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Covid-19: 833 mil idosos ainda não tomaram dose de reforço no Rio. Pessoas com 60 anos ou mais podem receber vacina bivalente

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS), informou, nesta terça-feira (4), que 833 mil idosos ainda não procuraram os pontos de imunização para receber o reforço da vacina bivalente contra a covid-19. O medicamento está liberado para pessoas com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência permanente (PcD) com 12 anos ou mais; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde e pessoas imunocomprometidas com 12 anos ou mais.

Em nota, a SMS disse que, para receber a dose de reforço, é preciso ter tomado as duas doses do esquema inicial há pelo menos quatro meses.

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Estudo da Fiocruz indica criação de presídio para homens idosos

As penitenciárias masculinas do estado do Rio de Janeiro onde estão encarcerados cerca de 700 idosos não têm condições de atendê-los. É o que revela a pesquisa Condições de saúde e qualidade de vida dos presos idosos do estado do Rio de Janeiro, realizada pelas pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Maria Cecília Minayo e Patrícia Constantino. O estudo recomenda a criação de um presídio próprio e aponta que reunir os idosos em locais específicos e prover condições de segurança (como rampas, barras de apoio nos corredores e banheiros), pessoas treinadas para atendê-los do ponto de vista social, médico, odontológico, psicológico e nutricionista, promoveria uma economia de escala e uma humanização do sistema.

Entre os problemas de saúde, destacaram-se os relacionados à visão: 73,85% dos presos idosos têm defeitos de vista não acompanhados. Vários disseram que não frequentam escola e não fazem atividades que requerem leitura pela falta de óculos, por exemplo. A pesquisa mostrou ainda que 15% deles não sabem ler e que 59,7% não terminaram o ensino básico. Outro dado alarmante se refere à saúde bucal: quase 60% dos participantes não têm a maioria dos dentes, o que atrapalha a alimentação, por exemplo.

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Covid-19: Rio aplica segunda dose de reforço em idosos com 70 anos. Calendário contempla pessoas a partir dos 60 anos até 21 de maio

A segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 começa a ser aplicada hoje (27) em pessoas com 70 anos ou mais na cidade do Rio de Janeiro. Os idosos acima de 80 anos começaram a receber a dose extra no dia 24 de março.

A partir do dia 4 de maio poderá tomar a quarta dose quem tem a partir de 65 anos. Quem tem 60 anos ou mais pode comparecer aos postos a partir do dia 11 de maio.

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Curta da VideoSaúde concorre na mostra competitiva VerOuvindo

Um retrato delicado, lírico, fruto de projeto de pesquisa sobre as percepções do idoso a respeito do processo de envelhecimento, o documentário A beleza do crepúsculo, que integra o acervo da VideoSaúde e o catálogo do selo Fiocruz Vídeo, foi selecionado para o 6º VerOuvindo – Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife. O evento é considerado uma das principais mostras sobre acessibilidade do Brasil e foi vencedora do Primeiro Concurso de Boas Práticas da Sociedade Civil do Mercosul em Acessibilidade Audiovisual (2018). A beleza do crepúsculo concorre na mostra competitiva do VerOuvindo, entre os dias 10 e 15 de novembro, em duas categorias: documentário com audiodescrição e documentário com tradução em Libras.

O filme retrata a vida de alguns dos moradores do Morro do Dendê, Rio de Janeiro, onde falam sobre o envelhecimento, compartilham suas perspectivas sobre vida e morte, suas saudades, alegrias e memórias. Um convite à reflexão acerca da complexidade e subjetividade do envelhecimento. Dirigido por Raíssa Cardoso e Jonas Feitosa, teve como ponto de partida a pesquisa acadêmica Percepções do idoso domiciliado sobre seu processo de envelhecimento, realizada pelo Programa de Residência de Família e Comunidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

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Estudo avalia programa voltado a apoio domiciliar a idosos

Identificar iniciativas com potencial para evitar internações desnecessárias de idosos e propor, para outras localidades, a implementação das que se mostrarem eficazes. Esse é um dos objetivos de uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe) da Fiocruz Minas, em parceria com o Medical Research Center (MCR) do Reino Unido. O estudo foi concluído recentemente e compreendeu a análise da estrutura e funcionamento do Programa Maior Cuidado (PMC), desenvolvido em Belo Horizonte. Os resultados levaram à indicação da iniciativa para outros municípios e ainda possibilitaram melhorias para o próprio programa na capital mineira.

