Tag Archives: Hepatites Virais

Embalagem de autoteste de HIV fica mais discreta para incentivar uso

Ele é de fluido oral e seu resultado é obtido em 20 minutos

Nos próximos meses, os serviços públicos de saúde de todo o país e organizações da sociedade civil parceiras do Ministério da Saúde receberão o autoteste de HIV em nova embalagem, menor e discreta. A atualização visa ampliar o diagnóstico da infecção, garantindo o tratamento no tempo certo, e consequentemente eliminando a transmissão.

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Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos. Vacinas contra hepatite, difteria e tétano estão no calendário

O continente americano e o Brasil estão envelhecendo mais rápido do que a média mundial, e a ampliação do acesso dos idosos à vacinação é um dos instrumentos para a garantia de uma velhice saudável e autônoma, alertam especialistas que discutiram os calendários de rotina de vacinação da terceira idade na Jornada Nacional de Imunizações. Além de hábitos saudáveis, estar vacinado evita que infecções causem estresse no organismo e desencadeiem problemas que podem até mesmo se tornar crônicos. 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completou 50 anos neste mês, oferece um calendário específico para essa população. Além das vacinas contra hepatite B e difteria e tétano, que são recomendadas desde a infância e podem ser administradas também nas faixas etárias superiores, idosos acamados ou em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

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Os misteriosos surtos de hepatite em crianças na Europa e nos EUA

Autoridades de saúde em quatro países europeus e nos Estados Unidos estão investigando registros de hepatite em crianças.

Casos de hepatite, ou inflamação do fígado, foram relatados na Dinamarca, Irlanda, Holanda, Espanha e EUA. E as autoridades de saúde do Reino Unido disseram, na semana passada, ter detectado mais casos do que o normal da infecção entre crianças.

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Concluído o maior mapeamento da diversidade genética do vírus da hepatite B

O mais completo levantamento da diversidade genética dos vírus da hepatite B já realizado no Brasil mostra que a pluralidade de origens da população brasileira se reflete também nos microrganismos que circulam no país. Liderado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o estudo é resultado da parceria entre onze laboratórios e instituições de pesquisa de todas as regiões, com apoio do Ministério da Saúde. Mais de mil amostras foram analisadas, referentes a casos crônicos de hepatite B registrados em mais de cem cidades de 24 estados e no Distrito Federal. Os resultados apontam que os casos brasileiros estão relacionados a sete dos dez genótipos do vírus da hepatite B identificados no mundo. A distribuição das variantes virais muda significativamente de uma região para outra e, até mesmo, de um estado para o outro. Os resultados foram publicados na revista científica Journal of General Virology.

Coordenadora do estudo, a chefe do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, Elisabeth Lampe, explica que os vírus da hepatite B evoluíram junto com as populações humanas. Dessa forma, a distribuição geográfica das diferentes variantes genéticas – nomeadas por letras de A até J – está relacionada às origens das populações, sendo impactada pelas migrações e pelos deslocamentos populacionais. “O Brasil apresenta um cenário muito diferente dos outros países da América do Sul, onde o genótipo F do vírus da hepatite B – mais associado às populações americanas nativas – é predominante. No território brasileiro, vemos grande presença de genótipos associados com populações europeias e africanas, e chama atenção a ampla variação regional”, ressalta a pesquisadora.

Na literatura científica, apenas um trabalho, realizado no Canadá, apontou a presença de oito genótipos do vírus da hepatite B circulando em um mesmo país – um a mais do que o que acaba de ser verificado no Brasil. “Em comum, temos dois países continentais, com populações formadas por imigrantes de diferentes nacionalidades”, comenta Francisco Mello, pesquisador do Laboratório de Hepatites Virais do IOC e coautor do estudo. “No Brasil, conseguimos observar a presença de sete genótipos virais em um único estado: São Paulo, que além de ser o estado mais populoso da federação é formado por diversas comunidades de imigrantes e atrai um grande fluxo de visitantes internacionais”, completa.

