Um novo sistema desenvolvido pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP possibilita, de forma rápida e fácil, o diagnóstico preditivo do diabetes mellitus tipo 2, doença crônica que afeta o metabolismo da glicose, principal fonte de energia do nosso corpo. Por meio de um biossensor, é possível detectar a baixa concentração do hormônio adiponectina, que está relacionada com a doença. A pesquisa é descrita na dissertação da aluna de doutorado do GNano, Laís Canniatti Brazaca, que teve orientação do professor Valtencir Zucolotto, coordenador do Grupo.
Há anos, constam na literatura médica diversos trabalhos que relacionam o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2 à baixa produção do hormônio adiponectina nas pessoas. De acordo com o professor Zucolotto, essa relação é pouco abordada pelos médicos, até porque o Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), método de análise clínica da referida proteína, é de alto custo, sendo realizado em poucos laboratórios. Essa foi a motivação para criarmos um sistema de biossensor para quantificar e detectar esse hormônio com rapidez e facilidade, diz ele.
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