Criado em 2011, o PMC visa oferecer apoio ao cuidado domiciliar a idosos que vivem em situação de vulnerabilidade clínica e social. Para isso, o município custeia o trabalho de cuidadores que são supervisionados conjuntamente por equipes locais dos centros de saúde (CS) e centros de Referência em Assistência Social (Cras). O programa é desenvolvido por meio de parceria entre as secretarias municipais de saúde e de assistência social, sendo uma das poucas iniciativas dessa natureza, em toda a América Latina, com abordagem intersetorial.

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Observatório Covid-19 Fiocruz alerta para rejuvenescimento da pandemia no Brasil

O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (26/3), aponta que o país se encontra em uma situação de colapso do sistema de saúde, ao mesmo tempo que a pandemia vem ganhando novos contornos afetando faixas etárias mais jovens: 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. Ao analisar essas faixas etárias, da Semana Epidemiológica 1 de 2021 até a 10 (7 a 13/3), os pesquisadores observaram um aumento de casos de, respectivamente, 565,08%, 626% e 525,93% – o que sugere um deslocamento da pandemia para os mais jovens. Diante desse novo cenário, os especialistas defendem a adoção de dois grupos de medidas interconectados.

No primeiro grupo, as medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de medidas de bloqueio ou lockdown (pé no freio), acompanhadas de respostas na ampliação da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do desabastecimento de medicamentos e insumos. No segundo grupo, as medidas de mitigação, com o objetivo reduzir a velocidade da propagação (redução da velocidade). Estas medidas deverão ser combinadas em diferentes momentos e a depender da evolução da pandemia no país até que  se tenha 70% da população vacinada.

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Covid-19: Fiocruz publica nota técnica sobre vacinação de idosos e cuidadores

Os pesquisadores do Comitê de Saúde da Pessoa Idosa da Fiocruz lançam a nota técnica Acesso prioritário à vacinação contra a Covid-19 para as pessoas idosas com limitações funcionais e seus cuidadores(as) para chamar atenção sobre os critérios de prioridade da vacinação contra a Covid-19. O grupo propõe que idosos com limitação da capacidade funcional sejam considerados prioridade independentemente de sua faixa etária; assim como a adoção de estratégias para vacinar idosos com dificuldade de sair de casa; e atenção à vacinação dos cuidadores de idosos que atuam nos domicílios, sejam estes um familiar ou uma pessoa contratada.

De acordo com a nota, “no Brasil existem 5, 2 milhões de idosos que necessitam de ajuda para as suas atividades da vida diária. Em pelo menos 80% dos casos, o cuidado é prestado por algum familiar e em 20% este é prestado por uma cuidadora remunerada. Estima-se, portanto, que cerca de 4,2 milhões de familiares cuidam de idosos e 1 milhão de cuidadores sejam contratados ou remunerados”.

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Creatina e exercícios melhoram fragilidade em idosas

A suplementação de creatina aliada ao treinamento de força em pessoas idosas do sexo feminino melhorou a função muscular e massa magra. O resultado é de uma pesquisa que envolveu 60 mulheres idosas (com idades entre 62 e 79) com fragilidade. Segundo o professor Bruno Gualano, da Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da USP, tal constatação indica que a suplementação do nutriente associada ao exercício, em mulheres idosas, pode ser um terapêutica eficiente no combate ao envelhecimento.

“A creatina é um nutriente produzido pelo próprio organismo, e obtida também com o consumo de carnes”, explica Gualano. Atualmente, a suplementação de creatina é classificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como “alimento para atletas”. “Há alguns anos, advogo que a recomendação desse suplemento nutricional deveria ser estendida a idosos, pois a literatura científica tem dado bom suporte para isso”, justifica o cientista. Juntamente com a professora Rosa Maria Pereira, da Faculdade de Medicina (FM) da USP, coordenou os experimentos realizados no Laboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (LACRE) — disciplina de Reumatologia da FM. O estudo integra o doutorado de André Macedo, da FM, foi apresentado em congressos internacionais e acaba de ser publicado na Revista Experimental Gerontology.

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Idosos com depressão têm pouco ômega-3 no organismo

Estudo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP revela que idosos com depressão apresentam baixas concentrações de ômega 3 no organismo. A pouca quantidade desse ácido graxo nos participantes da pesquisa pode estar relacionada à falta de ingestão de alimentos ricos em ômega 3. Esta é a conclusão da nutricionista Marina Balieiro Cetrulo, autora do estudo.

A pesquisadora lembra que o déficit de ômega 3 em depressivos pode não estar associado só a ingestão alimentar, mas também à interação da dieta com o metabolismo e uma predisposição genética em incorporar ácidos graxos de forma distinta. “Fatores genéticos podem resultar em uma menor absorção celular de ômega 3, o que já foi demonstrado em modelos animais, onde a dieta pode ser rigorosamente controlada”, revela.

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