O Laboratório de Hepatites Virais do IOC atua como referência nacional em Hepatites Virais junto ao Ministério da Saúde, e o esforço para traçar o mapa da diversidade genética do vírus da hepatite B no país foi realizado em resposta a uma demanda do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Aids e Hepatites Virais. Estudos anteriores traziam dados limitados a algumas regiões do país e o trabalho mais abrangente produzido até então continha amostras de apenas nove estados – agora apenas Piauí e Rio Grande do Norte não foram incluídos na pesquisa. Para realizar o levantamento, os cientistas estabeleceram uma rede chamada de Grupo Brasileiro de Pesquisa em Hepatite B, com a participação de nove laboratórios públicos, com representação das cinco regiões do Brasil. Com financiamento do Ministério da Saúde, as unidades foram equipadas e receberam treinamento para realizar os testes de genotipagem que permitiram construir o mapa nacional de circulação do vírus. Em sete estados, esta é a primeira vez que os genótipos do vírus da hepatite B passam a ser conhecidos: no Amapá, Roraima, Ceará, Paraíba, Sergipe e Espírito Santo este tipo de investigação nunca havia sido realizado.

“Com essa grande colaboração, conseguimos obter e analisar mais de mil amostras, não apenas das capitais, mas também de dezenas de cidades do interior. Em grande medida, a origem das amostras reflete a distribuição da população brasileira no território nacional. Por isso, obtivemos um mapeamento abrangente e representativo da distribuição geográfica dos vírus da hepatite B”, destaca Elisabeth.

Genótipos predominantes
Identificado em quase 59% dos casos analisados, o genótipo A do vírus da hepatite B foi o mais frequente no Brasil. Com perfil de distribuição considerado global, essa variante viral é encontrada com mais frequência no Norte da Europa, América do Norte e África Subsaariana, e foi predominante na maioria dos estados do Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Em segundo lugar, o genótipo D foi detectado em 23% dos casos no país. No entanto, essa variante viral – que também apresenta distribuição global, mas é associada principalmente com populações da Europa, Mediterrâneo e Oriente Médio – foi majoritária na região Sul, respondendo por cerca de 80% dos registros. Ligado às populações indígenas americanas, o genótipo F foi o terceiro mais frequente no levantamento nacional, com 11% dos casos. Porém, observando apenas o Nordeste, ficou em segundo lugar (cerca de 23% dos registros na região).

Com distribuição geográfica internacional conhecidamente mais restrita, os vírus B, C, E e G foram encontrados em baixo número de ocorrências. Associado à África Ocidental, o genótipo E respondeu por 1,8% das infecções, enquanto o genótipo G – identificado em alguns países das Américas e Europa – foi identificado em 1,3%. Ambos ligados a populações asiáticas, os genótipos B e C alcançaram apenas 1% dos casos analisados. “É interessante notar que, em São Paulo, esses genótipos raros no país responderam por 12% das amostras, refletindo o caráter cosmopolita do estado”, pontua Francisco. Um dos estados que tiveram o perfil genético dos vírus mapeados pela primeira vez, o Ceará apresentou um resultado surpreendente: foi o único do país a apresentar predominância do genótipo F, identificado em aproximadamente 53% das infecções. “Historicamente, moradores do Ceará se deslocam para áreas isoladas da região amazônica em busca de trabalho, o que pode explicar um contato mais frequente com populações indígenas e a maior presença dessa variante viral no estado”, acrescenta o pesquisador.

Contribuição para a vigilância
Segundo os cientistas, o mapeamento dos perfis genéticos dos vírus da hepatite B no Brasil deve contribuir para o controle da doença no país. “Esses dados são importantes para a chamada vigilância molecular, que é baseada na análise do genoma viral. Por exemplo, a detecção da introdução ou da maior disseminação de determinada variante viral em uma região pode indicar a necessidade de reforço nas medidas de prevenção da doença, especialmente a vacinação”, explica Elisabeth. Ela afirma também que a relação da variabilidade genética dos vírus com a progressão da doença tem sido investigada em diversos estudos. “Algumas pesquisas apontam que o genótipo viral pode influenciar no desenvolvimento de formas crônicas da hepatite B e na resposta ao tratamento. Até o momento, os dados não são suficientes para justificar alterações nas condutas terapêuticas, mas o conhecimento sobre a diversidade genética dos vírus no Brasil pode ter ainda mais aplicações no futuro”, completa.

