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Falta de melatonina causa obesidade e diabetes, aponta pesquisa

Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.

O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro Projeto Temático FAPESP sobre o papel da melatonina no metabolismo energético.

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Orégano ajuda hipertensos a consumirem menos sal

Pessoas que sofrem de hipertensão arterial apresentam maior avidez pelo consumo de alimentos com mais sal, quando comparados aos normotensos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Os testes foram aplicados em idosos e jovens hipertensos e normotensos que degustaram pães com três teores de sal. A boa notícia é que a adição de orégano à massa modificou essa preferência, levando os participantes a preferirem os pães menos salgados. Os dados foram comprovados pela nutricionista Patrícia Teixeira Meirelles Villela em sua tese de doutorado.

“Nós conseguimos comprovar cientificamente uma recomendação culinária comum que ouvimos no dia a dia: a de substituir o sal por temperos como orégano ou ervas finas”, comenta a nutricionista. A constatação pode ajudar os hipertensos a diminuírem a quantidade de sal que adicionam na comida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária máxima de até 5 gramas de sal. No Brasil, o consumo diário pode chegar a 12 gramas.

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Fármaco mostra resultados promissores contra a hipertensão

O tratamento de ratos hipertensos com o fármaco rostafuroxina – atualmente em fase de testes clínicos – melhorou em 50% a capacidade de relaxamento das artérias, reverteu o quadro de estresse oxidativo observado no endotélio e reduziu significativamente os índices de pressão arterial dos animais.

Os dados, publicados em artigo recente do Journal of Hypertension, são de um estudo realizado com apoio da FAPESP no Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

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Hipertensão Arterial: confira os cuidados necessários para combater a pressão alta

Quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no último sábado, 26 de abril, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários com a pressão arterial.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Cresce o número de doentes renais entre idosos com diabetes e hipertensão

O diabetes e a hipertensão, somadas ao envelhecimento, são os principais fatores de risco para desenvolver a doença renal crônica (DRC), que afeta um em cada dez adultos no mundo, segundo estudos. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) incita os provedores de saúde a incorporar testes ou marcadores de dano renal em pacientes com alto risco, especialmente diabéticos e hipertensos, e incentivar as pessoas a manter estilos de vida saudáveis.

Este ano, a doença renal crônica e envelhecimento é o tema do Dia Mundial do Rim, que acontece no dia 13 de março, promovido pela Sociedade Internacional de Nefrologia e a Federação Internacional de Fundações do Rim.

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Treinamento em piscina aquecida ajuda a controlar hipertensão resistente

A prática de atividade física em piscina aquecida pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento de pacientes com hipertensão resistente, mostrou uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP).

O estudo randomizado foi feito com 32 voluntários cuja pressão arterial permanecia alta apesar da terapia feita com três ou mais classes de medicamentos. Após 12 semanas, o grupo submetido ao protocolo de treinamento não apenas havia atingido patamares considerados ideais de pressão arterial como também apresentou redução dos hormônios responsáveis pela vasoconstrição e tensão dos vasos sanguíneos.

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Hipertensão atinge 24,3% da população adulta

Quase um quarto dos brasileiros adultos tem de enfrentar a hipertensão, mas o maior controle da doença tem diminuído fortemente o número de complicações ligadas à doença, que chegaram em 2012 ao menor patamar dos últimos 10 anos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizada a primeira pesquisa.

Por outro lado, o número de pessoas que precisou ser internado na rede pública caiu 25% nos últimos dois anos. Em 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 154.919 internações decorrentes de complicações da hipertensão; em 2011, o número ficou em 136.633 e foi a 115.748 em 2012. Com isso, o Ministério da Saúde registrou a menor taxa de pessoas internadas para 100 mil habitantes nos últimos 10 anos. A taxa passou de 95,04 em 2002 para 59,67 no ano passado.

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Se não for tratada da maneira correta, pressão alta pode causar danos irreversíveis à saúde

A hipertensão ou pressão alta é uma doença sorrateira, que acomete homens e mulheres de todas as faixas etárias. O problema é caracterizado pela elevação dos níveis tensionais no sangue e geralmente está acompanhado por enfermidades como obesidade, sedentarismo ou problemas cardíacos, por exemplo. “Ele ataca silenciosamente, muitas pessoas nem sabem que têm o problema. Os sintomas mais comuns durante uma crise são a cefaleia, mal estar, cansaço, falta de ar, dor no peito e visão turva”, explica o cardiologista e chefe do Centro de Cuidados Coronarianos do Hospital Federal do Andaraí/RJ, Geraldo Chedide.

Em uma crise hipertensiva, nem sempre todos esses sintomas estão presentes ao mesmo tempo. Se o indivíduo sentir alguma dessas alterações, deve procurar um médico imediatamente para aferir a pressão. “Apesar de ser uma doença silenciosa, a cefaleia da pressão alta é bem característica. Ela é mais matinal e a dor começa na região da nuca. Normalmente a pessoa já acorda com ela. Quando a hipertensão está em níveis mais altos, a pessoa sente fortes tonturas, fica com a visão turva e vendo pontos luminosos”, explica. O médico diz ainda que o cansaço é um sintoma comum e que deve ser levado em conta.

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Estudo investiga distúrbios do sono associados à acromegalia

Os distúrbios respiratórios do sono (DRS) em pessoas com acromegalia — síndrome causada em adultos pelo aumento da secreção do hormônio do crescimento — são mais comuns em pacientes mais velhos, obesos e com hipertensão arterial sistêmica. “Os distúrbios respiratórios do sono estão associados de forma independente com a idade, maior pressão arterial diastólica e menor distensibilidade da artéria carótida”, relata a fisioterapeuta Aline Cecília Silva Amaro, que pesquisou o assunto em seu doutorado na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

“A acromegalia está associada com o surgimento de complicações cardiovasculares, pulmonares, metabólicas e neoplasias que cursam com aumento da mortalidade, redução da expectativa de vida e considerável impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes”, explica a fisioterapeuta. As complicações respiratórias, por sua vez, são resultantes das alterações anatômicas causadas pela síndrome nos ossos e tecidos moles do crânio e da face, mucosa respiratória, cartilagens, volumes pulmonares, geometria da caixa torácica, além da própria atividade dos músculos respiratórios.

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Atividade física antes dos 40 ajuda a prevenir hipertensão na menopausa

Especialistas em cardiologia estimam que até 80% das mulheres podem se tornar hipertensas após a menopausa. Para prevenir o problema, a prática de exercícios físicos precisa ser incluída na rotina por volta dos 40 anos de idade, muito antes da última menstruação acontecer.

O alerta foi feito pela pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Angelina Zanesco, que coordena uma pesquisa cujo objetivo é desvendar os mecanismos biológicos responsáveis pelo aumento da pressão arterial feminina nessa faixa etária.

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