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Cientistas diferenciam LDL com maior potencial para dano à saúde

A LDL, também conhecida como “colesterol ruim”, pode não ser tão prejudicial ao organismo, dependendo de sua estrutura e nível de oxidação

A LDL é bem conhecida popularmente como o mau colesterol, já que em excesso pode se depositar na parede das artérias, dando início a um processo inflamatório que pode resultar em doenças cardiovasculares. A novidade é que algumas LDLs são mais vilãs que as outras – e os pesquisadores já conseguem definir os diferentes graus do seu potencial para causar estragos.

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Estudo investiga funcionamento de célula muscular do coração

Assim como os neurônios, as células que compõem o músculo cardíaco não se regeneram. Portanto, danos nessas células, usualmente, são permanentes e, a princípio, não há como repará-los. Mas pesquisadores do Instituto de Física (IF) da USP se associaram com o Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e estudam o comportamento mecânico das células do músculo do coração (chamadas de cardiomiócitos). Recentemente, um grupo de pesquisa do InCor conseguiu obtê-las em laboratório a partir de células-tronco humanas (denominadas especificamente células-tronco pluripotentes induzidas). Assim, é possível estudá-las para que, futuramente, seja viável tentar regenerar falhas cardíacas implantando células saudáveis no lugar das que estão comprometidas. Em colaboração com o IF, é possível caracterizar essas células mecanicamente.

O projeto acaba de ser aprovado para um financiamento da Fapesp e deve receber R$ 250 mil. O estudo da dinâmica temporal dos cardiomiócitos está sendo feito com duas técnicas: Microscopia de Força e Tração e Microscopia de Força Atômica. “Caracterizamos a dinâmica dessas células medindo a força que elas fazem ao pulsar, o padrão de intensidade e de distribuição dessa força, entre outros fatores”, afirma o físico Adriano Alencar, do IF, que está trabalhando diretamente na caracterização das células.

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Pesquisadores buscam fármacos para a cura da leishmaniose

Uma parceria do Instituto de Física (IF) da USP e o Instituto Adolfo Lutz busca propriedades em fármacos, já existente no mercado, que permitam um novo tratamento para a leishmaniose visceral. O Brasil registra, por ano, quatro mil casos de leishmaniose visceral e 22 mil casos de leishmaniose cutânea. A leishmaniose é uma doença registrada em 98 países.

Ela está na lista da Organização Mundial de Saúde (OMS) como “doença negligenciada”, juntamente com outras conhecidas, principalmente, nos países em desenvolvimento: malária, dengue, doença de Chagas, esquistossomose, tuberculose, hanseníase, entre outras. As doenças negligenciadas são aquelas que não recebem nenhuma atenção da indústria farmacêutica ou do setor privado, no sentido do desenvolvimento de pesquisas para vacinas e para novos medicamentos.

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Terapia com laser contra a dor tem eficácia comprovada

O laser terapêutico, ou fototerapia com laser de baixa intensidade, acaba de ser comprovado cientificamente como um tratamento eficaz para a dor. Estudo pioneiro do Instituto de Física (IF) da USP mapeou, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios. Assim, consegue reduzir drasticamente a sensação da dor. A pesquisa foi realizada como tese de doutorado do físico Marcelo Victor Pires de Sousa, com orientação da professora Elisabeth Mateus Yoshimura.

“A eficácia do laser no tratamento da dor já havia sido observada clinicamente, mas nosso trabalho foi pioneiro no esclarecimento dos mecanismos de ação da modulação da dor devido à interação de luz laser com neurônios”, diz Sousa. O uso da fototerapia com laser é um complemento ao uso de medicamentos para dor, principalmente para a dor crônica, já que esses remédios podem perder o efeito depois de algum tempo de uso. “Não existe um processo adaptativo para as terapias físicas, o paciente não vai criar resistência a elas”, diz.

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