O vírus da hepatite B é transmitido principalmente em relações sexuais. Além disso, o contágio pode ocorrer por via sanguínea, incluindo compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam. A infecção também pode ser passada da mãe para o filho, durante a gestação, o parto ou a amamentação. O vírus afeta principalmente o fígado e a maioria dos pacientes apresenta quadros agudos, que podem ser assintomáticos ou ter sintomas como enjôo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados. No entanto, 5% a 10% das pessoas infectadas evoluem para formas crônicas da doença, com duração maior do que seis meses e possibilidade de complicações como cirrose e câncer no fígado.

Dia Mundial de Luta
A data de 28 de julho é declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, com o objetivo de aumentar a conscientização entre a população e o engajamento dos países no enfrentamento destas doenças. Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, foram diagnosticados 42,8 mil novos casos de hepatites virais no Brasil, sendo aproximadamente 14 mil casos de hepatite B. Elisabeth destaca que o diagnóstico tardio é um dos desafios no enfrentamento do agravo. “Na maioria dos casos, a hepatite B é uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas antes do desenvolvimento das complicações crônicas. Por isso, é fundamental realizar o teste, que é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS)”, enfatiza Elisabeth.

Os cientistas ressaltam que a infectividade do vírus da hepatite B é maior que a do HIV, mas é possível evitar a doença com a vacinação e outras medidas de proteção. “Atualmente, a vacina contra hepatite B faz parte do calendário de imunização infantil e está disponível para toda a população até 49 anos nos postos de saúde. Portanto, é fundamental que todos procurem se vacinar”, afirma Francisco. Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, seringas e agulhas são outras ações importantes para prevenir o contágio. Os exames para detectar a infecção também devem ser realizados no pré-natal e, em caso positivo, há recomendações médicas especiais para o parto e a amamentação com objetivo de evitar a transmissão para o bebê.

Artigo: Lampe et al. Nationwide overview of the distribution of hepatitis B virus genotypes in Brazil: a 1000-sample multicentre study. Journal of General Virology 2017; 98: 1389-1398

Ministério da Saúde vai oferecer novo tratamento para hepatite C

Todos os pacientes diagnosticados serão incluídos na nova cobertura, independentemente do grau de avanço da doença

O Ministério da Saúde vai oferecer um novo tratamento para todas as pessoas diagnosticadas com hepatite C, independentemente do grau de comprometimento do fígado.

Os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir ou simeprevir, que apresentam cura de cerca de 90%, estarão disponíveis nas unidades básicas de saúde, conforme solicitado pelos estados. Há 135 mil pessoas diagnosticados com hepatite C no País.

O atendimento será feito conforme a gravidade da doença. O comprometimento do fígado varia de F0 a F4. A fila dos casos diagnosticados F3 e F4 acabará neste semestre. Até o primeiro semestre de 2018, os diagnosticados com F2 serão plenamente atendidos. Os demais serão contemplados integralmente no período de dois anos.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27), véspera do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A ampliação da oferta de tratamento para todos será possível devido à mudança na modalidade de compra do Ministério da Saúde. A pasta condicionará o pagamento à indústria farmacêutica do tratamento à comprovação da cura do paciente.

O novo modelo tem como referência experiências de compras adotadas, por exemplo, na Austrália e em Portugal. A negociação é que, como ocorreu em outros países, o valor por tratamento caia de U$ 6,9 mil para U$ 3 mil, possibilitando a inclusão de até três vezes mais pessoas do que as atendidas atualmente no SUS.

Mais medicamentos

O Ministério da Saúde anunciou ainda a incorporação de mais medicamentos: a combinação 3D (Ombitasvir, Paritaprevir, Ritonavir e Dasabuvir). As novas inclusões oferecem mais possibilidades para o tratamento e possibilitam a cura superior a 90%.

Em 2016, o Brasil registrou 42.830 casos de hepatites virais. Os dados fazem parte do novo Boletim Epidemiológico de Hepatites, que pode ser acessado no site. Na plataforma, é possível, pela primeira vez, acompanhar dados das hepatites de cada município de Brasil, com recortes de raça, cor, sexo, idade.

