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Lançado arquivo on-line que reúne variações genéticas dos brasileiros

Banco de dados com 1,2 milhão de variantes genômicas mapeia a variabilidade existente no Brasil, auxiliando estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças

Acervo eletrônico com mutações da população brasileira irá subsidiar pesquisas sobre genética, envelhecimento e saúde – Arte sobre foto de Marcos Santos/USP Imagens

Dados sobre variações genéticas de populações brasileiras acabam de ser disponibilizados no site do projeto Arquivo Brasileiro Online de Mutações (ABraOM), desenvolvido pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) do Instituto de Biociências (IB) da USP. O objetivo do ABraOM, que reúne mais de 1,2 milhão de variantes genômicas, é mapear a variabilidade existente no Brasil, o que ajudará em estudos sobre herança genética, envelhecimento e origem de doenças. O projeto foi apresentado pelos pesquisadores Guilherme Yamamoto e Michel Naslavsky no seminário BIPMED: One Year And Forward, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 10 de novembro.

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Novas descobertas sobre o parasita causador da Malária

Rui Sintra, da Assessoria de Comunicação do IFSC

Uma molécula localizada no sistema do Plasmodium falciparum — principal parasita causador da Malária — pode alertar esse organismo de possíveis perigos. Aliás, quando tem sua atividade interrompida, ela pode causar a morte do parasita. Esses fatos, que podem ser eventualmente considerados algumas das “chaves” da descoberta do combate à Malária, foram observados por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-CEPID) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), por meio de um estudo desenvolvido em parceria com especialistas do Instituto de Biociências (IB), ambos da USP. O artigo referente às descobertas foi publicado em fevereiro último na Scientific Reports, da Nature. O CIBFar é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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Célula que imita célula-tronco embrionária agrava câncer

Silvana Salles, Núcleo de Divulgação Científica da USP

Dois artigos publicados por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP sugerem que a ação de substâncias típicas de células-tronco embrionárias — aquelas que são capazes de gerar todas as outras células do organismo, formando diferentes tecidos — é determinante na piora do quadro clínico de crianças que sofrem de meduloblastoma, um tipo de câncer do cérebro. As descobertas relatadas pelos pesquisadores brasileiros relacionam a piora a certos genes que, em células-tronco embrionárias, estão “ligados” justamente para dar a elas a capacidade especial de se transformarem nas células necessárias aos diferentes sistemas do corpo.

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Células mesenquimais retardam progressão do câncer de mama em camundongos

Um tratamento com células-tronco mesenquimais humanas aumentou em 50% a sobrevida de camundongos com câncer de mama em experimentos realizados na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A pesquisa foi conduzida no âmbito do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, um dosCEPIDs apoiados pela FAPESP. Os resultados foram divulgados na revista Stem Cells International.

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Parasita transgênico indica processo vital ligado ao cálcio

Pesquisa do Nucleo de Apoio à Pesquisa Nucleo de Pesquisa em Sinalizacao Celular na Interação Patogeno-Hospedeiro (NAP-NUSCEP) da USP, desenvolveu um parasita transgênico que expressa um indicador de cálcio (Ca2+) geneticamente modificado (GCaMP3). O parasita é derivado do Plasmodium falciparum, causador da malária humana. O íon de cálcio, como em outras células conhecidas, está associado a uma série de processos essenciais à sua sobrevivência. O parasita transgênico poderá ser usado na busca de novas drogas antimaláricas, capazes de interferir na via de Ca2+ vital para o Plasmodium.

De acordo com a professora Célia Regina da Silva Garcia, do Instituto de Biociências (IB) da USP, que participou da pesquisa, cálcio é um ion sinalizador universal. “Em diversos organismos já foi demonstrado a importância deste segundo mensageiro nas vias de sinalização da célula. Isto também acontece com o Plasmodium”, afirma a professora, que coordena o NAP-NUSCEP. “Diversas pesquisas do Núcleo e colaboradores, além de trabalhos de pesquisadores de outros países, demonstraram a importância deste íon nos processos de secreção proteica, invasão celular, motilidade, progressão celular e egresso da célula hospedeira”.

