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Saúde Especialistas alertam: hipertensão arterial também ocorre na infância. Alerta é feito no Dia Mundial da Hipertensão Arterial, comemorado hoje

Embora a hipertensão arterial seja doença de maior prevalência em adultos, afetando cerca de 30% da população brasileira, o presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Jorge Afiune, advertiu que a pressão alta também ocorre na infância.

Segundo Afiune, por não ser prevalente em crianças, a doença, às vezes, não é rotineiramente investigada. “Isso pode trazer retardos diagnósticos em menores que tenham problemas que podem ser corrigidos ou, até mesmo, começar tratamentos para permitir que essa hipertensão seja controlada antes de se tornar mais grave no futuro”.

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Especialistas mostram como prevenir a hipertensão arterial. Doença mata 400 brasileiros por ano

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta quarta-feira (26), especialistas lembram que esse tipo de doença crônica é silenciosa na fase inicial e não mostra sinais muito claros para levar o paciente a buscar ajuda médica. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial ou pressão alta é considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, com registro de 400 óbitos por ano. A doença afeta 32% da população adulta no mundo, o que representa mais de 1 bilhão de pessoas.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal. O cardiologista Alexandre Scotti, responsável pelo setor no Hospital Badim, comentou que o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial serve de alerta para conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. Ele observou que a hipertensão constitui um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, disse ser fundamental o paciente monitorar sua condição, sempre aferindo a pressão e mantendo os exames preventivos em dia.

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Estimulação transcraniana reduz a pressão arterial de hipertensos resistentes, aponta estudo

Encontrar alternativas não farmacológicas para ajudar no controle da hipertensão arterial resistente tem sido a meta de muitos grupos de pesquisa. E um estudo recentemente publicado na revista Frontiers in Cardiovascular Medicine indica que a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) pode ser uma opção.

Como o nome sugere, a doença é refratária aos tratamentos farmacológicos disponíveis. Os pacientes tomam três ou mais classes de medicamentos anti-hipertensivos por dia – em geral na dose máxima –, mas ainda assim convivem com níveis pressóricos elevados e têm risco elevado de complicações cardíacas, vasculares e cerebrais.

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Doenças renais podem ser prevenidas com hábitos saudáveis

O corpo humano é uma “máquina” perfeita, resultado de uma sintonia fina entre sistemas, células, nervos, órgãos e inúmeros outros componentes que mantêm o pleno funcionamento de toda essa engrenagem. E assim como as máquinas reais, o corpo depende de cuidados para ampliar sua vida útil, algo conseguido apenas com cuidados preventivos. Foi o que aprendeu Jorge Carlos Barroso, 46, paciente do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública do Governo do Ceará.

O metalúrgico tinha apenas 26 anos quando descobriu um grave problema renal, consequência de um outro mal até então desconhecido, a pressão alta. Ainda jovem, Jorge descobriu que seria necessário um transplante para voltar a ter uma vida normal. “Eu era muito novo quando descobri a doença. Meus pais ficaram muito tristes, pois foi tudo muito rápido e, naquela época, o acesso aos tratamentos ainda era difícil. Em 2001, graças a Deus, consegui um transplante”, relembra.

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A melhor opção é escolher não exagerar no sal

São tantas as opções atualmente e tantas informações sobre benefícios e malefícios do sal que fica até difícil saber o que levar para casa. Tem gente que usa o sal rosa do Himalaia. Há ainda quem diga que prefere o sal light e sal rosa juntos, afirmando que o light tem menor teor de sódio e o rosa, mais minerais.

Para a costureira Kaline Burlamaque, de 32 anos, o sal refinado é a melhor opção já que, segundo ela, cabe no orçamento da família. Já a nutricionista Leiliane Xavier, de 32 anos, usa a mesma opção de compra, mas escolheu uma alternativa para deixar as preparações em casa mais saborosas e saudáveis. “Eu uso sal de ervas caseiro! Mais saudável já que reduz o teor de cloreto de sódio para temperar e dar sabor aos alimentos”,  defende.

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Programa rastreia hipertensão em países emergentes

A pesquisadora brasileira Eugênia Velludo Veiga, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, e sua colega canadense Lyne Cloutier, da Université du Québec à Trois-Rivières (UQTR), trabalham no projetoRastreamento da hipertensão arterial em países emergentes para reduzir os problemas cardiovasculares no Brasil, Haiti e Camarões. No Brasil, o objetivo é construir um banco de dados nacional que reflita de fato os valores da pressão arterial na população brasileira. Para isso, os pesquisadores já iniciaram os trabalhos com a fase preliminar do projeto que ocorreu em abril deste ano, junto à Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorada no dia 26 de abril.

Durante essa Campanha Nacional, colocaram em prática projetos elaborados especificamente para três cidades brasileiras: Ribeirão Preto, Franca e São Paulo. Antes de colocá-los em prática, a pesquisadora informou que realizaram treinamentos por videoconferência, principalmente para atualizar os profissionais que medem a pressão arterial, em especial quanto aos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Também lembraram de cuidados extras que se deve ter, como a calibração dos aparelhos.

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Aspectos emocionais afetam tratamento da hipertensão

Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam na saúde física, mas não tem conhecimento que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão. O estudo também aponta que apoio familiar e dificuldade de adaptação a dietas e exercícios são barreiras. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados no trabalho do pesquisador André Almeida de Moura.

De acordo com Moura, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “Entre os entrevistados, 42% não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebe que a família não está colaborando com o tratamento.”

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Doenças Crônicas não transmissíveis – Hipertensão

De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa. Está hipertenso quem tem a pressão arterial constantemente igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente quando nossas artérias perdem a capacidade de contrair e dilatar, por algum tipo de resistência.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Hipertensão Arterial: confira os cuidados necessários para combater a pressão alta

Quase um quarto da população adulta brasileira é hipertensa, de acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, comemorado no último sábado, 26 de abril, tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os cuidados necessários com a pressão arterial.

A diretora do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que para evitar o problema responsável por provocar infarto, derrame e outras complicações, é preciso manter medidas simples de prevenção, como adotar uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente. “Alimentação diversificada, redução do sal dos alimentos, tanto no preparo quanto, também, na escolha dos alimentos industrializados. Verificar sempre, também, a composição dos alimentos, sempre preferindo os alimentos com menor teor de sal. O estímulo à prática da atividade física regular. Então, 30 minutos de caminhada diariamente”.

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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