Números

Em 2016, foram notificados 14.199 casos de hepatite B no Brasil, o que equivale a uma taxa de detecção de 6,9 casos por 100 mil habitantes. A transmissão da hepatite B se dá por sexo desprotegido e sangue contaminado. A vacina disponível no SUS teve sua cobertura ampliada no ano passado e é a melhor estratégia de prevenção contra a doença.

Com relação à hepatite C, foram registrados no ano passado 27.358 casos, o que representa 13,3 casos por 100 mil habitantes. O mesmo patamar de 2015, quando foram notificados 27.441 casos (13,4 casos por 100 mil habitantes). A doença pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado (transfusão de sangue e hemoderivados, sexo desprotegido e compartilhamento e objetos de uso pessoal como agulhas de tatuagem, alicates e tesouras). Não existe vacina contra a hepatite C, mas o tratamento é eficaz e disponível no SUS.

Tratamento

Nos últimos dois anos, foram disponibilizados pelo SUS 57 mil tratamentos para hepatite C. Em um ano de nova gestão, foram entregues 42.366 tratamentos para a doença.

Testagem

Uma das frentes para o combate às hepatites é a oferta de testes rápidos no SUS. Em 2016, foram distribuídos 8,6 milhões de testes de hepatite B e C. Para 2017, a expectativa é que sejam encaminhados aos estados 12 milhões de testes.

PR – Saúde alerta para cuidados com as hepatites virais

Dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) mostram que desde 2007 o Paraná vem diminuindo a incidência de casos de hepatites virais. Entretanto, os números ainda assustam. Nos últimos três anos, 9557 casos de hepatite A, B e C fora registrados no Paraná. A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 1.5 milhão de pessoas sofram destas doenças no país e apenas 20% delas sabem que estão doentes.

“As hepatites virais representam uma importante questão de saúde pública. O Paraná oferece capacitações constantes aos profissionais de saúde e testes rápidos em eventos e nas unidades de saúde dos 399 municípios do estado para identificar e tratar adequadamente essa doença”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde, Julia Cordellini.

As hepatites virais são doenças infecciosas causadas por vírus, os quais se alojam especialmente no fígado. Dentre os cinco tipos existentes da enfermidade, três são os que mais se destacam por seus efeitos sobre a população: A, B e C.

A hepatite A é a que possui o menor número de registros de casos. No Paraná foram apenas 43 em 2016. O baixo índice se dá pelo desenvolvimento dos programas de saneamento básico e melhorias nas condições de higiene, pois sua transmissão se dá pelo contato com alimentos e fezes contaminadas. Saúde alerta para cuidados com as hepatites virais

Já as hepatites B e C são mais graves e sua transmissão acontece pelo contato com secreções e fluidos corporais, por via parenteral (ou seja, que vão direto na corrente sanguínea, como transfusões de sangue e compartilhamento de agulhas). Em 2016, o estado registrou 1728 casos de hepatite B e 1222 de hepatite C (uma diminuição de 6,2% e 14,9% em comparação com o ano anterior, respectivamente).

O coordenador do Programa Estadual de Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, Francisco dos Santos, salienta que o vírus da hepatite B é um dos mais resistentes e, em situações normais de temperatura, pode sobreviver até uma semana na superfície de utensílios como agulhas e alicates de unhas.

“As hepatites B e C são as mais preocupantes. Ambas podem levar a problemas sérios como cirrose e câncer de fígado. É importante que as pessoas façam o teste rápido, que leva apenas 30 minutos para se ter o resultado, e caso seja positivo, procurem o mais rápido possível uma unidade de saúde”, afirmou Santos.

SINTOMAS – De modo geral, as hepatites virais são assintomáticas, ou seja, uma pessoa que esteja com a doença provavelmente não vai ter sintomas aparentes. Por isso, especialistas dizem que esta é uma doença silenciosa.

Entre os mais comuns estão febre baixa, fadiga, mal estar, náuseas, dor abdominal, falta de apetite, icterícia (a pele fica com coloração amarelada), urina escura e fezes esbranquiçadas.

Dados do Ministério da Saúde mostram que atualmente cerca de 800 mil brasileiros possuem o vírus da hepatite B, sendo que desses, 70% não apresentam os sintomas da doença e 5% a 10% das pessoas desenvolvem a forma crônica da hepatite B.

