Tag Archives: HPV

Estudo revela alta letalidade de cânceres relacionados ao tabaco

Dados são do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão

Mais da metade dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de câncer tabaco-relacionados no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui ainda cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga.

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Saúde amplia vacinação contra o HPV para quem usa PrEP. Profilaxia é indicada para pessoas a partir de 15 anos

Usuários da chamada profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV, com idades entre 15 e 45 anos, passaram a integrar o público-alvo para vacinação contra o HPV no Brasil. A orientação consta em nota técnica publicada nesta quarta-feira (3) pelo Ministério da Saúde.

Segundo o documento, o grupo deve receber a vacina quadrivalente (HPV4), que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Nesse caso, o esquema indicado é de três doses, com intervalos de dois meses após a primeira e de quatro meses após a segunda.

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Capital paulista amplia vacinação contra HPV para jovens até 19 anos. Inicialmente, imunizante era aplicado dos 9 anos aos 14 anos

A capital paulista estendeu a vacinação contra o HPV para adolescentes e jovens na faixa etária dos 15 anos até os 19 anos que ainda não tomaram a vacina. O imunizante continua a ser aplicado na faixa etária para a qual é originalmente indicado, dos 9 aos 14 anos.

A vacina contra o HPV protege contra os quatro tipos do papilomavírus humano responsáveis pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, um dos mais comuns entre as mulheres, além de outros cânceres e verrugas genitais.

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Vacinação: escola é o lugar central para a saúde, diz ministra. Alunos destacam importância da imunização

Samuel Santos, 14 anos, é aluno do 6º ano da rede pública de Brasília e precisou ficar 21 dias internado recentemente após contrair dengue. O medo de contrair outra doença prevenível foi um incentivo a mais para que ele participasse nesta quarta-feira (13) do Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar. Ele foi imunizado contra o HPV e destacou a importância de manter as doses do calendário vacinal em dia. “Fiquei com medo, mas é bem de boa. A moça tem a mão leve”, brincou. “Acho muito importante. O recado é para todo mundo se vacinar”, acrescentou.

O estudante Gabriel Mota, 11 anos, também cursa o 6º ano na rede pública do Distrito Federal e, como Samuel, foi imunizado contra o HPV durante ação promovida pelo Ministério da Saúde.

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Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV. Anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

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Estudo fez acompanhamento de dez anos da vacina contra o papilomavírus humano

Pesquisadores avaliaram a imunogenicidade, eficácia e segurança de vacina contra o papilomavírus humano (HPV) em um grupo, no período de dez anos após a aplicação da última dose. Coordenado pelo pesquisador da Fiocruz Bahia Edson Duarte Moreira Júnior, e publicado no periódico Pediatrics, da Associação Americana de Pediatria, o estudo acompanhou 301 meninos e 971 meninas que receberam três doses da vacina 9vHPV no estudo base (dia 1, meses 2 e 6) e se inscreveram na extensão.

A imunogenicidade de uma vacina está relacionada à capacidade que ela tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos. A eficácia, por sua vez, diz sobre a capacidade do imunizante em conferir proteção imunológica a um determinado agente. Já a segurança está ligada à notificação de eventos adversos pós-vacinação (EAPVs), e no estudo em questão incluíram a notificação de todos os eventos adversos graves (SAEs), mortes relacionadas à vacina, além das gestações, que foram acompanhadas até o desfecho.

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Câncer por HPV despenca com vacina: descubra sintomas e onde se imunizar

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, que apontou queda de quase 90% nos casos de câncer de colo de útero entre vacinadas contra HPV, gerou uma onda de otimismo e confiança na imunização.

Mas também despertou dúvidas sobre a vacina, a infecção sexualmente transmissível e a pesquisa em si, que consolidou resultados positivos que já vinham sendo percebidos por médicos e especialistas.

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Cobertura da vacinação contra HPV pelo SUS é ampliada

O Ministério da Saúde vai ampliar a vacinação de HPV para meninos de 11 a 15 anos. Desde janeiro, as doses eram aplicadas em jovens entre 12 e 13 anos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também poderão receber a vacina homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia.

O objetivo da pasta é imunizar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos. Além disso, cerca de 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, também podem se vacinar contra HPV.

