Tag Archives: Homens

Estudo revela alta letalidade de cânceres relacionados ao tabaco

Dados são do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão

Mais da metade dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de câncer tabaco-relacionados no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui ainda cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga.

Leia Mais

Os esportes em que mulheres superam homens

Já se passaram mais de 40 anos, mas a nadadora americana Penny Lee Dean se lembra vividamente do frio.

O treinamento foi brutal durante a preparação de Dean para o que seria uma prova recorde (independentemente do sexo) de natação através do Canal da Mancha em 1978.

Leia Mais

Foto destacada: Unsplash/Pixabay

Gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 em São Paulo

A pesquisa demonstrou que a doença não pode ser atribuída apenas a comorbidades ou vulnerabilidades sociais, mas também a fatores específicos do gênero masculino

Dados apresentados por uma pesquisa do Instituto de Estudos Avançados da USP, em conjunto com a Faculdade de Medicina da USP, apontam que o gênero masculino pode ser fator determinante nas mortes por covid-19 na cidade de São Paulo. Ao contrário do que se esperava, o estudo demonstrou que fatores de risco, como a vulnerabilidade social e comorbidades, não são dominantes.

Leia Mais

Foto: Pixabay

Homens são os principais transmissores do vírus da COVID-19, sugere estudo

Hipótese foi levantada por pesquisadores da USP com base em levantamento epidemiológico com 1.744 casais brasileiros em que pelo menos um dos cônjuges foi infectado.

Além da maior suscetibilidade a apresentar quadros graves de COVID-19 e a morrer em decorrência da doença, os homens são mais primeiramente infectados e, consequentemente, podem ser os principais transmissores do SARS-CoV-2. É o que sugere um estudo feito por pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) financiados pela FAPESP –, com base em um levantamento epidemiológico que envolveu 1.744 casais brasileiros.

Leia Mais

Coronavírus pode afetar o sistema reprodutivo masculino

Já existem evidências de que o vírus afeta a produção de hormônios e a qualidade de espermatozoides, diz o pesquisador Jorge Hallak.

Desde o início da pandemia, estudos têm indicado que homens são afetados mais gravemente pelo novo coronavírus do que mulheres. Para explicar mais sobre o assunto e trazer novas descobertas sobre o impacto da infecção do sars-cov-2 no sistema reprodutivo e sexual masculino, o professor Jorge Hallak, da Faculdade de Medicina (FMUSP) e do Grupo de Estudo em Saúde Masculina do Instituto de Estudos Avançados (IEA), conversou com o Jornal da USP no Ar.

Leia Mais

Homens sofrem mais com agressão do que mulheres

A mortalidade, a internação hospitalar e os atendimentos de emergência por agressão no Brasil, de 1996 a 2007, foram analisados em artigo publicado na edição de dezembro da Revista Ciência e Saúde Coletiva (vol.17, no.12, dez. 2012). Nele, pesquisadores do Centro Latino-Americano de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves/ENSP) e da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde indicam que, em 2007, a taxa de mortalidade de jovens por agressão foi de 92,8 por cem mil habitantes, totalizando 24.436 óbitos. O número representa 56,9% da mortalidade masculina por essa causa. A relação entre homem e mulher foi 11,6 vezes maior na mortalidade, 4,5 vezes na internação e 2,8 vezes no atendimento de emergência.
Intitulado Morbimortalidade de homens jovens brasileiros por agressão: expressão dos diferenciais de gênero, o artigo utilizou como fonte os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e do Sistema de Vigilância das Violências e Acidentes (Viva), do Ministério da Saúde. O texto relata que os homens, principalmente os mais jovens, ocupam papel central nas mortes por agressão em todo o mundo. Em 2002, estimava-se que 80% das mortes por agressão incidiram sobre os homens. No Brasil, em 2005, esse percentual era de 92%. Em 2007, no país, 92% dos homicídios eram masculinos, e a principal faixa etária foi a de 20 a 29 anos, representando 40,3% do total desses óbitos.
Ainda segundo a pesquisa, o fato de haver maior presença masculina nesses eventos específicos e na violência em geral ocasiona um debate acerca do lugar e da condição de homens e mulheres nas sociedades. “Discute-se que tanto os status quanto os papéis dos homens que os associam à violência estão relacionados a aspectos socialmente construídos. Desde cedo, meninos são levados a aprender e a reproduzir comportamentos agressivos e violentos contra si mesmos e contra outrem”, justifica o texto.
A análise dos pesquisadores demonstrou crescimento das taxas de mortalidade por agressão na população do país, que aumentou de 23,8 por cem mil habitantes em 1996, para 28,2 em 2003, quando o índice foi o mais elevado. Já a taxa masculina cresceu 20,8%, passando de 43,7 em 1996 para 52,8 habitantes em 2003. Assim como nos dados da população em geral, decresceu a partir de 2004. “Em 2007, a taxa masculina era de 46,2 habitantes, tendo caído 12,5% em relação ao ano de 2003, e voltado ao patamar inicial da série estudada. No sexo feminino, as taxas apresentam pequenas oscilações, de 4,4 em 1996, caindo, em 2007, para 3,9 habitantes.”
O texto conclui que a taxa de mortalidade de jovens por agressão foi de 92,8 por cem mil habitantes, totalizando 24.436 óbitos, o que representa 56,9% da mortalidade masculina por essa causa. Sobre as internações por agressão, os homens jovens totalizaram 16.745 casos no mesmo ano, correspondendo a 46,3% das hospitalizações masculinas. “Observa-se que, no Brasil, em 2007, foram realizados 1.980 atendimentos de emergência a jovens do sexo masculino por agressão, representando 53,1% dos 3.798 atendimentos masculinos por esse evento. “No perfil das vítimas e dos principais agressores, também se destacam os homens negros e aqueles com baixa escolaridade. Frente a esse fato, além do entendimento de modelos culturais de gênero, é preciso compreender outros aspectos estruturantes como a raça/etnia e a classe social”, conclui o trabalho.
O artigo é de autoria dos pesquisadores Edinilsa Ramos de Souza, Romeu Gomes, Juliana Guimarães e Silva e Bruna Soares Chaves Correia, do Claves/ENSP, e Marta Maria Alves da Silva, do Ministério da Saúde.