Estudos apontam que quando o tratamento é iniciado de maneira precoce, as chances de cura total estão entre 90% e 95% nos casos de hepatite B e entre 70% e 80% nos casos de hepatite C.

TRATAMENTO – O tratamento, feito com retro antivirais, varia de paciente para paciente, levando em consideração seu histórico de doenças e se possui alguma outra enfermidade. Os medicamentos são oferecidos gratuitamente a toda a população pelo Sistema Único de Saúde.

Como prevenção, o Governo do Estado oferece ainda a vacina contra a hepatite B. Para a proteção contra esta doença, são necessárias três doses, com intervalos regulares. Desde o começo do ano, esta vacina não possui mais público prioritário e pode ser tomada por qualquer pessoa, independente de idade, sexo e condição de vulnerabilidade.

COMEMORAÇÃO – No dia 28 de julho comemora-se o Dia Mundial de Combate às Hepatites. Para celebrar esta dada, a Sesa, em parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o Sistema Social do Comércio (SESC) e o Instituto Paranaense do Fígado, promovem um evento para conscientizar a população de Curitiba.

Uma tenda, instalada na Praça Rui Barbosa, realizará testes rápidos para hepatites B e C, distribuição de materiais educativos, orientação e aconselhamento para as pessoas que tiverem resultado positivo. O atendimento vai das 9h30 às 16h30.

Brasil sedia Cúpula Mundial de Hepatites em novembro

A Cúpula Mundial de Hepatites (CMH) – ou World Hepatitis Summit – é um encontro global bianual que tem por objetivo intensificar o progresso da agenda sobre as hepatites virais. Iniciativa conjunta entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial contra as Hepatites (World Hepatitis Alliance/WHA), o evento é realizado em colaboração com um país anfitrião diferente a cada edição.

São Paulo foi escolhida para sediar a segunda edição da CMH – entre os dias 1º e 3 de novembro de 2017 – graças ao reconhecido protagonismo do Brasil no enfrentamento às hepatites virais. A primeira edição da CMH foi realizada em Glasgow, na Escócia, em setembro de 2015.

O grande encontro reunirá governos, formuladores de políticas, especialistas em saúde pública e representantes da sociedade civil para debater formas originais de implementar a Estratégia Global do Setor de Saúde contra as Hepatites Virais (GHSS) – e de alcançar o objetivo maior de eliminar as hepatites virais como ameaça à saúde pública até 2030. Mais informações sobre esses Focos Estratégicos no Programa da Cúpula Mundial de Hepatites 2017 estão disponíveis no site da Cúpula: http://www.worldhepatitissummit.org/pt/2017/p%C3%A1gina-inicial

Para a diretora do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, a Cúpula Mundial de Hepatites “é o momento certo para debatermos as estratégias de combate à doença, que é urgente”. Segundo a diretora, “os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas nos convidam a participar desse momento – e por isso contamos com o seu apoio e com o apoio de seu país, de seu estado, de sua cidade, de sua organização”.

BRASIL – O país está na vanguarda da prevenção e tratamento da doença. Desde 2015, o Brasil incorporou quatro novos medicamentos revolucionários para o tratamento da hepatite C. Com essa nova tecnologia, diminuem-se os efeitos colaterais e o tempo de tratamento. Em menos de dois anos, o Brasil já tratou cerca de 50 mil pessoas, elevando a taxa de cura da doença de 60% para mais de 90%.

DOENÇA SILENCIOSA – As hepatites virais são silenciosas, mas seus números dizem muito. No mundo todo, 1,4 milhão de pessoas morrem todos os anos em decorrência delas.

Juntas, as hepatites B e C são a causa de mais de 80% dos casos de câncer de fígado no mundo. No Brasil, são mais de 500 mil casos.

INSCRIÇÕES – A Cúpula Mundial de Hepatites abriu a inscrição de trabalhos – convidando indivíduos, grupos e organizações a apresentarem suas contribuições originais (incluindo pesquisas científicas, sociais e comunitárias, programas, produtos e políticas) e a explicar como estas contribuem ou poderão contribuir para a resposta às hepatites virais em seus países, regiões ou comunidades.

