Ter uma garrafinha d’água a tiracolo representa um benefício duplo: primeiro, o hábito garante um bom nível de hidratação, algo muito importante em termos de saúde; segundo, evita o consumo excessivo de materiais descartáveis, um ponto positivo em termos de sustentabilidade.
Projeto ensina sobre microrganismos a estudantes da rede pública
Com olhares atentos e cheios de expectativa, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Flamboyant, em Porto Velho, estiveram frente a frente com a ciência. O que poderia ser apenas uma caixa de papelão aos poucos vai se transformando em um universo de possibilidades, diante da curiosidade e da presença de microrganismos nas mãos das crianças. A ideia de levar um pouco da rotina de estudos do Laboratório de Microbiologia da Fiocruz Rondônia para a sala de aula, em escolas públicas, surgiu diante de uma grande necessidade: popularizar a ciência e disseminar cada vez mais cedo entre os pequeninos o saber científico produzido dentro das instituições de pesquisa.
O Ateliê mãos sujas e mãos limpas é desenvolvido como projeto integrante das atividades de Divulgação Científica da Fiocruz Rondônia e foi contemplado em Chamada Interna de apoio financeiro para a realização de atividades na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorreu entre os dias 4 e 8 de outubro de 2021. O projeto é desenvolvido em algumas etapas. Na primeira, os estudantes participam de uma aula sobre a existência dos microrganismos presentes nas mãos e sobre os locais que eles habitam no meio ambiente. Um painel didático foi elaborado especialmente para esse momento. Em seguida, os participantes são convidados a assistir a um vídeo sobre a importância de lavar as mãos. Após o vídeo, os estudantes recebem orientações sobre higiene e como fazer a lavagem correta das mãos para prevenir doenças, além de conhecerem os “bons e maus” microrganismos, sempre envolvidos numa apresentação dinâmica e linguagem acessível às crianças.
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Idealizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o jogo Hiji Sushi foi o vencedor da categoria de jogos digitais do Concurso Rebeldias, promovido pela Rede Brasileira de Estudos Lúdicos (Rebel). O resultado da premiação foi anunciado no dia 23 de outubro, no encerramento da oitava edição do Fórum Acadêmico de Estudos Lúdicos (Fael 8).
O projeto foi desenvolvido pelos pesquisadores Tânia Zaverucha do Valle, do Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia, e Gabriel Limaverde Sousa, do Laboratório de Esquistossomose Experimental, em parceria com Thiago Santos Magalhães, responsável pelo design e programação. A iniciativa contou ainda com a colaboração de Rafael Augusto Ribeiro e Beatriz de Lima Furtado, responsáveis pela arte.
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Se você não lava as mãos antes de comer, não deixe de ver essa imagem compartilhada na internet por uma especialista em microbiologia.
A professora americana Tasha Surm criou uma prova gráfica da presença de micróbios nas mãos de seu filho de oito anos.
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