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Tecnologia ensina óptica para pessoas com deficiência visual

Um projeto idealizado pelo Student Chapter (SPIE), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e pelos professores do Instituto, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato, poderá contribuir com o ensino da óptica para pessoas com deficiência visual, por meio de painéis educativos tácteis visuais. A estudante de doutorado do Grupo de Óptica do IFSC, Hilde Harb Buzzá, que está envolvida no projeto, conta que a ideia surgiu em razão do Ano Internacional da Luz, comemorado pela comunidade científica nacional e internacional ao longo deste ano de 2015, conforme determinação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“A luz é um elemento visual, então nos lembramos daqueles que não enxergam. A partir daí, pensamos em várias formas de viabilizar o contato entre deficientes visuais e algo relacionado à luz”, explica a pesquisadora. O docente Eder Pires de Camargo, que ministra aulas na Universidade Estadual Paulista (Unesp), é cego desde os 12 anos de idade e colabora com a organização na projeção dos citados painéis.

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Biodetector poderá fazer detecção precoce e doença renal

Cientistas de diversos grupos de pesquisas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estão trabalhando no projeto de um biodetector bacteriano capaz de diagnosticar a Doença Renal Crônica (DRC) de forma precoce. A DRC é caracterizada por alterações nas funções e na estrutura dos rins, e afeta milhões de pessoas no mundo, sendo que grande parte delas não tem consciência disso. No teste de diagnóstico realizado atualmente, por intermédio da quantificação de Creatinina no sangue, as variações nas taxas desse biomarcador só são perceptíveis em estágios mais avançados da doença. “Se conseguirmos detectar a Doença Renal Crônica em seus primeiros estágios, poderemos oferecer uma qualidade de vida melhor aos pacientes e um tratamento mais simples”, explica Laís Ribovski, aluna de mestrado do IFSC.

Laís integra o grupo de pesquisadores que conta com cientistas do Grupo de Cristalografia, Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas”, e do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia, juntamente com pesquisadores de outras unidades da USP, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). O projeto rendeu ao grupo a medalha de bronze no International Genetically Engineered Machine – iGEM 2014, uma competição internacional focada na área de biologia sintética que reuniu 245 equipes formadas por estudantes de graduação e pós-graduação oriundos de diversos países, na cidade de Boston, Massachusetts, EUA.

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Laboratório investiga resistência de superbactérias

O Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolve pesquisas para desvendar o mecanismo de resistência de algumas bactérias multirresistentes encontradas em hospitais brasileiros. Os trabalhos tiveram como base amostras de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium, enviadas por hospitais de São Paulo e Minas Gerais. Coube ao LEMiMo, coordenado pela professora Ilana Lopes Baratella Cunha Camargo, caracterizar as amostras para identificar as diferentes linhagens e detectar as bactérias multirresistentes presentes.

“O principal objetivo de nosso trabalho foi classificar as linhagens e clones das bactérias encontradas nas amostras para identificar se houve disseminação no hospital. Também determinamos a concentração inibitória mínima para vários antimicrobianos disponíveis no mercado para saber a qual deles as bactérias podem ser resistentes”, explica a professora.

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Novas formas sólidas podem aprimorar antidepressivos

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, pesquisa de mestrado de Paulo de Sousa Carvalho Júnior, sob orientação do professor Javier Ellena, desenvolve novas fórmulas sólidas para inibidores de recaptação de serotonina, fármacos utilizados no tratamento da depressão. A maioria dos antidepressivos atuais são pouco solúveis e estáveis. O pesquisador busca novas maneiras de obter formas sólidas dos compostos que formam os antidepressivos, por meio da caracterização de sais ou cristais que possam apresentar propriedades melhores do que os atuais.

Num contexto geral, a depressão é classificada em três níveis: sintomas, síndrome e doença. No terceiro nível, uma das principais intervenções é o uso de antidepressivos, que podem ser de dois tipos: triclínicos e inibidores de recaptação de serotonina (neurotransmissor responsável, entre outras coisas, pela regulação do sono, do humor e do apetite). Mesmo com efeitos colaterais em alguns casos, remédios baseados em inibidores de recaptação de serotonina são considerados menos prejudiciais ao organismo, e os mais indicados para depressão. Ao serem ingeridos, tais remédios atuam nas enzimas que promovem recaptação de neurotransmissores, incluindo a própria serotonina.

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Cientistas buscam alternativas para combater esquistossomose

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, cientistas trabalham com frentes alternativas para eliminar a esquistossomose, doença transmitida pelo Schistosoma mansoni, verme hematófago transmitido por caramujos Biomphalaria, que vive nas águas de rios, e que todos os anos causa milhares de mortes no mundo. No Grupo de Cristalografia do Instituto, a pesquisadora Ana Carolina Mafud pesquisa a bioprospecção de produtos naturais — a busca por produtos naturais que tenham atividade contra a doença — e o reposicionamento de fármacos, que consiste pesquisar em banco de dados moléculas já testadas e comercializadas contra qualquer doença e observar suas atividades no combate à esquistossomose. Ana Carolina é pesquisadora em estágio de pós-doutorado do IFSC, supervisionada pela docente Yvonne Mascarenhas.

“Em relação à bioprospecção, três candidatos já apresentaram resultados satisfatórios: jaborandi, louro e uchi-amarelo”, conta a cientista. Tais resultados, inclusive, serão apresentados por Ana na edição de 2014 do Simpósio Brasileiro de Química Medicinal. “Nessa frente de pesquisa, conto com a colaboração do pesquisador Josué de Moraes, que tem toda sua formação acadêmica na USP. Ele já passou pelo Butantã, Instituto Adolfo Lutz e, atualmente, é consultor de saúde pública na Câmara Legislativa do Estado de São Paulo, além de possuir um laboratório de pesquisa, o ‘Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas’, na Faculdade de Ciências de Guarulhos (FACIG), o que facilita a realização de ensaios in vitro e in vivo“, conta Ana Carolina.

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Fototerapia e exercício previnem cardiopatia na pós menopausa

Pesquisa desenvolvida por cientistas do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comprova que a fototerapia aliada a exercícios físicos pode ser eficiente na prevenção de cardiopatias em mulheres de meia-idade na pós menopausa.

O estudo resultou no artigo Infrared LED irradiation applied during high-intensity treadmill training improves maximal exercise tolerance in postmenopausal women: a 6-month longitudinal study, publicado em artigo na revista “Lasers in Medical Science”, no ano de 2013. A publicação recebeu o “Prêmio Baldacci”, que refere-se a publicação médico-científica de importância clínica que tenha contribuído significativamente para a divulgação e o avanço da ciência na área de cardiopatia na mulher.

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Cientistas brasileiros avançam no combate à doença de Chagas

Uma equipe de pesquisadores brasileiros acaba de conseguir avanços expressivos no desenvolvimento e otimização de um conjunto de inibidores potentes da enzima cruzaína de Trypanosoma cruzi, protozoário responsável pela doença de Chagas. Trata-se de um importante passo em direção ao desenvolvimento de um fármaco para o combate da doença, que é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das principais doenças tropicais negligenciadas.

Segundo o professor Adriano D. Andricopulo, do Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC) e do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-CEPID/FAPESP) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), que coordena a equipe de cientistas, a enzima em questão é a principal cisteíno-protease do parasita. “Ela está envolvida em várias etapas do desenvolvimento do parasita, sendo considerada um alvo validado para o desenvolvimento de fármacos”, explica o professor.

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