Os autores que tiverem seus trabalhos aprovados serão convidados a apresentá-los na Cúpula Mundial de Hepatites.

O prazo para a inscrição de trabalhos se encerra em 1º de maio de 2017. Os trabalhos estão limitados a 500 palavras; os títulos estão limitados a 30 palavras. Resumos acadêmicos/de pesquisa e descrições de inovações são bem-vindos. Saiba mais em: http://www.worldhepatitissummit.org/pt/2017/p%C3%A1gina-inicial

O QUÊ: Cúpula Mundial de Hepatites 2017
QUANDO: 1º a 3 de novembro
ONDE: World Trade Center, São Paulo

MAIS INFORMAÇÕES:
Assessoria de Comunicação do Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde: 3316-7624
Grace Perpetuo: graceperpetuo@aids.gov.br

Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais
Conheça também a página do DIAHV no Facebook:
https://www.facebook.com/ISTAidsHV

 

MS realiza reunião do plano de enfrentamento às hepatites para o Norte

A reunião foi organizada pela Diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken, com o objetivo de ouvir os representantes da região amazônica para a elaboração de estratégias que permitam executar o plano de ação para o enfrentamento das hepatites virais na Região Norte do Brasil, com enfoque na hepatite Delta.

A proposta do plano foi apresentada pelo técnico do DIAHV Elton Carlos, com foco direcionado para a vigilância epidemiológica, prevenção, assistência e articulação com a sociedade civil, além de forte empenho em comunicação, para levar informações à população.

O plano pretende mapear a oferta de serviços de saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento; identificar o itinerário terapêutico para ações efetivas; e incrementar ações para a vigilância epidemiológica das hepatites B, C e D; incentivar a ampliação da cobertura vacinal e estimular ações para reduzir a transmissão vertical da hepatite B é outro item relevante das ações que estão sendo planejadas.

Ao final dos trabalhos, a equipe definiu a composição do grupo de trabalho que irá participar do projeto. O próximo encontro está previsto para ocorrer no mês de maio, e terá como objetivo a discussão de ações a serem elaboradas pelos Estados, visando reforçar a construção coletiva de todo o plano. O grupo acordou que a intenção é dar início às ações no segundo semestre de 2017.

PARTICIPANTES – Participaram da reunião Raimunda Formiga, do Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI); Wornei Braga, da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado, de Manaus; Nelson Roberto Guedes, da Coordenação Estadual de IST/Aids e Hepatites Virais do Acre; Maria Cisalpina Cantão, da Coordenação Estadual de Hepatites Virais do Pará; Edna Maria Gonçalves, do Serviço de Assistência Especializado (SAE) do Acre; Lucieli Chaves, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP); Josana Figueiredo, da Coordenação Estadual de Hepatites Virais do Amazonas; e integrantes do corpo técnico da área de hepatites virais do DIAHV.

Mais Informações

Você sabe diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

Hoje, 28 de julho, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites. Para marcar a data o Blog da Saúde fará uma série de matérias especiais sobre o assunto. Para começar, você sabe quais são os tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?

A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.

É importante lembrar que toda mulher grávida precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar a hepatites, a aids e a sífilis, pois esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão de mãe para filho.

 

 

HEPATITE A

A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”.

Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Geralmente, não apresenta. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.

HEPATITE B

A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (HBV).

Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.

HEPATITE C

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.

Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.

HEPATITE D

A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.

Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.

HEPATITE E

A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.

Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-HEV. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.

As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.

Especialistas debatem as hepatites virais no Brasil e na América Latina

O perfil das hepatites virais no Brasil e na América Latina e a avaliação das medidas de prevenção destas doenças são os principais temas debatidos na reunião do Conselho de Prevenção da Hepatite Viral (VHPB), grupo internacional composto por representantes da Organização Mundial de Saúde, Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos e União Europeia, com sede na Universidade da Antuérpia (Bélgica).

Intitulado “Prevenção e controle das Hepatites Virais no Brasil e em outros países Latino-Americanos, as lições aprendidas e caminho a seguir”, o encontro reúne, até esta sexta-feira (21), em Brasília, representantes dos Estados Unidos, da Europa, de países latino-americanos e os coordenadores estaduais dos comitês técnicos de hepatites virais do Brasil, sob a coordenação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Hepatologia e Organização Pan Americana de Saúde (Opas).

