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Biossensor pode auxiliar detecção precoce de câncer de pâncreas

De difícil detecção, este câncer tem alta taxa de mortalidade, comportamento agressivo e diagnóstico tardio

Somente em 2013 foram registradas 8.710 mortes causadas pelo câncer de pâncreas no Brasil. Imagem: arte sobre ilustração de Bruce Blaus via Wikimedia Commons / CC BY 3.0

De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, criado pelo Ministério da Saúde, somente em 2013 foram registradas 8.710 fatalidades causadas pelo câncer de pâncreas no Brasil. Considerado por especialistas um câncer de difícil detecção, sua alta taxa de mortalidade pode ser quase sempre explicada por conta de seu comportamento agressivo e, em especial, seu diagnóstico tardio.

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Computação a serviço da medicina: desafio de construir um sistema de saúde mais eficiente une pesquisadores

Desenvolver software para diagnóstico médico e usar métodos computacionais para armazenar e analisar grandes volumes de dados da área da saúde são algumas das contribuições que a computação já traz à medicina

Tornar o sistema de saúde mais eficiente é um desafio que está mobilizando um grupo de pesquisadores da USP, em São Carlos. Os professores Fernando Vieira Paulovich, José Fernando Rodrigues Junior e Maria Cristina de Oliveira, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), e o professor Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), estão trabalhando para unir tecnologias e somar conhecimentos que vão da nanotecnologia ao big data.

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Novas descobertas sobre o parasita causador da Malária

Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do IFSC

Uma molécula localizada no sistema do Plasmodium falciparum — principal parasita causador da Malária — pode alertar esse organismo de possíveis perigos. Aliás, quando tem sua atividade interrompida, ela pode causar a morte do parasita. Esses fatos, que podem ser eventualmente considerados algumas das “chaves” da descoberta do combate à Malária, foram observados por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-CEPID) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), por meio de um estudo desenvolvido em parceria com especialistas do Instituto de Biociências (IB), ambos da USP. O artigo referente às descobertas foi publicado em fevereiro último na Scientific Reports, da Nature. O CIBFar é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Estudo visa tratar melanoma com Terapia Fotodinâmica

Da Assessoria de Comunicação do IFSC

Testes em laboratório realizados no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP demonstraram que a Terapia Fotodinâmica (TFD), metodologia que consiste na associação de três componentes — luz, fotossensibilizador e oxigênio molecular presente no tecido a ser tratado — poderá ser aplicada no tratamento de melanoma (câncer de pele). A pesquisadora Larissa Satiko Alcântara Sekimoto, integrante do grupo, desenvolveu testes de TFD em células de melanoma, cultivadas por um modelo de cultura tridimensional (ou de tecido in vitro) que é chamado de Método de Levitação Magnética e que foi criado há alguns anos nos Estados Unidos.

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Biossensor descartável poderá diagnosticar câncer de pâncreas

O uso de substâncias naturais e de baixo custo poderá, no futuro, auxiliar no diagnóstico do câncer de pâncreas nos estágios iniciais. Pesquisadores construíram um protótipo de biossensor para detectar a doença utilizando polissacarídeos (carboidratos) da casca de camarão, proteínas da semente do feijão-de-porco e uma camada ativa de anticorpos. O estudo foi desenvolvido pelo Grupo de Polímeros Prof. Bernhard Gross, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, em colaboração com o Hospital de Câncer de Barretos.

O biossensor é um sensor que usa um elemento biológico de reconhecimento, como uma enzima, um anticorpo, para medir de modo seletivo determinadas substâncias. O dispositivo eletrônico criado no IFSC é composto por algumas camadas de filmes nanométricos – películas incrivelmente finas – que contêm quitosana (substância retirada da casca de camarão), a Concanavalina A (proteína que pode ser extraída das sementes de feijão-de-porco), e uma camada ativa de anticorpos capaz de reconhecer o antígeno CA19-9 em pequenas quantidades de amostras.

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Medicamento integrará dois fármacos anticancerígenos

Da Assessoria de Comunicação do IFSC

Um novo medicamento, que ainda está em fase de desenvolvimento, integra dois fármacos (5-fluorocitosina e 5-fluorouracila) que são utilizados no tratamento de infecções causadas por fungos e de alguns tipos de câncer, incluindo o de cólon, esôfago, estômago, reto, seio, cabeça, pescoço, pâncreas, dentre outros. A combinação de ambos os remédios em apenas um, é resultado do trabalho de doutorado de Cecília Carolina Pinheiro da Silva, ex-doutoranda do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

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LED pode tratar lesão que gera câncer de colo do útero

Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br

As lesões que causam o câncer de colo do útero — ou câncer cervical — podem ser tratadas de forma não invasiva, através da Terapia Fotodinâmica (TFD), na qual é utilizado um creme e um sistema (portátil e versátil) que integra duas ponteiras com LED’s — uma emitindo no azul e outra no vermelho. O protocolo clínico inovador refere-se a uma pesquisa que teve início em 2011, sob a coordenação do professor Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

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Protótipo de biossensor detecta leucemia de forma mais rápida

Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolveram um protótipo de biossensor — dispositivo eletrônico — capaz de detectar, de forma mais rápida a leucemia. A doença é caracterizada pelo acúmulo de células anormais na medula óssea (tecido interno do osso), o que afeta a produção de células sanguíneas, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, podendo ocasionar anemias, infecções e hemorragias.

Para o desenvolvimento do biossensor, os cientistas utilizaram uma nanopartícula de ouro revestida com jacalina — proteína extraída da jaca e atraída pelas células leucêmicas, que produzem grande quantidade de açúcar. Essas nanopartículas são mil vezes menores que uma célula e contêm um material emissor de luz, que invade apenas as células afetadas pelo câncer.

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Mutação de proteína mantém parasita da esquistossomose

Por Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP tem o propósito de esclarecer a evolução de alguns genes que codificam proteínas do Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose. Também conhecida como “barriga d’água”, a doença é transmitida por caramujos que hospedam o parasita temporariamente e penetra na pele de humanos quando entram em contato com a água habitada pelos moluscos.

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Pesquisadores aperfeiçoam análise de perfusão cerebral

Uma nova implementação realizada em um equipamento de Imagens por Ressonância Magnética (RM) permitiu aperfeiçoar a análise de perfusão cerebral, que é o mecanismo pelo qual os nutrientes são transportados ao cérebro, através do fluxo sanguíneo. A técnica utilizada é a Arterial Spin Labeling (ASL), que utiliza imagens e é completamente não invasiva utilizada para medir a perfusão de sangue no cérebro.

A metodologia, introduzida por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, tem como objetivo final viabilizar a utilização da técnica ASL para a avaliação da perfusão em tecidos com tempo de trânsito arterial prolongado, condição típica em pacientes com doenças cerebrovasculares, em especial os que têm estenose de carótida, terceira doença cerebrovascular com maior índice de mortalidade, causada pelo acúmulo de placas de gorduras nas artérias carótidas — principais canais que transportam o sangue do coração ao cérebro.

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