Os jovens precisam tomar duas doses da vacina quadrivalente, com um intervalo de seis meses entre as doses, para ficarem protegidos contra os quatro tipos mais comuns do vírus. A infecção está associada ao desenvolvimento de cânceres de pênis, garganta, ânus e colo do útero.

Para ampliar a cobertura, a vacina de HPV também fará parte do elenco de vacinas a serem ofertadas na Campanha de multivacinação, que acontecerá no período de 11 a 22 de setembro. O Dia D da campanha de vacinação será dia 16 de setembro.

Desde o início da vacinação, em 2014, o Ministério da Saúde distribuiu 26,3 milhões de doses da vacina a todos estados e ao DF. Desses, cerca de 1 milhão foram encaminhados neste ano.

Com a inclusão dos meninos no público-alvo da vacinação, o Brasil se tornou o primeiro País da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para esses jovens em programas nacionais de imunizações.

Além disso, estudos internacionais recentes indicam a eficácia da vacina na prevenção das infecções pelo HPV. Uma pesquisa norte-americana aponta que a vacinação nos Estados Unidos resultou na queda de 88% da infecção oral por HPV.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

LED pode tratar lesão que gera câncer de colo do útero

Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br

As lesões que causam o câncer de colo do útero — ou câncer cervical — podem ser tratadas de forma não invasiva, através da Terapia Fotodinâmica (TFD), na qual é utilizado um creme e um sistema (portátil e versátil) que integra duas ponteiras com LED’s — uma emitindo no azul e outra no vermelho. O protocolo clínico inovador refere-se a uma pesquisa que teve início em 2011, sob a coordenação do professor Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

Considerada uma das doenças que mais matam mulheres no mundo — sendo que no Brasil é o segundo tipo de câncer mais prevalente no sexo feminino —, o câncer de colo do útero é uma doença que se desenvolve a partir da Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC), lesão que é causada pela infecção do vírus HPV (a sigla em inglês para papilomavírus humano). A infecção ocorre predominantemente pela via sexual e a manifestação dos sinais e sintomas depende do sistema imunológico do portador, bem como de outros fatores de risco, tais como o início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros(as) sexuais e tabagismo.

Existem mais de 150 tipos de HPV descritos na literatura, sendo que eles são divididos em dois grupos: de baixo e alto risco, que depende da capacidade do vírus em desenvolver lesões benignas, como o condiloma; ou, se for um tipo viral oncogênico, pode desenvolver principalmente o câncer de colo de útero. Estes vírus agem de forma lenta e silenciosa no organismo humano, por isso a importância das mulheres em realizar o exame do Papanicolaou anualmente, pois é por intermédio dele que se pode detectar esse tipo de alteração no colo do útero, aumentando as chances do diagnóstico da doença antes mesmo dela evoluir para o câncer no local.

Neste estudo, até este momento, os pesquisadores aplicaram em 70 pacientes com NICs de baixo e alto grau, o creme que contém a substância designada aminolevulinato de metila (MAL), que é precursora de outra molécula, a protoporfirina IX (ou PpIX), substância que, após ter sido excitada pelo LED vermelho, produziu um oxigênio reativo e tóxico para as lesões, eliminando-as com apenas 20 minutos de iluminação em contato com o colo do útero.

Tratamento não invasivo
A pesquisadora Natalia Inada, que integra este time de pesquisadores e atua nesta linha de investigação desde 2008, diz que a técnica é muito vantajosa, porque, ao contrário do procedimento comumente realizado, a TFD trata as lesões de forma não invasiva, preservando o colo do útero das pacientes. Além disso, segundo a pesquisadora do IFSC, basta uma sessão para que uma paciente seja tratada sem anestesia, dor e ambulatório. Na técnica convencional, sendo diagnosticado o NIC de alto grau, é realizado um procedimento cirúrgico (CAF ou Cirurgia de Alta Frequência), onde, geralmente, mais de 2 centímetros (cm) de profundidade e 3 cm de extensão do colo do útero são removidos. Os efeitos colaterais da CAF comumente incluem hemorragia e, por vezes, o estreitamento do colo do útero, o que é chamado de estenose do colo do útero. “Isso pode diminuir a fertilidade”, explica Natália.