Durante a abertura do encontro, na noite de ontem (19), o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, destacou o trabalho realizado pelo Brasil na prevenção das hepatites virais. O diretor citou a incorporação da Terapia Tripla (uso dos primeiros antivirais no mercado, com acesso amplo a estes medicamentos).

Das 26 mil pessoas em tratamento para a hepatite B e C, atualmente no Brasil, cerca de seis mil já utilizam a terapia tripla. A expansão da faixa etária da cobertura de vacinação contra a hepatite B, para 49 anos; a oferta de testes de triagem das hepatites B e C na rede pública, e, ainda a ampliação do diagnóstico e prevenção da transmissão vertical das hepatites B e C no Projeto Rede Cegonha, também foram abordados pelo diretor, durante a abertura do evento.

Também participaram da abertura do evento o representante da Organização Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial de Saúde/OPAS, Joaquin Molina; o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia; o presidente do Instituto de Doenças Infecciosas e Vacinas da Universidade de Antuérpia, Pierre Van Damme, e Diretor de DST/Aids, Hepatites e Tuberculose da Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS/OMS Washington, Massimo Ghidinelli.

O encontro tem como principal objetivo instrumentalizar os serviços públicos de saúde em diversos países para o enfrentamento das hepatites virais que são consideradas endemias mundiais. O VHPB se reúne duas vezes por ano em diferentes países para discutir o histórico de políticas públicas e o enfrentamento de problemas específicos relacionados a hepatites virais. Em 2014, o Brasil foi escolhido como sede do encontro devido aos esforços do país no enfrentamento das hepatites virais, sendo o único país da América Latina que possui políticas públicas para a vacinação, acesso ao tratamento e assistência farmacêutica de alto custo.

Ações do Brasil – Em 2013, o Ministério da Saúde promoveu a ampliação do acesso à vacina contra hepatite B, as pessoas com até 49 anos. A vacina é oferecida, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SU), em qualquer posto da rede pública. A medida beneficia cerca de 150 milhões de brasileiros. Em 2012, mais de 70 milhões de brasileiros se vacinaram contra Hepatite B. A vacinação, que acontece desde 1998, passou a incluir públicos prioritários tais como gestantes, manicures, tatuadores, profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens (75,3% da cobertura vacinal).

O Brasil se destacou no cenário internacional, pela incorporação simultânea dos medicamentos Tenofovir, Adefovir e Entecavir; revisão dos protocolos terapêuticos das hepatites B e C; implementação de testes rápidos para as hepatites B E C; inclusão do Boceprevir e Telaprevir para o tratamento da hepatite C, drogas que fazem parte da mais moderna classe de medicamentos para combater a doença no mundo, com taxa de eficácia de até 80%.

A partir de 2011, o Ministério da Saúde passou a disponibilizar no SUS testes rápidos para Hepatites B e C, com resultados em 30 minutos. Foram investimentos R$ 10,6 milhões para a aquisição de 3,6 milhões de testes oferecidos nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país. Em seguida, os testes foram estendidos às unidades básicas de saúde. No mesmo ano, o Ministério da Saúde ampliou o uso do medicamento interferon peguilhado para início de tratamento.

Cenário mundial – A Organização Mundial de Saúde estima que existam mais de 300 milhões de portadores do vírus da hepatite B e C no mundo, além de bilhões de indivíduos ainda suscetíveis às hepatites de transmissão hídrica, no caso das hepatites A e E. A hepatite Delta, uma forma particularmente severa entre as hepatites virais, atinge populações vulneráveis de regiões mais isoladas da Ásia, África e no Brasil, com maior incidência na Amazônia.

Resolução – O Brasil propôs à Organização Mundial de Saúde (OMS) uma nova resolução, reconhecendo as hepatites como um problema de saúde pública. Entre as recomendações está a necessidade de ações de prevenção, acesso universal ao tratamento de hepatites virais para todo o mundo, diagnóstico e tratamento das hepatites virais. A resolução será apresentada na Assembleia da OMS, em maio desde ano.