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Ausência de gene está ligada a disfunção na síntese proteica

Pesquisa do Instituto de Biociências (IB) da USP sugere que a ausência do gene que codifica a proteína colibistina (CB) tem relação com a disfunção da via de sinalização intracelular mTOR, responsável pela síntese de proteínas em células do sistema nervoso. De acordo com o trabalho da pesquisadora Camila de Oliveira Freitas Machado, o hiperfuncionamento da via mTOR e a produção aumentada de proteínas em células neurais pode estar relacionada com o quadro clínico de deficiência intelectual e autismo em pacientes com deleção no gene CB. A partir do estudo orientado pela bióloga Andrea Laurato Sertie, pesquisadora do Instituto de Ensino e Pesquisa (IIEP) do Hospital Israelita Albert Einstein, pretende-se agora estudar os efeitos dessa disfunção em células neurais, bem como se fármacos que modulam a via de sinalização mTOR podem reverter as anormalidades encontradas nas células neurais in vitro.

O ponto de partida da pesquisa foi a identificação de um paciente brasileiro com deficiência intelectual severa e autismo no quadro clínico que apresentava ausência (deleção) do gene que codifica a proteína CB, deleção esta identificada pela técnica de array CGH. “Na literatura científica há relatos da relação entre variantes genéticas (mutações) no gene da CB e a deficiência intelectual”, explica Andrea, que estudou o papel do gene na síntese de proteínas em células neurais durante o pós-doutorado no IB. “A atuação da proteína é muito conhecida em sinapses e no agrupamento de receptores de neurotransmissores inibitórios, mas seu papel na via mTOR e no controle de síntese de proteínas em neurônios era desconhecido”.

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Estudo investiga mecanismo que degrada proteínas oxidadas

Cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no Instituto de Química (IQ) da USP, identificaram novo mecanismo de funcionamento do proteassoma e sua relação com a degradação de proteínas oxidadas. Tal conhecimento é importante porque as proteínas, quando oxidadas, se agregam. Estas agregações são, em geral, identificadas em doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e Alzheimer, entre outras. “O proteassoma é também uma proteína, porém com a capacidade de degradar as proteínas oxidadas”, explica a professora Marilene Demasi, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan, que integra a equipe do Redoxoma.

O estudo, que é coordenado pela professora Marilene, poderá servir de base a novas pesquisas que visem o desenvolvimento de novas terapias contras estas doenças. A pesquisa foi publicada na edição especial da revista internacional Archives of Biochemistry and Biophysics, na edição de setembro deste ano.

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DNA vira ‘código de barras da vida’ em rede de pesquisa

De modo semelhante ao código de barras de um produto no supermercado, a partir do qual é possível identificá-lo e obter informações sobre ele, uma iniciativa que abrange pesquisadores de todo o mundo visa padronizar a identificação de espécies utilizando o chamado DNA Barcoding — método em que uma espécie de código de barras é criado a partir de um pequeno trecho do DNA, extraído de uma região padronizada do gene.

A ideia de um dos proponentes dessa técnica, o cientista Paul Hebert, era tornar o processo de identificação das espécies mais rápido e formar um banco de dados de toda a biodiversidade mundial, disponível para consulta por qualquer pessoa. “O uso de sequências de DNA na taxonomia não é novo, mas a ideia do barcoding é o sequenciamento de um mesmo trecho, pois até então cada grupo utilizava uma região diferente do genoma, o que tornava difícil fazer comparações”, conta Mariana Cabral de Oliveira, professora do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências (IB) da USP e uma das pesquisadoras participantes do International Barcode of Life (iBOL).

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Cientistas desvendam mecanismo de defesa de bactéria

Em artigo publicado na revista Plos One, pesquisadores do INCT-Redoxoma demonstraram que a peroxidase Ohr e seu regulador negativo OhrR são a principal via utilizada pela bactéria Chromobacterium violaceum para detectar e degradar hidroperóxidos orgânicos. O trabalho, realizado pelo pesquisador José Freire da Silva Neto sob supervisão do professor Luis Netto, do Instituto de Biociências (IB) da USP, pode ter implicações importantes para o desenvolvimento de novos antibióticos.

“A degradação de hidroperóxidos orgânicos, oxidantes gerados nas células hospedeiras, é crucial para a sobrevivência das bactérias. Portanto, a compreensão do mecanismo de defesa antioxidante das bactérias é fundamental”, afirmou Luis Netto.

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Cientistas da USP criam versão transgênica do parasita da malária

Pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) desenvolveram uma versão transgênica do parasita causador da forma mais agressiva de malária humana – o Plasmodium falciparum– que poderá auxiliar na triagem de novos medicamentos contra a doença.

Os resultados da pesquisa – conduzida com apoio da FAPESP durante o doutorado de Lucas Borges Pereira – foram apresentados no dia 15 de abril no “Workshop at the Interface between Physics and Biology”, na sede da FAPESP, em São Paulo.

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