Tag Archives: Humanos

Pesquisa destaca importância da comunicação para promover saúde em favelas e periferias

A Fiocruz, em parceria com coletivos de favelas, divulgou parte dos dados da pesquisa Geração cidadã de dados: cartografia de coletivos de comunicação comunitária para promoção da saúde. A roda de conversa Comunicação comunitária é saúde ocorreu durante o Circulando: Diálogo e Comunicação nas Favelas, evento anual organizado pelo Instituto Raízes em Movimento, desde 2017 no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. O estudo contou com fomento do Programa de Pesquisa Translacional em Promoção da Saúde (Fio-Promos).

O encontro reuniu a equipe do projeto, comunicadores comunitários, moradores e lideranças locais. (Foto: Mariana Moebus) 

Leia Mais

Anvisa prorroga importação de imunoglobulina humana. Importação excepcional poderá ser realizada até 31 de julho

Diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram, hoje (30), a extensão do prazo de validade da resolução da própria agência que autoriza a importação e o uso de imunoglobulina humana sem registro no Brasil.

Publicada no fim de setembro de 2021, no contexto de crise sanitária decorrente da pandemia da covid-19 e do consequente risco de falta do produto, a resolução da diretoria colegiada (RDC) 563 tinha validade inicial prevista até 31 de dezembro do ano passado.

Leia Mais

Varíola dos macacos: qual a diferença da doença para a varíola humana, erradicada há 40 anos

A varíola é uma das doenças mais mortais que já existiu, e estudos sobre múmias egípcias sugerem que ela pode estar circulando entre nós há pelo menos 3 mil anos.

Só no século 20, calcula-se que a varíola matou cerca de 300 milhões de pessoas.

Leia Mais

Vacina da UFRJ contra a covid-19 deve ter testes em humanos este ano. Autorização deve ser pedida à Anvisa ainda este mês

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo uma vacina contra a covid-19 e deve pedir, ainda este mês, a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os testes clínicos em humanos. A equipe é liderada pela professora Leda Castilho, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe).

Denominada de UFRJvac, os testes com a vacina em animais foram promissores, segundo a professora. “A vacina está passando pelos últimos estágios de estudos em animais, que são os estudos que a gente chama de pré-clínicos. E, se tudo der certo, ela deve entrar em ensaios clínicos, que são os ensaios em voluntários humanos, até o final desse ano”.

Leia Mais

4 boas notícias sobre novos tratamentos em testes contra a covid-19

Desde o início da pandemia de coronavírus, já foram registrados no planeta nada menos do que 2,7 mil ensaios clínicos de tratamentos experimentais contra a covid-19. São testes envolvendo humanos.

É o que mostram dados de uma plataforma internacional International Clinical Trials Registry Platform, que reúne cadastros de estudos desse tipo prestes a serem iniciados. Até o momento, cerca de 1,6 mil ensaios estão ativamente recrutando voluntários ou já completaram esta etapa de experimentos, seja com remédios, alguns tipos de vacinas e até terapias alternativas.

Leia Mais

Brasil tem quase 30 fábricas de vacina para gado e só 2 para humanos

A pandemia da covid-19 evidenciou uma fragilidade do Brasil: a alta dependência de insumos importados da China para a fabricação de vacinas e o sucateamento de laboratórios e fábricas usados para produzir imunizantes no país.

Enquanto na década de 1980, o Brasil tinha pelo menos cinco institutos capazes de produzir vacinas, atualmente, há apenas dois em operação: Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan.

Leia Mais

Pesquisa analisa aspectos da leishmaniose visceral

Com o objetivo de analisar fatores associados à leishmaniose visceral (LV) americana em populações humanas e caninas, foi desenvolvida, na ENSP, a pesquisa Fatores associados à Leishmaniose Visceral nas Américas. O estudo, desenvolvido pelo biólogo Vinícius Silva Belo, mestre em Epidemiologia em Saúde Pública pela ENSP, pretendeu também organizar e sistematizar o conhecimento existente a respeito de cada um dos fatores associados com a infecção por LV, além de analisar o papel de cada um dos fatores de risco já abordados na literatura em relação aos desfechos estudados, ou seja, as infecções em cães e em seres humanos. A pesquisa rendeu ainda a publicação de dois artigos sobre o tema. De acordo com Vinícius, os fatores associados à infecção por Leishmania infantum na América Latina têm sido considerados controversos ou parcialmente entendidos. Dessa forma, a pesquisa, por meio da realização de uma revisão sistemática da literatura com meta-análise, buscou identificar as melhores evidências sobre o tema nas informações científicas disponíveis, visando apontar o papel de cada um dos fatores estudados e as lacunas no conhecimento existente. Para isso, foram revistos 51 estudos para infecção humana e 36 para a canina. O estudo foi orientado pelos pesquisadores do Departamento de Endemias da ENSP, Guilherme Werneck e Claudio Struchiner, que, atualmente, é pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc), e também pelo pesquisador Eduardo Sergio da Silva, da Universidade Federal de São João Del Rei-MG. Para o desenvolvimento do estudo, diferentes pesquisadores estiveram envolvidos nas várias etapas de elaboração, fator considerado, na opinião do autor principal, um grande diferencial.  A dissertação rendeu a publicação de dois artigos: Factors Associated with Visceral Leishmaniasis in the Americas: a systematic review and meta-analysis (PLoS Neglected Tropical Diseases ) e A systematic review and meta-analysis of the factors associated with Leishmania infantum infection in dogs in Brazil (Veterinary Parasitology). “Podemos observar que, em seres humanos, a LV está associada à presença de cães no domicílio, com maior incidência de leishmaniose visceral canina na região em que se vive, e também com piores condições socioeconômicas e existência de áreas vegetadas próximas ao domicílio”, apontou. Por fim, o autor da pesquisa destacou que todos os aspectos estudados colaboraram para melhor entender a doença e devem ser utilizados para a elaboração de ações de controle mais efetivas e bem direcionadas. “É fundamental que os dados obtidos, as questões levantadas e as tendências identificadas continuem a ser investigadas em estudos futuros, e estes considerem e corrijam as limitações metodológicas identificadas pela presente revisão. Aponto também para a necessidade de que mais estudos ecológicos e de coorte sejam desenvolvidos, tendo em vista sua escassez na literatura, e mais investigações sejam realizadas para variáveis em que o conhecimento é pobre ou inconsistente, ou em regiões e países em que as informações são escassas”, finalizou Vinícius.

Leia Mais