De acordo com a pesquisadora, o citado creme já foi testado em mais de 600 pacientes com câncer de pele no departamento de dermatologia do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, no interior de São Paulo, estando em fase de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que deverá emitir ainda este ano a aprovação para que uma indústria farmacêutica brasileira possa produzir e comercializar o medicamento no Brasil, diminuindo os custos da TFD para o Sistema Público de Saúde.

O equipamento foi desenvolvido, desde 2008, a partir de uma forte colaboração estabelecida com o ginecologista e pesquisador Welington Lombardi, do Ambulatório de Saúde da Mulher, em Araraquara. Neste ano, os pesquisadores também iniciaram uma parceria com Renata Belotto, do Hospital Pérola Byington – Centro de Referência em Saúde da Mulher, em São Paulo. “Graças a estas colaborações e à dedicação intensa da pós-doutoranda Fernanda Carbinatto, do IFSC, desde o ano passado, estamos alcançando ótimos resultados com o potencial de indicar futuramente esta como a técnica de escolha para tratamento das NICs”, afirma Natalia.

O Grupo de Óptica consolidou uma colaboração com um pesquisador da Johns Hopkins University (Estados Unidos), bem como com duas empresas nacionais. Através destas cooperações e do financiamento público da Financiadora de Estudos e Pesquisa (FINEP) e do Ministério da Saúde, o sistema, que recebeu o nome de CERCa (de “Cervical Cancer”), já foi aprovado por especialistas e está em fase final das certificações para o início de sua produção. Para conferir o artigo deste trabalho, clique aqui.

Foto: Divulgação / MinhaVida

Mais informações: (16) 3373-9770

Jovens de 9 a 11 anos já podem se vacinar contra o HPV

Somente meninas que tomaram a primeira dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) devem ser imunizadas nos postos de saúde do País

Meninas de 9 a 11 anos que tomaram a primeira dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) devem retornar aos postos de saúde ou salas de vacinação para tomar a segunda dose. O HPV é um dos causadores do câncer de colo de útero. A imunização está disponível em todos os postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com escolas públicas e privadas para realizar campanhas de vacinação no ambiente escolar.

Até agosto, 2,5 milhões de meninas entre 9 e 11 anos foram vacinadas contra HPV, o que representa 50,4% do público-alvo (4,9 milhões). No ano passado, quando a vacina foi disponibilizada no SUS, 100% do público estimado foi vacinado com a primeira dose, alcançando 5 milhões de meninas de 11 a 13 anos. Entretanto, apenas três milhões (60%) procuraram uma unidade de saúde para tomar a segunda dose, sendo que a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público–alvo.

O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, falou, nesta sexta (25), sobre a importância de dar continuidade ao tratamento – com as segunda e terceira doses – e da parceria com as escolas, que concentra o público-alvo.

“A nossa mobilização é para fugir do setor saúde e deixarmos o envolvimento com o setor educação. Não se trata de uma campanha, agora se trata de uma rotina. Independente daquelas que tomaram a primeira dose, todas devem vir tomar a vacina”, disse o secretário.

Para Nardi, é fundamental que os pais se conscientizem da importância da imunização, que assegura nível de proteção acima de 90% para meninas que não iniciaram a vida sexual. “Nós adquirimos 11 milhões de doses de vacinas neste ano para que todas as meninas que já tomaram a primeira dose [tomem a segunda] e as que não tomaram, possam vir para as salas de atendimento iniciar o tratamento”, completou.

Vacina gratuita

A imunização gratuita contra o HPV é feita em três doses. Após a primeira, a menina recebe a segunda dose seis meses depois, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil terá em média 15 mil casos de câncer do colo do útero por ano e 5 mil podem vir a óbito por diagnóstico tardio.

O secretário lembrou que o HPV e o câncer de mama também podem atingir os homens, que devem ficar atentos para um diagnóstico precoce. “É necessário que os homens se conscientizem de que eles também podem morrer de câncer de mama e HPV. Quando [as doenças] chegam neles, já estão quase que em estado irreversível de cura. É necessário o uso de camisinha e da realização do exame de próstata”, disse.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil