imprevistos nas viagens, o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP prepara, já há alguns anos, o curso Saúde em Viagens: Antes, Durante e Depois.

As aulas abordam, entre outros temas que envolvem uma viagem segura, as vacinas recomendadas para cada destino e também os cuidados básicos com a alimentação durante os passeios. Gratuito, o curso conta com a participação de diversos professores do IMT, que têm tradição no estudo de doenças “importadas”, além de terem um olhar voltado para a saúde internacional.

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Estudo mapeia resistência primária entre portadores de hepatite B

A hepatite B é considerada uma doença crônica possível de ser controlada com medicamentos. Ao longo do tempo, porém, a terapia tende a selecionar cepas de vírus resistentes às drogas usadas. O problema torna-se ainda mais grave quando o tratamento não é feito de forma regular e de acordo com os protocolos mais adequados.

Com o intuito de investigar a frequência de transmissão dessas cepas resistentes na população brasileira, pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT-USP) e da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (FMUSP), analisaram amostras de sangue de 702 portadores de hepatite B, de sete estados brasileiros, que nunca haviam sido tratados.

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