Tag Archives: IFSC

Síntese biológica de aminoácido raro é revelada em bactéria

As interações existentes no processo de formação (biossíntese) do aminoácido selenocisteína foram desvendadas por uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Biologia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Ao contrário dos outros 20 aminoácidos existentes, a selenocisteína tem características incomuns: ela é sintetizada a partir de outro aminoácido (serina) e tem selênio em sua composição, um composto que possui duplo papel nas células, já que, em concentrações muito baixas, é um micronutriente essencial para a célula e, em concentrações mais altas, se torna uma toxina potente.

Em 2011, com o intuito de entender a biossíntese e incorporação desse aminoácido raro, Vitor Hugo Balasco Serrão e Ivan Rosa Silva, então alunos de mestrado e formandos da primeira turma do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC, sob a orientação do professor Otavio H. Thiemann e a parceria com Marco Tulio Alves Silva (pós-doutor do grupo), iniciaram estudos acerca das interações macromoleculares envolvidas na biossíntese da selenocisteína, utilizando como modelo o organismo Escherichia coli, bactéria que atua na regulação da flora intestinal.

Leia Mais

Laser e LED tratam DTM e Paralisia Facial de Bell

Dois métodos executados por Vitor Hugo Panhóca, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, comprovaram a eficácia do laser de baixa potência e do LED — vermelho e infravermelho —, no tratamento não invasivo de Disfunção Temporomandibular (DTM) e Paralisia Facial de Bell. Em seus testes, o especialista comparou a qualidade de ambas as técnicas, com o intuito de melhorar a condição de vida de pessoas que são acometidas pelas citadas doenças.

A eficácia do uso de laser e LED como efeito analgésico consta há anos na literatura médica. Segundo Vitor Panhóca, os fótons (partículas presentes em qualquer tipo de luz) originados pelo LED são tão eficientes quanto os obtidos através do laser. Quando interagem com o tecido da pele, os fótons adquiridos por essas luzes, atingem e estabilizam as células nervosas do tecido humano, causando o efeito analgésico. Com base nesses conhecimentos, o pesquisador comparou a qualidade dos dois métodos, onde concluiu que, apesar de ambos terem o mesmo efeito de analgesia, o LED é mais vantajoso, uma vez que tem maior durabilidade, menor consumo de energia, abrange maior área do tecido a ser tratado e seu custo é muito mais baixo que o do laser.

Leia Mais