Estudo realizado em parceria entre a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, e Ohio State University (OSU), nos Estados Unidos, busca minimizar o problema da deficiência de vitamina A (DVA) utilizando-se da estratégia da biofortificação, recente tecnologia em implantação no Brasil que visa à redução das deficiências de micronutrientes por meio do melhoramento genético dos alimentos básicos. A pesquisa de Paulo Roberto de Araújo Berni, avaliou o ganho nutricional obtido em mandiocas (Manihot esculenta Crantz) e batatas doces (Ipomea Batatas Lam) biofotificadas com pró-vitamina A pelo programa brasileiro Biofort.
A hipovitaminose A é um grave problema mundial de saúde pública. Acarreta consequências para a sobrevivência e à saúde, que poderiam ser evitadas com uma alimentação que suprisse a ingestão diária recomendada. Tal carência é a principal causa de cegueira noturna e do aumento da incidência de infecções, abortos e mortalidade em crianças menores de cinco anos, recém-nascidos, puérperas e gestantes.
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